Lexa enfrenta luto e mãe desabafa sobre perda de Sofia

Darlin Ferrattry, mãe da cantora Lexa, abriu o coração em um desabafo emocionante nas redes sociais sobre o luto que a família enfrenta desde a morte de Sofia, sua neta e primeira filha de Lexa com o ator Ricardo Vianna. A bebê, nascida prematuramente em 2 de fevereiro de 2025, faleceu três dias depois, em 5 de fevereiro, devido a complicações decorrentes de uma pré-eclâmpsia grave que afetou Lexa durante a gestação. Em um vídeo postado no Instagram em 6 de março de 2025, Darlin revelou a dificuldade de falar abertamente sobre a perda, admitindo que ainda não está pronta para abordar o tema em profundidade. A empresária, que gerencia a carreira das filhas Lexa e Wenny Isa, destacou o peso emocional dos últimos meses e pediu apoio aos fãs, enaltecendo a força da família em meio à tragédia. O relato trouxe à tona não apenas a dor de uma avó, mas também a luta de Lexa para se recuperar física e emocionalmente após um parto traumático e a interrupção de uma gravidez tão sonhada. A mensagem de Darlin reflete o esforço para transformar a tristeza em um diálogo futuro, prometendo uma conversa mais ampla quando estiver preparada, enquanto a família tenta seguir em frente carregando a memória de Sofia.

Lexa, que passou por 17 dias de internação, incluindo UTI, enfrentou um quadro de saúde crítico que culminou na perda de Sofia. A pré-eclâmpsia, agravada pela síndrome de HELLP, tornou a gestação um desafio de vida ou morte, tanto para a mãe quanto para a bebê. Darlin, ao lado da filha durante todo o processo, tornou-se um pilar essencial nesse período.

A história, amplamente acompanhada pelo público, transformou Lexa em uma voz de alerta sobre os riscos da pré-eclâmpsia, uma condição que afeta milhares de gestantes no Brasil. O desabafo de Darlin reforça a dimensão familiar do luto, mostrando como a tragédia impactou não só a cantora, mas todos ao seu redor.

O peso do silêncio na família Ferrattry

Darlin Ferrattry revelou um lado vulnerável ao admitir que o luto por Sofia ainda é um tema difícil de enfrentar publicamente. No vídeo, ela aparece com os olhos marejados, descrevendo como a perda da neta deixou marcas profundas em seu coração de avó. “Eu prometo que logo vou falar mais, mas agora ainda não consigo”, disse, deixando claro que a dor permanece fresca, mesmo um mês após a morte da bebê.

A empresária também destacou o papel de apoio que tem desempenhado para Lexa e Wenny Isa. Enquanto Lexa se recupera do trauma físico e emocional, Wenny segue com lançamentos musicais, um esforço que Darlin elogiou como exemplo de resiliência em tempos difíceis.

Uma gravidez marcada por desafios

A gestação de Lexa começou como um momento de celebração, mas rapidamente se transformou em um pesadelo médico. Anunciada em outubro de 2024, a chegada de Sofia era um sonho planejado pelo casal, que se conheceu em 2023 e oficializou o noivado meses antes da gravidez. No entanto, em 20 de janeiro de 2025, Lexa foi internada em São Paulo com sintomas alarmantes: dores abdominais intensas, cefaleia persistente e inchaço nas mãos. Diagnosticada com pré-eclâmpsia precoce, ela passou por mais de 100 coletas de sangue e enfrentou 17 dias de internação, incluindo períodos na UTI devido à síndrome de HELLP, uma complicação rara que compromete o fígado e o sistema sanguíneo.

Sofia nasceu em 2 de fevereiro, com apenas 25 semanas e 4 dias de gestação, pesando menos de 1 kg. O parto emergencial foi a única opção para salvar Lexa, mas a extrema prematuridade da bebê dificultou sua sobrevivência. Após três dias na UTI neonatal, Sofia faleceu em 5 de fevereiro, deixando Lexa e Ricardo devastados. A cantora, que completou 30 anos em 22 de fevereiro, descreveu a filha como “um anjo” que mudou sua vida, mesmo tendo ficado tão pouco tempo ao seu lado. Darlin, presente durante toda a internação, segurou a neta nos braços e se despediu dela, um momento que ela recordou em um post no Instagram como “doloroso, mas cheio de amor”.

O drama de Lexa expôs a gravidade da pré-eclâmpsia, responsável por cerca de 25% das mortes maternas no Brasil. A condição, que atinge aproximadamente 5% das gestantes, pode evoluir silenciosamente, mas seus sintomas, quando ignorados, levam a desfechos trágicos. A história da cantora ganhou ainda mais peso após sua entrevista ao Fantástico, em 23 de fevereiro, onde ela detalhou os sinais que sentiu e pediu maior atenção ao pré-natal.

