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12 Mar 2025, Wed

El Mal conquista Oscar de melhor canção original em noite histórica

Justin e Jack


A noite de 2 de março de 2025 ficará marcada na história do cinema com a vitória de “El Mal”, da trilha sonora de Emilia Pérez, como Melhor Canção Original na 97ª edição do Oscar, realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles. Composta por Clément Ducol e Camille, com letras coescritas pelo diretor Jacques Audiard, a música interpretada por Zoe Saldaña e Karla Sofía Gascón superou concorrentes como “Mi Camino”, também de Emilia Pérez, “The Journey” de The Six Triple Eight, “Like a Bird” de Sing Sing e “Never Too Late” de Elton John: Never Too Late. A premiação reflete o impacto do musical francês falado em espanhol, que acumulou 13 indicações, o maior número já registrado para um filme em língua não inglesa, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção. No Brasil, Emilia Pérez estreou em streaming pela Netflix e foi exibido no Festival do Rio, em outubro de 2024, onde “El Mal” se destacou como um dos momentos mais vibrantes da obra, elogiado por sua fusão de gêneros e crítica social. A vitória chega após uma temporada de premiações bem-sucedida, com troféus no Globo de Ouro e Critics Choice, apesar de controvérsias envolvendo declarações passadas de Gascón.

“El Mal” é um número de rap rock que reflete a hipocrisia de criminosos contribuindo para uma organização beneficente, enquanto Saldaña, como Rita Mora Castro, entrega uma performance cheia de energia e ironia. A canção, parte de uma trilha sonora que mistura ritmos latinos, eletrônicos e acústicos, foi composta durante a pré-produção do filme, com Saldaña influenciando diretamente seu arranjo final.

Outro destaque da noite foi o reconhecimento internacional da obra. Emilia Pérez, centrada na transição de gênero de um chefe de cartel mexicano, consolidou-se como um marco para o cinema diverso, com Saldaña vencendo Melhor Atriz Coadjuvante e o filme levando prêmios técnicos, como Melhor Trilha Sonora Original.

Um favoritismo que superou desafios

A vitória de “El Mal” não veio sem obstáculos. Após uma campanha forte, com vitórias no Globo de Ouro e Critics Choice em janeiro de 2025, a canção enfrentou críticas indiretas devido às controvérsias envolvendo Gascón, mas manteve-se como favorita.

Mesmo competindo com “Mi Camino”, outra faixa de Emilia Pérez, “El Mal” se destacou por sua execução visual no filme, com coreografias e uma entrega impactante de Saldaña, que a tornaram um dos momentos mais memoráveis da temporada.

A criação de El Mal nos bastidores

Compor “El Mal” foi um processo colaborativo entre Ducol, Camille e Audiard, iniciado antes mesmo do roteiro final de Emilia Pérez. A dupla musical trabalhou com tradutores mexicanos para adaptar as letras ao contexto do filme, ambientado no submundo dos cartéis. O resultado foi uma canção que denuncia corrupção e violência, com uma mistura de rap, rock e elementos eletrônicos que evoluiu após ajustes sugeridos por Saldaña.

No set, a gravação envolveu uma banda ao vivo para dar à música uma textura crua, alinhada à visão de Audiard de um musical não convencional. Saldaña, com sua voz rítmica e afiada, trouxe uma energia que reflete a força de Rita, enquanto Gascón complementou com vocais de apoio que intensificam a narrativa.

A integração da canção ao filme foi elogiada no Festival do Rio, onde o público viu “El Mal” como um ponto alto, destacando-se pela coreografia e pela sátira que expõe as contradições dos personagens.

O impacto de El Mal no cinema musical

“El Mal” marca um momento raro para musicais no Oscar, sendo apenas a segunda canção em língua não inglesa a vencer na categoria, seguindo “Naatu Naatu” de RRR em 2023. Historicamente, a Academia premiou 91 canções originais desde 1934, com poucos musicais fora do padrão hollywoodiano alcançando esse feito.

