O Rio de Janeiro enfrenta uma intensa onda de calor, atingindo pela primeira vez o Nível de Calor 4 (NC4) desde a implementação do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, em 2024. A cidade registrou temperaturas acima dos 40°C, com previsão de continuidade nos próximos dias, agravando a sensação térmica e exigindo medidas emergenciais da prefeitura. O fenômeno tem impactado a rotina dos cariocas, aumentando a busca por locais climatizados e alterando a dinâmica de setores essenciais, como a saúde e o transporte público. Os especialistas alertam para os riscos associados às temperaturas elevadas, especialmente para idosos, crianças e pessoas com doenças pré-existentes, que podem sofrer com desidratação e exaustão térmica.
A sensação térmica em algumas áreas superou os 50°C, tornando a permanência ao ar livre perigosa. O cenário se tornou crítico com a persistência da onda de calor, levando a prefeitura a reforçar alertas e ampliar a estrutura de pontos de resfriamento espalhados pela cidade. O calor extremo tem afetado também a distribuição de energia elétrica, provocando sobrecarga na rede e interrupções temporárias no fornecimento em algumas regiões.
Diante da emergência climática, os serviços de saúde registraram aumento no número de atendimentos relacionados a insolação e desidratação. As unidades de pronto atendimento operam em capacidade máxima, enquanto ambulâncias do SAMU realizam reforço nas ocorrências ligadas ao calor.
Nível de Calor 4: entenda o que significa e os critérios adotados
O Nível de Calor 4 é ativado quando a cidade enfrenta temperaturas extremas, associadas a alta umidade e baixa circulação de ventos, criando uma sensação térmica ainda mais intensa. Esse sistema de alerta foi implementado como parte do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, desenvolvido pela prefeitura do Rio para antecipar impactos e orientar a população sobre medidas preventivas.
O sistema é dividido em cinco níveis, sendo o Nível de Calor 1 a condição climática normal e o Nível de Calor 5 o mais extremo, com risco elevado à vida e impactos generalizados em serviços públicos. O NC4 indica uma situação de grande risco para a saúde pública, exigindo ações emergenciais para minimizar os efeitos do calor sobre a população.
MUNICÍPIO DO RIO ENTROU EM CALOR 4 ÀS 12h35 DESTA SEGUNDA-FEIRA (17/02/2025)
A cidade do Rio de Janeiro entrou em Calor 4 às 12h35 desta segunda-feira, dia 17 de fevereiro de 2025. O Calor 4 caracteriza-se por índices de calor muito alto (40°C a 44°C) com previsão de permanência… pic.twitter.com/g2Mwh1VD10
— Centro de Operações Rio (@OperacoesRio) February 17, 2025
Impactos do calor extremo na cidade
O calor intenso tem causado efeitos diretos em diversos setores da cidade, exigindo adaptações na rotina da população.
- Saúde pública sobrecarregada: Hospitais e unidades de pronto atendimento registram aumento significativo nos atendimentos de pacientes com sintomas de insolação e desidratação.
- Transporte público afetado: O forte calor compromete a operação de trens e ônibus, com falhas mecânicas e desconforto para passageiros.
- Consumo de energia elevado: O uso intensificado de aparelhos de ar-condicionado tem gerado sobrecarga no sistema elétrico, resultando em apagões localizados.
- Aumento da procura por locais climatizados: Pontos de resfriamento públicos registram grande fluxo de pessoas buscando alívio do calor.
Medidas emergenciais adotadas pela prefeitura
Para minimizar os impactos do calor extremo, a prefeitura do Rio de Janeiro implementou diversas ações emergenciais:
- Abertura de pontos de resfriamento: Foram disponibilizados locais climatizados em diversos bairros para que a população possa se abrigar das altas temperaturas.
- Reforço na rede de saúde: Profissionais foram mobilizados para atender à demanda crescente de pacientes afetados pelo calor.
- Suspensão de atividades ao ar livre: Aulas de educação física em escolas da rede municipal foram suspensas ou transferidas para ambientes fechados.
- Distribuição de água: Em pontos estratégicos da cidade, foram instalados postos para distribuição de água potável, garantindo a hidratação da população.
- Campanhas de conscientização: Alertas enviados por SMS e redes sociais orientam os cidadãos sobre os cuidados necessários para enfrentar a onda de calor.
Recomendações essenciais para enfrentar o calor extremo
- Hidratação constante: Beber água regularmente, mesmo sem sentir sede, ajuda a prevenir desidratação e golpes de calor.
- Evitar exposição ao sol nos horários críticos: Entre 10h e 16h, os índices UV são mais altos, aumentando os riscos de queimaduras e insolação.
