A cantora Lexa, de 29 anos, emocionou-se ao compartilhar sua experiência pessoal em entrevista ao programa “Fantástico”, transmitida no domingo (23). Ela e seu noivo, Ricardo Vianna, relataram a dor da perda de sua primeira filha, Sofia, que faleceu três dias após o nascimento devido a complicações decorrentes de um parto prematuro extremo. Durante a gestação, Lexa foi diagnosticada com pré-eclâmpsia precoce e, posteriormente, com a síndrome de HELLP, uma condição grave que afeta a mãe e pode colocar em risco a vida do bebê. O relato da artista trouxe visibilidade para os riscos da doença e a necessidade de maior conscientização sobre complicações gestacionais que afetam milhares de mulheres no Brasil e no mundo.
Durante a entrevista, Lexa descreveu os momentos críticos de sua internação no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, onde permaneceu sob cuidados intensivos. A cantora sentiu dores abdominais intensas, cefaleia persistente e inchaço nas mãos, sintomas que a levaram a procurar atendimento médico de urgência. Apesar dos esforços da equipe hospitalar, o parto prematuro foi inevitável, e Sofia, que nasceu extremamente prematura, não resistiu às complicações.
Com lágrimas nos olhos, Lexa destacou a importância do diagnóstico precoce e da atenção médica constante para gestantes com fatores de risco. Seu alerta sobre a pré-eclâmpsia se soma a um crescente movimento de conscientização para reduzir a mortalidade materna e infantil associada a essa condição.
O que é a pré-eclâmpsia e por que é tão perigosa?
A pré-eclâmpsia é uma condição que ocorre em aproximadamente 5% a 8% das gestações e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial e presença de proteína na urina após a 20ª semana de gestação. Se não tratada, pode evoluir para eclâmpsia, resultando em convulsões, complicações hepáticas, insuficiência renal e risco de morte materna e fetal. Entre os principais sintomas estão dores de cabeça persistentes, inchaço excessivo, visão turva e dores abdominais intensas.
A condição pode surgir de forma silenciosa, o que a torna ainda mais perigosa. Estudos apontam que a pré-eclâmpsia é uma das principais causas de mortes maternas no mundo, sendo responsável por até 76 mil óbitos de mulheres grávidas e 500 mil mortes fetais a cada ano. No Brasil, estima-se que 20% das internações em unidades de terapia intensiva obstétrica estejam relacionadas à doença.
Além disso, a síndrome de HELLP, enfrentada por Lexa, é uma complicação grave da pré-eclâmpsia que pode causar falência múltipla dos órgãos. A sigla HELLP refere-se a três características principais: hemólise (destruição das células vermelhas do sangue), elevação das enzimas hepáticas (indicando danos ao fígado) e baixa contagem de plaquetas (aumentando o risco de hemorragias). Essa síndrome pode ser fatal para a mãe e o bebê se não diagnosticada e tratada rapidamente.
Fatores de risco e prevenção da pré-eclâmpsia
Alguns fatores aumentam a probabilidade de uma mulher desenvolver pré-eclâmpsia durante a gestação:
- Histórico familiar: mulheres cujas mães ou irmãs tiveram a condição têm maior risco
- Primeira gravidez: mais comum em gestantes de primeira viagem
- Idade materna: mulheres com menos de 20 anos ou acima de 40 são mais vulneráveis
- Hipertensão crônica: gestantes com pressão alta pré-existente têm mais chances de desenvolver a doença
- Obesidade: o excesso de peso aumenta significativamente o risco de complicações
- Diabetes e doenças autoimunes: problemas de saúde preexistentes aumentam a probabilidade da condição
A prevenção da pré-eclâmpsia envolve acompanhamento médico rigoroso, controle da pressão arterial, alimentação equilibrada e redução do consumo de sódio. Em alguns casos, médicos recomendam o uso de aspirina em baixas doses para gestantes de alto risco. Estudos indicam que o ácido acetilsalicílico pode reduzir em até 60% as chances de desenvolver a doença em mulheres predispostas.
Como a síndrome de HELLP impacta a gestação?
A síndrome de HELLP é uma complicação potencialmente fatal da pré-eclâmpsia, sendo diagnosticada em cerca de 10% a 20% das mulheres com o problema. A doença pode surgir repentinamente, muitas vezes sem sinais prévios, levando a complicações graves como falência hepática, insuficiência renal e descolamento prematuro da placenta.
Os principais sintomas incluem:
- Dores abdominais intensas: especialmente na região do fígado
- Náuseas e vômitos: muitas vezes confundidos com desconfortos típicos da gravidez
- Dores de cabeça severas: que não melhoram com medicação
- Pressão arterial elevada: podendo levar a crises hipertensivas
- Baixa contagem de plaquetas: aumentando o risco de sangramentos
A única cura definitiva para a síndrome de HELLP é a antecipação do parto. Em casos graves, a interrupção da gravidez é necessária para preservar a vida da mãe, o que pode resultar em partos prematuros extremos, como o ocorrido com Lexa. Bebês nascidos antes das 28 semanas de gestação enfrentam altas taxas de mortalidade e complicações a longo prazo, como problemas respiratórios, neurológicos e dificuldades no desenvolvimento.