A vitória reflete a força de Emilia Pérez como um todo, que conquistou 13 indicações, incluindo Melhor Trilha Sonora para Ducol e Camille. O filme, com um orçamento estimado em 20 milhões de euros, usou a música como ferramenta narrativa, algo que “El Mal” exemplifica ao unir crítica social e teatralidade.

No Brasil, o sucesso da canção em festivais e streaming reforça seu apelo global. A performance de Saldaña, que já havia sido premiada em Cannes junto com Gascón, Gomez e Paz, foi vista como um dos pilares da campanha do filme rumo ao Oscar.

Uma noite de múltiplas conquistas

Além de Melhor Canção Original, Emilia Pérez brilhou em outras categorias na noite do Oscar. Zoe Saldaña levou Melhor Atriz Coadjuvante, enquanto a trilha sonora geral foi reconhecida, destacando o trabalho de Ducol e Camille em criar uma sonoridade única para o musical.

A cerimônia também premiou Flow como Melhor Animação e Anora por Melhor Roteiro Original, mas o impacto de Emilia Pérez foi inegável, com suas 13 indicações superando até mesmo clássicos como Titanic (1997) em número para filmes não falados em inglês.

Cronologia da ascensão de El Mal

A trajetória de “El Mal” até o Oscar foi marcada por momentos decisivos que mostram sua força:

  • Maio de 2024: Estreia em Cannes, com Emilia Pérez vencendo o Prêmio do Júri e Melhor Atriz para o elenco.
  • Janeiro de 2025: Vitória no Globo de Ouro de Melhor Canção Original, derrotando “Mi Camino”.
  • Fevereiro de 2025: Triunfo no Critics Choice, consolidando favoritismo.
  • 2 de março de 2025: Conquista do Oscar no Dolby Theatre.

Esse caminho evidencia como a canção ganhou destaque ao longo da temporada.

Detalhes que definiram a vitória

A força de “El Mal” no Oscar veio de características específicas que encantaram votantes:

  • Letras em espanhol que denunciam corrupção e violência dos cartéis mexicanos.
  • Fusão de rap rock com elementos eletrônicos e acústicos, ajustada por Saldaña.
  • Coreografia vibrante que reflete a sátira da sequência no filme.
  • Integração à narrativa, destacando a hipocrisia dos personagens.
  • Vocais poderosos de Saldaña e Gascón, com apoio de Camille.

Esses elementos a diferenciaram de concorrentes como “Never Too Late” e “The Journey”.

O legado de El Mal no Oscar

Ganhar o Oscar de Melhor Canção Original coloca “El Mal” em um seleto grupo de músicas premiadas fora do padrão anglo-saxão. Desde 1934, apenas cinco canções não cantadas em inglês venceram, com “El Mal” sendo a segunda em três anos, após “Naatu Naatu”.

A vitória também destaca a influência de Emilia Pérez no cinema global. Com 13 indicações, o filme reforça o poder de narrativas diversas, especialmente latinas, em uma premiação historicamente dominada por produções americanas.

No Brasil, o sucesso da canção no Festival do Rio e em streaming mostra seu alcance. A exibição no evento carioca, com aplausos fervorosos, evidenciou como “El Mal” conectou públicos de diferentes culturas com sua energia e mensagem.

Uma celebração da diversidade musical

A entrega do prêmio no Dolby Theatre foi um momento de emoção para Ducol, Camille e Audiard. No palco, eles agradeceram a Saldaña e Gascón por darem vida à canção, destacando como a colaboração entre o elenco e os compositores foi essencial para o sucesso.

A cerimônia, apresentada por Conan O’Brien, também celebrou a diversidade do cinema atual, com vitórias de filmes como The Substance em Melhor Maquiagem e Flow em Melhor Animação, mas “El Mal” se destacou como um símbolo de inovação musical e cultural.