Passos de uma tragédia anunciada

Entender o que levou à perda de Sofia exige revisitar os eventos que marcaram a gestação de Lexa:

• Outubro de 2024: Lexa anuncia a gravidez, celebrando a chegada de Sofia com Ricardo Vianna.
• Janeiro de 2025: Com 25 semanas, Lexa é internada com pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP, iniciando uma batalha pela vida.
• 2 de fevereiro de 2025: Sofia nasce prematuramente em um parto de emergência, às 15h03, em São Paulo.
• 5 de fevereiro de 2025: Após três dias na UTI neonatal, Sofia falece devido a complicações da prematuridade.
• 23 de fevereiro de 2025: Lexa fala ao Fantástico, alertando sobre os riscos da pré-eclâmpsia.

Esses momentos mostram como a alegria inicial deu lugar a uma luta intensa, culminando em um desfecho que abalou a família e sensibilizou o público.

Um alerta para a saúde materna

A experiência de Lexa trouxe à tona a necessidade de maior conscientização sobre a pré-eclâmpsia no Brasil. A condição, caracterizada por hipertensão e danos a órgãos como rins e fígado, é uma das principais causas de mortalidade materna, afetando cerca de 5% das grávidas. Em casos graves, como o da cantora, evolui para a síndrome de HELLP, que exige intervenção médica imediata. Lexa enfrentou falência hepática iminente e um parto traumático, mas sobreviveu graças a um pré-natal rigoroso e atendimento rápido.

Dados indicam que o Brasil registra cerca de 300 mortes maternas por ano relacionadas à pré-eclâmpsia, um número que poderia ser reduzido com medidas preventivas. Entre as ações recomendadas estão o uso de cálcio e ácido acetilsalicílico (AAS) em gestantes de risco, além de monitoramento constante da pressão arterial. Lexa destacou esses pontos em sua entrevista, enfatizando que os sintomas iniciais, como dor abdominal e inchaço, não devem ser subestimados.

A força de Darlin como avó e mãe

Darlin Ferrattry emergiu como uma figura central na família durante a crise. Além de acompanhar Lexa na internação, ela cuidou dos detalhes emocionais e práticos, como a despedida de Sofia e o apoio ao luto do casal. Em seu desabafo, ela descreveu o privilégio de ter tocado os pezinhos da neta, um gesto que simboliza o amor em meio à dor. A empresária também pediu aos fãs que valorizem o trabalho de Wenny Isa, que lançou uma nova música em meio ao luto, mostrando a força coletiva da família.

Lexa, por sua vez, tem contado com a mãe para superar os dias mais difíceis. Em um post de 1º de março, a cantora revelou que começou a olhar fotos da gravidez com carinho, um sinal de que o apoio familiar está ajudando em sua recuperação. Darlin, mesmo fragilizada, mantém a promessa de uma conversa futura sobre a perda, sugerindo que há lições a serem compartilhadas.

O papel do apoio público

A solidariedade do público tem sido um conforto para Lexa e Darlin. Após a morte de Sofia, mensagens de apoio inundaram as redes sociais, vindas de fãs e celebridades como Wanessa Camargo e Larissa Manoela. A Unidos da Tijuca, escola onde Lexa é rainha de bateria, prestou uma homenagem emocionante em 22 de fevereiro, exibindo uma bandeira com sua foto durante um ensaio na Sapucaí. Darlin classificou o gesto como “sensível”, agradecendo o carinho que tem ajudado a família a seguir em frente.

Ricardo Vianna, noivo de Lexa, também foi lembrado por Darlin como um suporte essencial. Ele acompanhou a internação e o luto ao lado da cantora, enfrentando a dor de ver Sofia entubada sem poder mudar o destino. O casal, unido pela tragédia, planeja retomar a vida aos poucos, com Lexa indicando um retorno gradual à carreira.

Lições de uma perda irreparável

A história de Lexa e Sofia deixou marcas que vão além do âmbito familiar. A pré-eclâmpsia, muitas vezes subestimada, ganhou destaque com o relato da cantora. Aqui estão alguns pontos levantados por sua experiência:

• Sintomas como dor abdominal e cefaleia podem indicar complicações graves.
• O pré-natal detalhado é essencial para identificar riscos cedo.
• A síndrome de HELLP, embora rara, exige ação imediata para salvar mãe e bebê.
• Cerca de 25% das mortes maternas no Brasil estão ligadas à pré-eclâmpsia.

Esses dados reforçam a importância de políticas públicas, como a recente obrigatoriedade de cálcio no SUS, para reduzir os riscos gestacionais.

Um caminho de reconstrução

Darlin Ferrattry segue como o alicerce da família, equilibrando o luto com o apoio às filhas. Ela desistiu de desfilar no Carnaval 2025 pela Inocentes de Belford Roxo para estar com Lexa, uma decisão que reflete sua dedicação. Enquanto isso, Wenny Isa mantém sua carreira em ascensão, com Darlin pedindo que os fãs a prestigiem como forma de apoio indireto à família.

Lexa, ainda em recuperação, planeja voltar ao trabalho, mas respeitando seu tempo de luto. Suas palavras sobre Sofia revelam um amor eterno, com a filha sendo lembrada diariamente como parte de sua história. Ricardo, ao seu lado, também busca forças para superar a perda, enquanto a família tenta transformar a dor em aprendizado.