O futebol europeu vive um momento de cifras astronômicas, e o Paris Saint-Germain (PSG) se destaca como o clube que mais investe em salários no continente. Na temporada 2023/2024, o time francês desembolsou impressionantes 658 milhões de euros (aproximadamente R$ 4 bilhões) em sua folha salarial, conforme dados recentes divulgados pela Uefa. Esse valor coloca o PSG à frente de gigantes como Manchester City e Real Madrid, consolidando sua posição no topo de um ranking que reflete o poder financeiro dos principais clubes do mundo. O relatório da entidade máxima do futebol europeu também acende um alerta sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, em um cenário onde os custos operacionais crescem em ritmo acelerado.
Clubes ingleses dominam a lista, ocupando seis das dez primeiras posições, o que evidencia a força econômica da Premier League. Manchester City, com 554 milhões de euros, e Liverpool, com 449 milhões, são exemplos desse poderio, enquanto o Real Madrid, com 505 milhões, representa a resistência espanhola no topo. A Uefa, ao divulgar os números, destacou a necessidade de os clubes manterem a responsabilidade financeira, já que os aumentos salariais, embora controlados em muitos casos, contrastam com outros gastos que pressionam as finanças.
A liderança do PSG não surpreende, considerando os investimentos pesados em estrelas como Kylian Mbappé, que deixou o clube em 2024, e Neymar, que saiu em 2023, além de nomes como Lionel Messi, parte do elenco até meados de 2023. Esses contratos milionários explicam, em parte, o salto nos custos salariais, que tornam o clube francês um símbolo de ostentação no futebol moderno.
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— Paris Saint-Germain (@PSG_inside) March 7, 2025
Escalada financeira no futebol europeu
Os números revelados pela Uefa mostram um cenário de crescimento exponencial nos gastos com salários, especialmente entre os clubes de elite. O PSG, por exemplo, viu sua folha salarial aumentar significativamente nos últimos anos, impulsionada por uma estratégia agressiva no mercado de transferências. Na temporada 2022/2023, o clube já gastava cerca de 620 milhões de euros, mas o salto para 658 milhões na temporada seguinte reflete a manutenção de uma política de altos investimentos, mesmo após a saída de algumas de suas principais estrelas. Esse crescimento acompanha uma tendência geral no futebol europeu, onde os maiores clubes disputam talentos com contratos cada vez mais vultosos.
Além do PSG, o Manchester City aparece como outro exemplo de potência financeira. O clube inglês, atual campeão da Premier League, destinou 554 milhões de euros para salários, valor que sustenta um elenco recheado de jogadores como Erling Haaland e Kevin De Bruyne. O Real Madrid, com 505 milhões de euros, segue na terceira posição, apostando em nomes como Vinícius Júnior e Jude Bellingham para manter sua competitividade em nível global.
A presença de seis clubes ingleses no top 10 – Manchester City, Liverpool, Manchester United, Chelsea, Arsenal e Aston Villa – reforça a supremacia econômica da Premier League. Esse domínio é resultado de acordos bilionários de direitos de transmissão e patrocínios, que permitem aos clubes britânicos competir em um patamar financeiro elevado, muitas vezes inalcançável para equipes de outras ligas.
Números que impressionam: o top 10 em detalhes
A lista dos dez clubes com maiores folhas salariais na Europa traz dados que chamam a atenção pela magnitude e pela distribuição geográfica. Confira os valores detalhados da temporada 2023/2024:
- PSG: 658 milhões de euros
- Manchester City: 554 milhões de euros
- Real Madrid: 505 milhões de euros
- Barcelona: 476 milhões de euros
- Liverpool: 449 milhões de euros
- Bayern de Munique: 430 milhões de euros
- Manchester United: 429 milhões de euros
- Chelsea: 395 milhões de euros
- Arsenal: 381 milhões de euros
- Aston Villa: 292 milhões de euros
Entre os destaques, o Barcelona aparece em quarto lugar, com 476 milhões de euros, mesmo enfrentando desafios financeiros nos últimos anos. O Bayern de Munique, único representante alemão no ranking, mantém uma posição sólida com 430 milhões, enquanto o Aston Villa, com 292 milhões, surpreende como o clube menos tradicional da lista, beneficiado pelo crescimento da Premier League.