A noite de 2 de março de 2025 ficará marcada na história do cinema com a vitória de “El Mal”, da trilha sonora de Emilia Pérez, como Melhor Canção Original na 97ª edição do Oscar, realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles. Composta por Clément Ducol e Camille, com letras coescritas pelo diretor Jacques Audiard, a música interpretada por Zoe Saldaña e Karla Sofía Gascón superou concorrentes como “Mi Camino”, também de Emilia Pérez, “The Journey” de The Six Triple Eight, “Like a Bird” de Sing Sing e “Never Too Late” de Elton John: Never Too Late. A premiação reflete o impacto do musical francês falado em espanhol, que acumulou 13 indicações, o maior número já registrado para um filme em língua não inglesa, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção. No Brasil, Emilia Pérez estreou em streaming pela Netflix e foi exibido no Festival do Rio, em outubro de 2024, onde “El Mal” se destacou como um dos momentos mais vibrantes da obra, elogiado por sua fusão de gêneros e crítica social. A vitória chega após uma temporada de premiações bem-sucedida, com troféus no Globo de Ouro e Critics Choice, apesar de controvérsias envolvendo declarações passadas de Gascón.

“El Mal” é um número de rap rock que reflete a hipocrisia de criminosos contribuindo para uma organização beneficente, enquanto Saldaña, como Rita Mora Castro, entrega uma performance cheia de energia e ironia. A canção, parte de uma trilha sonora que mistura ritmos latinos, eletrônicos e acústicos, foi composta durante a pré-produção do filme, com Saldaña influenciando diretamente seu arranjo final.

Outro destaque da noite foi o reconhecimento internacional da obra. Emilia Pérez, centrada na transição de gênero de um chefe de cartel mexicano, consolidou-se como um marco para o cinema diverso, com Saldaña vencendo Melhor Atriz Coadjuvante e o filme levando prêmios técnicos, como Melhor Trilha Sonora Original.

Um favoritismo que superou desafios

A vitória de “El Mal” não veio sem obstáculos. Após uma campanha forte, com vitórias no Globo de Ouro e Critics Choice em janeiro de 2025, a canção enfrentou críticas indiretas devido às controvérsias envolvendo Gascón, mas manteve-se como favorita.

Mesmo competindo com “Mi Camino”, outra faixa de Emilia Pérez, “El Mal” se destacou por sua execução visual no filme, com coreografias e uma entrega impactante de Saldaña, que a tornaram um dos momentos mais memoráveis da temporada.

A criação de El Mal nos bastidores

Compor “El Mal” foi um processo colaborativo entre Ducol, Camille e Audiard, iniciado antes mesmo do roteiro final de Emilia Pérez. A dupla musical trabalhou com tradutores mexicanos para adaptar as letras ao contexto do filme, ambientado no submundo dos cartéis. O resultado foi uma canção que denuncia corrupção e violência, com uma mistura de rap, rock e elementos eletrônicos que evoluiu após ajustes sugeridos por Saldaña.

No set, a gravação envolveu uma banda ao vivo para dar à música uma textura crua, alinhada à visão de Audiard de um musical não convencional. Saldaña, com sua voz rítmica e afiada, trouxe uma energia que reflete a força de Rita, enquanto Gascón complementou com vocais de apoio que intensificam a narrativa.

A integração da canção ao filme foi elogiada no Festival do Rio, onde o público viu “El Mal” como um ponto alto, destacando-se pela coreografia e pela sátira que expõe as contradições dos personagens.

O impacto de El Mal no cinema musical

“El Mal” marca um momento raro para musicais no Oscar, sendo apenas a segunda canção em língua não inglesa a vencer na categoria, seguindo “Naatu Naatu” de RRR em 2023. Historicamente, a Academia premiou 91 canções originais desde 1934, com poucos musicais fora do padrão hollywoodiano alcançando esse feito.