- Uso de roupas leves e claras: Peças de algodão e cores claras ajudam a reduzir o desconforto térmico.
- Proteção solar: O uso de protetor solar, chapéus e óculos escuros reduz os impactos da radiação solar sobre a pele.
- Atenção especial aos grupos de risco: Crianças, idosos e pessoas com condições de saúde preexistentes devem evitar sair durante os períodos mais quentes do dia.
Histórico de ondas de calor no Rio de Janeiro
As temperaturas extremas têm sido cada vez mais frequentes na cidade, refletindo as mudanças climáticas em curso. Nos últimos anos, o Rio de Janeiro registrou recordes de calor sucessivos:
- Janeiro de 2019: Sensação térmica de 55°C, a mais alta já registrada na cidade até então.
- Novembro de 2020: Temperatura de 43°C, com forte impacto na rede elétrica.
- Fevereiro de 2023: Recorde de 41,8°C, superado pela atual onda de calor.
Pontos de resfriamento e locais climatizados
A prefeitura do Rio de Janeiro disponibilizou diversos espaços públicos climatizados para atender a população durante a onda de calor. Entre os principais locais estão:
- Naves do Conhecimento: Presentes em bairros como Madureira, Penha e Santa Cruz, oferecem espaços climatizados com acesso livre.
- Bibliotecas públicas: Ambientes refrigerados estão disponíveis para estudo e abrigo do calor.
- Centros de saúde: Algumas unidades de saúde da rede municipal abriram suas salas de espera climatizadas para receber a população.
- Parques urbanos com áreas de sombra: O Parque Madureira e o Campo de Santana são exemplos de espaços com amplas áreas verdes que oferecem alívio térmico.
Previsão para os próximos dias e perspectivas climáticas
Os meteorologistas indicam que as altas temperaturas devem persistir ao longo da semana, com possibilidade de pancadas de chuva no final do dia, mas sem redução significativa do calor. O fenômeno é resultado de uma combinação de fatores climáticos, incluindo alta pressão atmosférica e um bloqueio atmosférico que impede a chegada de frentes frias à cidade.
Especialistas alertam que eventos de calor extremo podem se tornar cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas globais. A urbanização intensa e a baixa presença de áreas verdes nas cidades agravam ainda mais o efeito das altas temperaturas, tornando essencial a adoção de políticas públicas voltadas para a mitigação dos impactos do calor extremo.

O Rio de Janeiro enfrenta uma intensa onda de calor, atingindo pela primeira vez o Nível de Calor 4 (NC4) desde a implementação do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, em 2024. A cidade registrou temperaturas acima dos 40°C, com previsão de continuidade nos próximos dias, agravando a sensação térmica e exigindo medidas emergenciais da prefeitura. O fenômeno tem impactado a rotina dos cariocas, aumentando a busca por locais climatizados e alterando a dinâmica de setores essenciais, como a saúde e o transporte público. Os especialistas alertam para os riscos associados às temperaturas elevadas, especialmente para idosos, crianças e pessoas com doenças pré-existentes, que podem sofrer com desidratação e exaustão térmica.
A sensação térmica em algumas áreas superou os 50°C, tornando a permanência ao ar livre perigosa. O cenário se tornou crítico com a persistência da onda de calor, levando a prefeitura a reforçar alertas e ampliar a estrutura de pontos de resfriamento espalhados pela cidade. O calor extremo tem afetado também a distribuição de energia elétrica, provocando sobrecarga na rede e interrupções temporárias no fornecimento em algumas regiões.
Diante da emergência climática, os serviços de saúde registraram aumento no número de atendimentos relacionados a insolação e desidratação. As unidades de pronto atendimento operam em capacidade máxima, enquanto ambulâncias do SAMU realizam reforço nas ocorrências ligadas ao calor.
Nível de Calor 4: entenda o que significa e os critérios adotados
O Nível de Calor 4 é ativado quando a cidade enfrenta temperaturas extremas, associadas a alta umidade e baixa circulação de ventos, criando uma sensação térmica ainda mais intensa. Esse sistema de alerta foi implementado como parte do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, desenvolvido pela prefeitura do Rio para antecipar impactos e orientar a população sobre medidas preventivas.
O sistema é dividido em cinco níveis, sendo o Nível de Calor 1 a condição climática normal e o Nível de Calor 5 o mais extremo, com risco elevado à vida e impactos generalizados em serviços públicos. O NC4 indica uma situação de grande risco para a saúde pública, exigindo ações emergenciais para minimizar os efeitos do calor sobre a população.
