Stephen Park, ator conhecido por participações em produções como Friends, trouxe à tona memórias sombrias de sua passagem pela sitcom que marcou os anos 1990. Em dois episódios da série, exibidos entre 1996 e 1997, ele enfrentou um ambiente que descreveu como hostil e marcado por discriminação racial. Durante uma entrevista recente ao podcast Pod Meets World, Park detalhou incidentes que o levaram a questionar a cultura de Hollywood na época, revelando como o racismo era tratado com naturalidade nos bastidores de uma das séries mais queridas da televisão. Suas declarações reacendem debates sobre a falta de diversidade e os desafios enfrentados por atores de minorias na indústria do entretenimento.
O relato de Park destaca um episódio específico envolvendo ele e o colega James Hong, ambos de ascendência asiática, que foram alvos de comentários pejorativos por um assistente de direção. A experiência, segundo o ator, foi tão impactante que o fez repensar sua carreira e expor publicamente as dificuldades enfrentadas por profissionais asiático-americanos na época.
Friends guest star Stephen Park called the show out for creating an allegedly toxic environment where he and others endured racist name calling and more. https://t.co/IDkNgk9S6u
— Us Weekly (@usweekly) March 7, 2025
A sitcom Friends, exibida entre 1994 e 2004, conquistou milhões de fãs ao redor do mundo com seu humor leve e histórias sobre amizade em Nova York. No entanto, as revelações de Park contrastam com a imagem descontraída da série, sugerindo que nem tudo era harmonioso fora das câmeras.
Experiência dolorosa no set
Em sua passagem por Friends, Stephen Park participou de “The One With the Chicken Pox”, da segunda temporada, e “The One With the Ultimate Fighting Champion”, da terceira temporada. Nos bastidores, ele percebeu um ambiente que classificou como “tóxico” e pouco acolhedor. Durante as gravações, um assistente de direção se referiu a ele e a James Hong, outro ator asiático no elenco, de forma desrespeitosa. “Onde diabos está o oriental? Tragam o oriental”, teria dito o profissional, segundo Park. O termo “oriental”, usado para designar pessoas de origem asiática, carrega uma carga histórica de estereótipos e colonialismo, sendo considerado ofensivo por muitos.
O ator destacou que esse tipo de comportamento não era isolado, mas sim parte de uma cultura normalizada em Hollywood nos anos 1990. Ele lembrou que ninguém no set, incluindo diretores ou colegas de elenco, interveio ou corrigiu a situação, o que reforçava a sensação de impotência diante do preconceito. “Era um ambiente onde isso era visto como normal, e ninguém achava necessário dizer algo a respeito”, afirmou Park. A experiência o marcou profundamente, a ponto de levá-lo a enxergar a indústria sob uma perspectiva racial mais crítica.
Após o incidente, Park buscou apoio no Screen Actors Guild, o sindicato dos atores dos Estados Unidos, mas não encontrou uma solução imediata. O representante com quem conversou sugeriu que ele escrevesse um artigo para o Los Angeles Times, uma ideia que o ator seguiu, mas que não resultou em publicação. Frustrado, ele transformou seu texto em uma carta aberta, enviada por e-mail a contatos pessoais, que acabou ganhando repercussão antes mesmo do termo “viral” se popularizar.
Contraste com a imagem de Friends
Transmitida originalmente pela NBC, Friends acompanha a vida de seis amigos – Rachel, Monica, Phoebe, Joey, Chandler e Ross – em Nova York, tornando-se um marco da televisão mundial. A série, que completou 30 anos de estreia em 2024, é frequentemente reprisada e está disponível em plataformas de streaming como Max, mantendo uma base fiel de fãs. Apesar de seu sucesso, o programa já enfrentou críticas por sua falta de diversidade racial no elenco principal, composto exclusivamente por atores brancos, algo que reflete as limitações da indústria na época.
As declarações de Stephen Park jogam luz sobre um aspecto menos conhecido da produção, sugerindo que os problemas de inclusão não se limitavam ao que era exibido na tela. Enquanto os roteiros celebravam a amizade e o humor, os bastidores revelavam um ambiente que, para alguns, estava longe de ser amigável. A experiência de Park com o assistente de direção e a ausência de apoio no set ilustram como atores de minorias enfrentavam barreiras invisíveis, mesmo em produções de grande porte.