Por trás dos salários milionários
Gastar mais de 600 milhões de euros em salários, como fez o PSG, exige uma estrutura financeira robusta. O clube francês conta com o suporte de investidores do Catar, que injetam recursos significativos desde 2011, quando o Qatar Sports Investments assumiu o controle da equipe. Essa estratégia permitiu contratações históricas, como a de Neymar por 222 milhões de euros em 2017, e a chegada de Messi em 2021, ambas com salários que ultrapassavam os 30 milhões de euros anuais. Mesmo com a saída desses craques, o PSG mantém nomes como Ousmane Dembélé e Bradley Barcola, que continuam a elevar os custos.
No caso do Manchester City, os investimentos dos Emirados Árabes Unidos, por meio do City Football Group, sustentam uma folha salarial que reflete a ambição de dominar o futebol europeu. O clube combina altos salários com uma gestão eficiente em campo, o que resulta em títulos e receita para justificar os gastos. Já o Real Madrid adota uma abordagem diferente, equilibrando contratações de jovens talentos com veteranos consagrados, como Luka Modric, para manter sua folha competitiva.
O crescimento dos salários também impacta clubes menores no ranking, como o Aston Villa. Com 292 milhões de euros, o time de Birmingham mostra como o dinheiro da Premier League chega até equipes fora do “Big Six”, permitindo investimentos em jogadores como Ollie Watkins e Douglas Luiz.
Calendário financeiro: como os clubes se organizam
Os gastos salariais seguem um ciclo anual que reflete as prioridades dos clubes. Veja como funciona o planejamento financeiro no futebol europeu:
- Janeiro a fevereiro: Período de ajustes no elenco com a janela de transferências de inverno, influenciando os salários do segundo semestre da temporada.
- Junho a agosto: Momento principal de contratações, com a janela de verão definindo a maior parte da folha salarial para o ano seguinte.
- Setembro a dezembro: Fase de estabilidade, com os clubes monitorando o desempenho financeiro e esportivo para planejar o próximo ciclo.
Esse cronograma é essencial para que as equipes mantenham o controle sobre os gastos, especialmente sob as regras de fair play financeiro da Uefa, que limitam os déficits operacionais.
Disparidade entre ligas e desafios futuros
Enquanto a Premier League domina o ranking, outras ligas enfrentam dificuldades para acompanhar o ritmo financeiro. Na Espanha, Barcelona e Real Madrid são exceções em um cenário onde clubes como Atlético de Madrid e Sevilla têm orçamentos bem mais modestos. Na Alemanha, o Bayern de Munique reina absoluto, mas a Bundesliga como um todo prioriza a sustentabilidade em vez de salários exorbitantes. Já a Ligue 1, apesar do PSG, não tem outros representantes no top 10, o que evidencia a concentração de recursos no clube parisiense.
A Uefa alerta que o aumento de outros custos, como infraestrutura e transferências, pode comprometer a saúde financeira dos clubes. O PSG, por exemplo, investe pesado também no Parc des Princes e em sua base, enquanto o Manchester City expande sua rede global de academias. Esses gastos adicionais exigem receitas crescentes, seja por bilheteria, patrocínios ou premiações.
A disparidade entre as ligas também reflete o mercado de televisão. A Premier League fatura cerca de 3,5 bilhões de euros anuais com direitos de transmissão, valor muito superior aos 1,1 bilhão da La Liga ou aos 700 milhões da Ligue 1. Esse desnível explica, em parte, por que os clubes ingleses conseguem sustentar folhas salariais tão altas.
Impacto em campo e nos cofres
Investir em salários altos nem sempre garante sucesso esportivo. O PSG, apesar de liderar o ranking, não conquistou a Liga dos Campeões na temporada 2023/2024, caindo nas oitavas de final para o Liverpool. O Manchester City, por outro lado, segue colhendo frutos, com mais um título inglês e uma campanha sólida na Europa. O Real Madrid, com sua folha de 505 milhões, levantou o troféu da Champions, mostrando que o equilíbrio entre gastos e resultados ainda é possível.
O Liverpool, com 449 milhões de euros, também se destaca em campo, com atuações memoráveis como a vitória sobre o PSG nas oitavas. Já o Barcelona, mesmo com 476 milhões, enfrenta dificuldades para voltar ao topo, reflexo de uma gestão financeira conturbada nos últimos anos. O Manchester United, com 429 milhões, vive situação semelhante, com investimentos altos que não se traduzem em títulos.
A relação entre salários e desempenho é complexa. Clubes como o Aston Villa, com uma folha menor em comparação aos gigantes, conseguiram se classificar para competições europeias, provando que estratégia e planejamento podem superar o poder financeiro bruto.