Impacto emocional e psicológico da perda gestacional
A perda de um filho é um dos eventos mais traumáticos que uma pessoa pode vivenciar. Para mães que enfrentam complicações na gestação, o luto pode ser ainda mais doloroso, pois envolve sentimentos de culpa, impotência e medo de futuras gestações. Estudos indicam que até 30% das mulheres que sofrem perdas gestacionais desenvolvem transtornos como depressão e ansiedade severa.
No caso de Lexa, o apoio de amigos, familiares e profissionais da saúde mental tem sido fundamental para o enfrentamento do luto. Ricardo Vianna também destacou a importância de casais buscarem acompanhamento psicológico para lidar com a dor e evitar impactos negativos na saúde mental.
Especialistas recomendam que famílias que enfrentam perdas perinatais recebam apoio especializado. Terapias individuais e grupos de apoio são estratégias eficazes para ajudar mães e pais a processar a dor e encontrar maneiras saudáveis de seguir em frente.
Dados e estatísticas sobre a mortalidade materna e infantil no Brasil
A mortalidade materna ainda é um problema significativo no Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que a cada 100 mil nascimentos, cerca de 60 mulheres perdem a vida devido a complicações gestacionais. A pré-eclâmpsia está entre as principais causas desses óbitos.
Já a mortalidade infantil relacionada a partos prematuros extremos é alarmante. No país, cerca de 11% dos nascimentos ocorrem antes das 37 semanas de gestação, e a taxa de mortalidade entre bebês prematuros pode chegar a 20%. Para recém-nascidos extremamente prematuros, como Sofia, as chances de sobrevivência caem drasticamente, e mesmo aqueles que sobrevivem enfrentam desafios de saúde ao longo da vida.
Importância da conscientização e da informação para reduzir casos graves
O caso de Lexa trouxe à tona a necessidade de campanhas educativas sobre pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP. Muitas mulheres desconhecem os riscos dessas condições e acabam não buscando assistência médica a tempo. A informação adequada pode salvar vidas, permitindo que gestantes e seus familiares reconheçam sinais de alerta e procurem atendimento antes que a situação se agrave.
A educação sobre saúde materna deve ser ampliada em unidades básicas de saúde, hospitais e redes sociais, atingindo um maior número de gestantes. Programas de capacitação para profissionais da saúde também são fundamentais para garantir diagnósticos precoces e tratamentos eficazes.

A cantora Lexa, de 29 anos, emocionou-se ao compartilhar sua experiência pessoal em entrevista ao programa “Fantástico”, transmitida no domingo (23). Ela e seu noivo, Ricardo Vianna, relataram a dor da perda de sua primeira filha, Sofia, que faleceu três dias após o nascimento devido a complicações decorrentes de um parto prematuro extremo. Durante a gestação, Lexa foi diagnosticada com pré-eclâmpsia precoce e, posteriormente, com a síndrome de HELLP, uma condição grave que afeta a mãe e pode colocar em risco a vida do bebê. O relato da artista trouxe visibilidade para os riscos da doença e a necessidade de maior conscientização sobre complicações gestacionais que afetam milhares de mulheres no Brasil e no mundo.
Durante a entrevista, Lexa descreveu os momentos críticos de sua internação no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, onde permaneceu sob cuidados intensivos. A cantora sentiu dores abdominais intensas, cefaleia persistente e inchaço nas mãos, sintomas que a levaram a procurar atendimento médico de urgência. Apesar dos esforços da equipe hospitalar, o parto prematuro foi inevitável, e Sofia, que nasceu extremamente prematura, não resistiu às complicações.
Com lágrimas nos olhos, Lexa destacou a importância do diagnóstico precoce e da atenção médica constante para gestantes com fatores de risco. Seu alerta sobre a pré-eclâmpsia se soma a um crescente movimento de conscientização para reduzir a mortalidade materna e infantil associada a essa condição.
O que é a pré-eclâmpsia e por que é tão perigosa?
A pré-eclâmpsia é uma condição que ocorre em aproximadamente 5% a 8% das gestações e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial e presença de proteína na urina após a 20ª semana de gestação. Se não tratada, pode evoluir para eclâmpsia, resultando em convulsões, complicações hepáticas, insuficiência renal e risco de morte materna e fetal. Entre os principais sintomas estão dores de cabeça persistentes, inchaço excessivo, visão turva e dores abdominais intensas.
A condição pode surgir de forma silenciosa, o que a torna ainda mais perigosa. Estudos apontam que a pré-eclâmpsia é uma das principais causas de mortes maternas no mundo, sendo responsável por até 76 mil óbitos de mulheres grávidas e 500 mil mortes fetais a cada ano. No Brasil, estima-se que 20% das internações em unidades de terapia intensiva obstétrica estejam relacionadas à doença.