Reação e impacto na carreira
A vivência nos bastidores de Friends teve um impacto significativo na trajetória de Stephen Park. Ele confessou que o incidente o deixou tão consciente das questões raciais que passou a analisar tudo sob essa perspectiva. “Eu me tornei tão irritado que comecei a olhar tudo pela lente da raça. Sentia que não havia liberdade”, declarou. A frustração foi tamanha que, por um momento, ele decidiu abandonar a atuação, comunicando a amigos e colegas que não seguiria na profissão.
Apesar da decisão inicial, Park retornou à indústria gradualmente, participando de projetos como Asteroid City, de Wes Anderson, lançado em 2023, e Mickey 17, de Bong Joon-ho, previsto para 2025. Sua resiliência reflete a luta de muitos atores asiático-americanos que, mesmo diante de preconceitos, buscaram espaço em Hollywood. O relato também coincide com um período em que a indústria enfrenta maior escrutínio sobre sua história de discriminação e falta de representatividade.
O texto que Park escreveu na época, embora não publicado pelo Los Angeles Times, tornou-se uma espécie de manifesto. Nele, ele abordava não apenas o racismo no set de Friends, mas também os desafios mais amplos enfrentados por atores de ascendência asiática, como a oferta constante de papéis estereotipados. A carta, distribuída por e-mail, alcançou uma audiência significativa e antecipou discussões que ganhariam força décadas depois.
Mudanças em Hollywood ao longo do tempo
Embora o comportamento descrito por Park fosse comum nos anos 1990, a indústria do entretenimento passou por transformações nas últimas décadas. O Screen Actors Guild, que na época ofereceu uma resposta limitada ao ator, hoje desempenha um papel mais ativo na promoção de ambientes inclusivos. Iniciativas como campanhas por diversidade e políticas contra assédio mudaram a forma como os sets de filmagem operam, buscando coibir práticas discriminatórias.
- Evolução da representatividade: Filmes como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, estrelado por James Hong e vencedor de múltiplos Oscars em 2023, mostram um avanço na visibilidade de atores asiáticos.
- Novas diretrizes: Sindicatos e produtoras adotaram códigos de conduta mais rígidos, com treinamentos sobre diversidade e canais para denúncias.
- Pressão pública: A ascensão das redes sociais ampliou a voz de profissionais que enfrentam discriminação, forçando mudanças estruturais.
Essas mudanças, no entanto, não apagam as experiências de quem, como Park, enfrentou preconceitos em uma era menos vigilante. Seu depoimento serve como um lembrete das barreiras que existiam – e, em alguns casos, ainda persistem – na indústria.
Cronologia da controvérsia
A experiência de Stephen Park em Friends e suas consequências podem ser acompanhadas por marcos específicos:
- 1996-1997: Park atua em dois episódios da sitcom, enfrentando comentários racistas no set.
- 1997: Após tentar apoio do Screen Actors Guild, ele escreve uma carta aberta e a distribui por e-mail, alcançando grande repercussão.
- Anos 2000: O ator retorna gradualmente à atuação, participando de séries como Law & Order.
- 2023: Park integra o elenco de Asteroid City, consolidando sua carreira.
- 2025: Previsto para estrear em Mickey 17, ele reflete sobre o passado em entrevista ao Pod Meets World.
Essa linha do tempo mostra como o incidente, embora marcante, não definiu o futuro profissional de Park, mas ajudou a iluminar questões sistêmicas em Hollywood.
Legado de Friends sob nova perspectiva
Com 254 episódios ao longo de dez temporadas, Friends continua sendo um ícone cultural, mas suas falhas em diversidade são cada vez mais discutidas. A cocriadora Marta Kauffman já reconheceu publicamente os limites da série em retratar a realidade multicultural de Nova York. Em uma entrevista anos atrás, ela admitiu ter internalizado o racismo sistêmico, algo que só compreendeu plenamente com o tempo.
O depoimento de Park adiciona uma camada extra a esse debate, mostrando que os problemas não estavam apenas no enredo ou no elenco principal, mas também na dinâmica dos bastidores. A normalização de comentários racistas, como os que ele e James Hong enfrentaram, reflete uma cultura que priorizava o conforto de alguns em detrimento da dignidade de outros. Para Park, a experiência foi “extremamente dolorosa”, um contraste gritante com o tom leve que a série projetava.
Hoje, o sucesso de produções mais diversas, como Abbott Elementary, de Quinta Brunson, evidencia uma mudança de paradigma. Brunson já comparou sua série a Friends, destacando a presença de personagens negros em papéis centrais, algo que a sitcom dos anos 1990 não ofereceu.