O futebol europeu vive um momento de cifras astronômicas, e o Paris Saint-Germain (PSG) se destaca como o clube que mais investe em salários no continente. Na temporada 2023/2024, o time francês desembolsou impressionantes 658 milhões de euros (aproximadamente R$ 4 bilhões) em sua folha salarial, conforme dados recentes divulgados pela Uefa. Esse valor coloca o PSG à frente de gigantes como Manchester City e Real Madrid, consolidando sua posição no topo de um ranking que reflete o poder financeiro dos principais clubes do mundo. O relatório da entidade máxima do futebol europeu também acende um alerta sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, em um cenário onde os custos operacionais crescem em ritmo acelerado.
Clubes ingleses dominam a lista, ocupando seis das dez primeiras posições, o que evidencia a força econômica da Premier League. Manchester City, com 554 milhões de euros, e Liverpool, com 449 milhões, são exemplos desse poderio, enquanto o Real Madrid, com 505 milhões, representa a resistência espanhola no topo. A Uefa, ao divulgar os números, destacou a necessidade de os clubes manterem a responsabilidade financeira, já que os aumentos salariais, embora controlados em muitos casos, contrastam com outros gastos que pressionam as finanças.
A liderança do PSG não surpreende, considerando os investimentos pesados em estrelas como Kylian Mbappé, que deixou o clube em 2024, e Neymar, que saiu em 2023, além de nomes como Lionel Messi, parte do elenco até meados de 2023. Esses contratos milionários explicam, em parte, o salto nos custos salariais, que tornam o clube francês um símbolo de ostentação no futebol moderno.
Dernier jour pour voter pour nos Parisiens ! 🗳️💪#TropheesUNFP I #Ligue1McDonalds
— Paris Saint-Germain (@PSG_inside) March 7, 2025
Escalada financeira no futebol europeu
Os números revelados pela Uefa mostram um cenário de crescimento exponencial nos gastos com salários, especialmente entre os clubes de elite. O PSG, por exemplo, viu sua folha salarial aumentar significativamente nos últimos anos, impulsionada por uma estratégia agressiva no mercado de transferências. Na temporada 2022/2023, o clube já gastava cerca de 620 milhões de euros, mas o salto para 658 milhões na temporada seguinte reflete a manutenção de uma política de altos investimentos, mesmo após a saída de algumas de suas principais estrelas. Esse crescimento acompanha uma tendência geral no futebol europeu, onde os maiores clubes disputam talentos com contratos cada vez mais vultosos.
Além do PSG, o Manchester City aparece como outro exemplo de potência financeira. O clube inglês, atual campeão da Premier League, destinou 554 milhões de euros para salários, valor que sustenta um elenco recheado de jogadores como Erling Haaland e Kevin De Bruyne. O Real Madrid, com 505 milhões de euros, segue na terceira posição, apostando em nomes como Vinícius Júnior e Jude Bellingham para manter sua competitividade em nível global.
A presença de seis clubes ingleses no top 10 – Manchester City, Liverpool, Manchester United, Chelsea, Arsenal e Aston Villa – reforça a supremacia econômica da Premier League. Esse domínio é resultado de acordos bilionários de direitos de transmissão e patrocínios, que permitem aos clubes britânicos competir em um patamar financeiro elevado, muitas vezes inalcançável para equipes de outras ligas.
Números que impressionam: o top 10 em detalhes
A lista dos dez clubes com maiores folhas salariais na Europa traz dados que chamam a atenção pela magnitude e pela distribuição geográfica. Confira os valores detalhados da temporada 2023/2024:
- PSG: 658 milhões de euros
- Manchester City: 554 milhões de euros
- Real Madrid: 505 milhões de euros
- Barcelona: 476 milhões de euros
- Liverpool: 449 milhões de euros
- Bayern de Munique: 430 milhões de euros
- Manchester United: 429 milhões de euros
- Chelsea: 395 milhões de euros
- Arsenal: 381 milhões de euros
- Aston Villa: 292 milhões de euros
Entre os destaques, o Barcelona aparece em quarto lugar, com 476 milhões de euros, mesmo enfrentando desafios financeiros nos últimos anos. O Bayern de Munique, único representante alemão no ranking, mantém uma posição sólida com 430 milhões, enquanto o Aston Villa, com 292 milhões, surpreende como o clube menos tradicional da lista, beneficiado pelo crescimento da Premier League.