Além disso, a síndrome de HELLP, enfrentada por Lexa, é uma complicação grave da pré-eclâmpsia que pode causar falência múltipla dos órgãos. A sigla HELLP refere-se a três características principais: hemólise (destruição das células vermelhas do sangue), elevação das enzimas hepáticas (indicando danos ao fígado) e baixa contagem de plaquetas (aumentando o risco de hemorragias). Essa síndrome pode ser fatal para a mãe e o bebê se não diagnosticada e tratada rapidamente.
Fatores de risco e prevenção da pré-eclâmpsia
Alguns fatores aumentam a probabilidade de uma mulher desenvolver pré-eclâmpsia durante a gestação:
- Histórico familiar: mulheres cujas mães ou irmãs tiveram a condição têm maior risco
- Primeira gravidez: mais comum em gestantes de primeira viagem
- Idade materna: mulheres com menos de 20 anos ou acima de 40 são mais vulneráveis
- Hipertensão crônica: gestantes com pressão alta pré-existente têm mais chances de desenvolver a doença
- Obesidade: o excesso de peso aumenta significativamente o risco de complicações
- Diabetes e doenças autoimunes: problemas de saúde preexistentes aumentam a probabilidade da condição
A prevenção da pré-eclâmpsia envolve acompanhamento médico rigoroso, controle da pressão arterial, alimentação equilibrada e redução do consumo de sódio. Em alguns casos, médicos recomendam o uso de aspirina em baixas doses para gestantes de alto risco. Estudos indicam que o ácido acetilsalicílico pode reduzir em até 60% as chances de desenvolver a doença em mulheres predispostas.
Como a síndrome de HELLP impacta a gestação?
A síndrome de HELLP é uma complicação potencialmente fatal da pré-eclâmpsia, sendo diagnosticada em cerca de 10% a 20% das mulheres com o problema. A doença pode surgir repentinamente, muitas vezes sem sinais prévios, levando a complicações graves como falência hepática, insuficiência renal e descolamento prematuro da placenta.
Os principais sintomas incluem:
- Dores abdominais intensas: especialmente na região do fígado
- Náuseas e vômitos: muitas vezes confundidos com desconfortos típicos da gravidez
- Dores de cabeça severas: que não melhoram com medicação
- Pressão arterial elevada: podendo levar a crises hipertensivas
- Baixa contagem de plaquetas: aumentando o risco de sangramentos
A única cura definitiva para a síndrome de HELLP é a antecipação do parto. Em casos graves, a interrupção da gravidez é necessária para preservar a vida da mãe, o que pode resultar em partos prematuros extremos, como o ocorrido com Lexa. Bebês nascidos antes das 28 semanas de gestação enfrentam altas taxas de mortalidade e complicações a longo prazo, como problemas respiratórios, neurológicos e dificuldades no desenvolvimento.
Impacto emocional e psicológico da perda gestacional
A perda de um filho é um dos eventos mais traumáticos que uma pessoa pode vivenciar. Para mães que enfrentam complicações na gestação, o luto pode ser ainda mais doloroso, pois envolve sentimentos de culpa, impotência e medo de futuras gestações. Estudos indicam que até 30% das mulheres que sofrem perdas gestacionais desenvolvem transtornos como depressão e ansiedade severa.
No caso de Lexa, o apoio de amigos, familiares e profissionais da saúde mental tem sido fundamental para o enfrentamento do luto. Ricardo Vianna também destacou a importância de casais buscarem acompanhamento psicológico para lidar com a dor e evitar impactos negativos na saúde mental.
Especialistas recomendam que famílias que enfrentam perdas perinatais recebam apoio especializado. Terapias individuais e grupos de apoio são estratégias eficazes para ajudar mães e pais a processar a dor e encontrar maneiras saudáveis de seguir em frente.
Dados e estatísticas sobre a mortalidade materna e infantil no Brasil
A mortalidade materna ainda é um problema significativo no Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que a cada 100 mil nascimentos, cerca de 60 mulheres perdem a vida devido a complicações gestacionais. A pré-eclâmpsia está entre as principais causas desses óbitos.
Já a mortalidade infantil relacionada a partos prematuros extremos é alarmante. No país, cerca de 11% dos nascimentos ocorrem antes das 37 semanas de gestação, e a taxa de mortalidade entre bebês prematuros pode chegar a 20%. Para recém-nascidos extremamente prematuros, como Sofia, as chances de sobrevivência caem drasticamente, e mesmo aqueles que sobrevivem enfrentam desafios de saúde ao longo da vida.
Importância da conscientização e da informação para reduzir casos graves
O caso de Lexa trouxe à tona a necessidade de campanhas educativas sobre pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP. Muitas mulheres desconhecem os riscos dessas condições e acabam não buscando assistência médica a tempo. A informação adequada pode salvar vidas, permitindo que gestantes e seus familiares reconheçam sinais de alerta e procurem atendimento antes que a situação se agrave.
A educação sobre saúde materna deve ser ampliada em unidades básicas de saúde, hospitais e redes sociais, atingindo um maior número de gestantes. Programas de capacitação para profissionais da saúde também são fundamentais para garantir diagnósticos precoces e tratamentos eficazes.