MUNICÍPIO DO RIO ENTROU EM CALOR 4 ÀS 12h35 DESTA SEGUNDA-FEIRA (17/02/2025)
A cidade do Rio de Janeiro entrou em Calor 4 às 12h35 desta segunda-feira, dia 17 de fevereiro de 2025. O Calor 4 caracteriza-se por índices de calor muito alto (40°C a 44°C) com previsão de permanência… pic.twitter.com/g2Mwh1VD10
— Centro de Operações Rio (@OperacoesRio) February 17, 2025
Impactos do calor extremo na cidade
O calor intenso tem causado efeitos diretos em diversos setores da cidade, exigindo adaptações na rotina da população.
- Saúde pública sobrecarregada: Hospitais e unidades de pronto atendimento registram aumento significativo nos atendimentos de pacientes com sintomas de insolação e desidratação.
- Transporte público afetado: O forte calor compromete a operação de trens e ônibus, com falhas mecânicas e desconforto para passageiros.
- Consumo de energia elevado: O uso intensificado de aparelhos de ar-condicionado tem gerado sobrecarga no sistema elétrico, resultando em apagões localizados.
- Aumento da procura por locais climatizados: Pontos de resfriamento públicos registram grande fluxo de pessoas buscando alívio do calor.
Medidas emergenciais adotadas pela prefeitura
Para minimizar os impactos do calor extremo, a prefeitura do Rio de Janeiro implementou diversas ações emergenciais:
- Abertura de pontos de resfriamento: Foram disponibilizados locais climatizados em diversos bairros para que a população possa se abrigar das altas temperaturas.
- Reforço na rede de saúde: Profissionais foram mobilizados para atender à demanda crescente de pacientes afetados pelo calor.
- Suspensão de atividades ao ar livre: Aulas de educação física em escolas da rede municipal foram suspensas ou transferidas para ambientes fechados.
- Distribuição de água: Em pontos estratégicos da cidade, foram instalados postos para distribuição de água potável, garantindo a hidratação da população.
- Campanhas de conscientização: Alertas enviados por SMS e redes sociais orientam os cidadãos sobre os cuidados necessários para enfrentar a onda de calor.
Recomendações essenciais para enfrentar o calor extremo
- Hidratação constante: Beber água regularmente, mesmo sem sentir sede, ajuda a prevenir desidratação e golpes de calor.
- Evitar exposição ao sol nos horários críticos: Entre 10h e 16h, os índices UV são mais altos, aumentando os riscos de queimaduras e insolação.
- Uso de roupas leves e claras: Peças de algodão e cores claras ajudam a reduzir o desconforto térmico.
- Proteção solar: O uso de protetor solar, chapéus e óculos escuros reduz os impactos da radiação solar sobre a pele.
- Atenção especial aos grupos de risco: Crianças, idosos e pessoas com condições de saúde preexistentes devem evitar sair durante os períodos mais quentes do dia.
Histórico de ondas de calor no Rio de Janeiro
As temperaturas extremas têm sido cada vez mais frequentes na cidade, refletindo as mudanças climáticas em curso. Nos últimos anos, o Rio de Janeiro registrou recordes de calor sucessivos:
- Janeiro de 2019: Sensação térmica de 55°C, a mais alta já registrada na cidade até então.
- Novembro de 2020: Temperatura de 43°C, com forte impacto na rede elétrica.
- Fevereiro de 2023: Recorde de 41,8°C, superado pela atual onda de calor.
Pontos de resfriamento e locais climatizados
A prefeitura do Rio de Janeiro disponibilizou diversos espaços públicos climatizados para atender a população durante a onda de calor. Entre os principais locais estão:
- Naves do Conhecimento: Presentes em bairros como Madureira, Penha e Santa Cruz, oferecem espaços climatizados com acesso livre.
- Bibliotecas públicas: Ambientes refrigerados estão disponíveis para estudo e abrigo do calor.
- Centros de saúde: Algumas unidades de saúde da rede municipal abriram suas salas de espera climatizadas para receber a população.
- Parques urbanos com áreas de sombra: O Parque Madureira e o Campo de Santana são exemplos de espaços com amplas áreas verdes que oferecem alívio térmico.
Previsão para os próximos dias e perspectivas climáticas
Os meteorologistas indicam que as altas temperaturas devem persistir ao longo da semana, com possibilidade de pancadas de chuva no final do dia, mas sem redução significativa do calor. O fenômeno é resultado de uma combinação de fatores climáticos, incluindo alta pressão atmosférica e um bloqueio atmosférico que impede a chegada de frentes frias à cidade.
Especialistas alertam que eventos de calor extremo podem se tornar cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas globais. A urbanização intensa e a baixa presença de áreas verdes nas cidades agravam ainda mais o efeito das altas temperaturas, tornando essencial a adoção de políticas públicas voltadas para a mitigação dos impactos do calor extremo.