Por trás dos salários milionários
Gastar mais de 600 milhões de euros em salários, como fez o PSG, exige uma estrutura financeira robusta. O clube francês conta com o suporte de investidores do Catar, que injetam recursos significativos desde 2011, quando o Qatar Sports Investments assumiu o controle da equipe. Essa estratégia permitiu contratações históricas, como a de Neymar por 222 milhões de euros em 2017, e a chegada de Messi em 2021, ambas com salários que ultrapassavam os 30 milhões de euros anuais. Mesmo com a saída desses craques, o PSG mantém nomes como Ousmane Dembélé e Bradley Barcola, que continuam a elevar os custos.
No caso do Manchester City, os investimentos dos Emirados Árabes Unidos, por meio do City Football Group, sustentam uma folha salarial que reflete a ambição de dominar o futebol europeu. O clube combina altos salários com uma gestão eficiente em campo, o que resulta em títulos e receita para justificar os gastos. Já o Real Madrid adota uma abordagem diferente, equilibrando contratações de jovens talentos com veteranos consagrados, como Luka Modric, para manter sua folha competitiva.
O crescimento dos salários também impacta clubes menores no ranking, como o Aston Villa. Com 292 milhões de euros, o time de Birmingham mostra como o dinheiro da Premier League chega até equipes fora do “Big Six”, permitindo investimentos em jogadores como Ollie Watkins e Douglas Luiz.
Calendário financeiro: como os clubes se organizam
Os gastos salariais seguem um ciclo anual que reflete as prioridades dos clubes. Veja como funciona o planejamento financeiro no futebol europeu:
- Janeiro a fevereiro: Período de ajustes no elenco com a janela de transferências de inverno, influenciando os salários do segundo semestre da temporada.
- Junho a agosto: Momento principal de contratações, com a janela de verão definindo a maior parte da folha salarial para o ano seguinte.
- Setembro a dezembro: Fase de estabilidade, com os clubes monitorando o desempenho financeiro e esportivo para planejar o próximo ciclo.
Esse cronograma é essencial para que as equipes mantenham o controle sobre os gastos, especialmente sob as regras de fair play financeiro da Uefa, que limitam os déficits operacionais.
Disparidade entre ligas e desafios futuros
Enquanto a Premier League domina o ranking, outras ligas enfrentam dificuldades para acompanhar o ritmo financeiro. Na Espanha, Barcelona e Real Madrid são exceções em um cenário onde clubes como Atlético de Madrid e Sevilla têm orçamentos bem mais modestos. Na Alemanha, o Bayern de Munique reina absoluto, mas a Bundesliga como um todo prioriza a sustentabilidade em vez de salários exorbitantes. Já a Ligue 1, apesar do PSG, não tem outros representantes no top 10, o que evidencia a concentração de recursos no clube parisiense.
A Uefa alerta que o aumento de outros custos, como infraestrutura e transferências, pode comprometer a saúde financeira dos clubes. O PSG, por exemplo, investe pesado também no Parc des Princes e em sua base, enquanto o Manchester City expande sua rede global de academias. Esses gastos adicionais exigem receitas crescentes, seja por bilheteria, patrocínios ou premiações.
A disparidade entre as ligas também reflete o mercado de televisão. A Premier League fatura cerca de 3,5 bilhões de euros anuais com direitos de transmissão, valor muito superior aos 1,1 bilhão da La Liga ou aos 700 milhões da Ligue 1. Esse desnível explica, em parte, por que os clubes ingleses conseguem sustentar folhas salariais tão altas.
Impacto em campo e nos cofres
Investir em salários altos nem sempre garante sucesso esportivo. O PSG, apesar de liderar o ranking, não conquistou a Liga dos Campeões na temporada 2023/2024, caindo nas oitavas de final para o Liverpool. O Manchester City, por outro lado, segue colhendo frutos, com mais um título inglês e uma campanha sólida na Europa. O Real Madrid, com sua folha de 505 milhões, levantou o troféu da Champions, mostrando que o equilíbrio entre gastos e resultados ainda é possível.
O Liverpool, com 449 milhões de euros, também se destaca em campo, com atuações memoráveis como a vitória sobre o PSG nas oitavas. Já o Barcelona, mesmo com 476 milhões, enfrenta dificuldades para voltar ao topo, reflexo de uma gestão financeira conturbada nos últimos anos. O Manchester United, com 429 milhões, vive situação semelhante, com investimentos altos que não se traduzem em títulos.
A relação entre salários e desempenho é complexa. Clubes como o Aston Villa, com uma folha menor em comparação aos gigantes, conseguiram se classificar para competições europeias, provando que estratégia e planejamento podem superar o poder financeiro bruto.