A vitória reflete a força de Emilia Pérez como um todo, que conquistou 13 indicações, incluindo Melhor Trilha Sonora para Ducol e Camille. O filme, com um orçamento estimado em 20 milhões de euros, usou a música como ferramenta narrativa, algo que “El Mal” exemplifica ao unir crítica social e teatralidade.

No Brasil, o sucesso da canção em festivais e streaming reforça seu apelo global. A performance de Saldaña, que já havia sido premiada em Cannes junto com Gascón, Gomez e Paz, foi vista como um dos pilares da campanha do filme rumo ao Oscar.

Uma noite de múltiplas conquistas

Além de Melhor Canção Original, Emilia Pérez brilhou em outras categorias na noite do Oscar. Zoe Saldaña levou Melhor Atriz Coadjuvante, enquanto a trilha sonora geral foi reconhecida, destacando o trabalho de Ducol e Camille em criar uma sonoridade única para o musical.

A cerimônia também premiou Flow como Melhor Animação e Anora por Melhor Roteiro Original, mas o impacto de Emilia Pérez foi inegável, com suas 13 indicações superando até mesmo clássicos como Titanic (1997) em número para filmes não falados em inglês.

Cronologia da ascensão de El Mal

A trajetória de “El Mal” até o Oscar foi marcada por momentos decisivos que mostram sua força:

  • Maio de 2024: Estreia em Cannes, com Emilia Pérez vencendo o Prêmio do Júri e Melhor Atriz para o elenco.
  • Janeiro de 2025: Vitória no Globo de Ouro de Melhor Canção Original, derrotando “Mi Camino”.
  • Fevereiro de 2025: Triunfo no Critics Choice, consolidando favoritismo.
  • 2 de março de 2025: Conquista do Oscar no Dolby Theatre.

Esse caminho evidencia como a canção ganhou destaque ao longo da temporada.

Detalhes que definiram a vitória

A força de “El Mal” no Oscar veio de características específicas que encantaram votantes:

  • Letras em espanhol que denunciam corrupção e violência dos cartéis mexicanos.
  • Fusão de rap rock com elementos eletrônicos e acústicos, ajustada por Saldaña.
  • Coreografia vibrante que reflete a sátira da sequência no filme.
  • Integração à narrativa, destacando a hipocrisia dos personagens.
  • Vocais poderosos de Saldaña e Gascón, com apoio de Camille.

Esses elementos a diferenciaram de concorrentes como “Never Too Late” e “The Journey”.

O legado de El Mal no Oscar

Ganhar o Oscar de Melhor Canção Original coloca “El Mal” em um seleto grupo de músicas premiadas fora do padrão anglo-saxão. Desde 1934, apenas cinco canções não cantadas em inglês venceram, com “El Mal” sendo a segunda em três anos, após “Naatu Naatu”.

A vitória também destaca a influência de Emilia Pérez no cinema global. Com 13 indicações, o filme reforça o poder de narrativas diversas, especialmente latinas, em uma premiação historicamente dominada por produções americanas.

No Brasil, o sucesso da canção no Festival do Rio e em streaming mostra seu alcance. A exibição no evento carioca, com aplausos fervorosos, evidenciou como “El Mal” conectou públicos de diferentes culturas com sua energia e mensagem.

Uma celebração da diversidade musical

A entrega do prêmio no Dolby Theatre foi um momento de emoção para Ducol, Camille e Audiard. No palco, eles agradeceram a Saldaña e Gascón por darem vida à canção, destacando como a colaboração entre o elenco e os compositores foi essencial para o sucesso.

A cerimônia, apresentada por Conan O’Brien, também celebrou a diversidade do cinema atual, com vitórias de filmes como The Substance em Melhor Maquiagem e Flow em Melhor Animação, mas “El Mal” se destacou como um símbolo de inovação musical e cultural.



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