Histórias que ecoam
James Hong, mencionado por Park como colega de elenco em Friends, também é um símbolo de resistência na indústria. Com uma carreira que começou nos anos 1950, ele enfrentou décadas de estereótipos antes de alcançar reconhecimento em projetos como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. Sua participação no mesmo episódio que Park reforça como atores asiáticos eram frequentemente tratados como “o outro” em sets majoritariamente brancos.
A falta de intervenção no set, conforme descrito por Park, revela uma cumplicidade silenciosa que perpetuava o problema. Ele lembrou que o assistente de direção nem sequer se preocupava em aprender o nome de Hong, um veterano com 40 anos de carreira na época, o que demonstra o desrespeito arraigado na dinâmica de poder dos bastidores.

Stephen Park, ator conhecido por participações em produções como Friends, trouxe à tona memórias sombrias de sua passagem pela sitcom que marcou os anos 1990. Em dois episódios da série, exibidos entre 1996 e 1997, ele enfrentou um ambiente que descreveu como hostil e marcado por discriminação racial. Durante uma entrevista recente ao podcast Pod Meets World, Park detalhou incidentes que o levaram a questionar a cultura de Hollywood na época, revelando como o racismo era tratado com naturalidade nos bastidores de uma das séries mais queridas da televisão. Suas declarações reacendem debates sobre a falta de diversidade e os desafios enfrentados por atores de minorias na indústria do entretenimento.
O relato de Park destaca um episódio específico envolvendo ele e o colega James Hong, ambos de ascendência asiática, que foram alvos de comentários pejorativos por um assistente de direção. A experiência, segundo o ator, foi tão impactante que o fez repensar sua carreira e expor publicamente as dificuldades enfrentadas por profissionais asiático-americanos na época.
Friends guest star Stephen Park called the show out for creating an allegedly toxic environment where he and others endured racist name calling and more. https://t.co/IDkNgk9S6u
— Us Weekly (@usweekly) March 7, 2025
A sitcom Friends, exibida entre 1994 e 2004, conquistou milhões de fãs ao redor do mundo com seu humor leve e histórias sobre amizade em Nova York. No entanto, as revelações de Park contrastam com a imagem descontraída da série, sugerindo que nem tudo era harmonioso fora das câmeras.
Experiência dolorosa no set
Em sua passagem por Friends, Stephen Park participou de “The One With the Chicken Pox”, da segunda temporada, e “The One With the Ultimate Fighting Champion”, da terceira temporada. Nos bastidores, ele percebeu um ambiente que classificou como “tóxico” e pouco acolhedor. Durante as gravações, um assistente de direção se referiu a ele e a James Hong, outro ator asiático no elenco, de forma desrespeitosa. “Onde diabos está o oriental? Tragam o oriental”, teria dito o profissional, segundo Park. O termo “oriental”, usado para designar pessoas de origem asiática, carrega uma carga histórica de estereótipos e colonialismo, sendo considerado ofensivo por muitos.
O ator destacou que esse tipo de comportamento não era isolado, mas sim parte de uma cultura normalizada em Hollywood nos anos 1990. Ele lembrou que ninguém no set, incluindo diretores ou colegas de elenco, interveio ou corrigiu a situação, o que reforçava a sensação de impotência diante do preconceito. “Era um ambiente onde isso era visto como normal, e ninguém achava necessário dizer algo a respeito”, afirmou Park. A experiência o marcou profundamente, a ponto de levá-lo a enxergar a indústria sob uma perspectiva racial mais crítica.
Após o incidente, Park buscou apoio no Screen Actors Guild, o sindicato dos atores dos Estados Unidos, mas não encontrou uma solução imediata. O representante com quem conversou sugeriu que ele escrevesse um artigo para o Los Angeles Times, uma ideia que o ator seguiu, mas que não resultou em publicação. Frustrado, ele transformou seu texto em uma carta aberta, enviada por e-mail a contatos pessoais, que acabou ganhando repercussão antes mesmo do termo “viral” se popularizar.
Contraste com a imagem de Friends
Transmitida originalmente pela NBC, Friends acompanha a vida de seis amigos – Rachel, Monica, Phoebe, Joey, Chandler e Ross – em Nova York, tornando-se um marco da televisão mundial. A série, que completou 30 anos de estreia em 2024, é frequentemente reprisada e está disponível em plataformas de streaming como Max, mantendo uma base fiel de fãs. Apesar de seu sucesso, o programa já enfrentou críticas por sua falta de diversidade racial no elenco principal, composto exclusivamente por atores brancos, algo que reflete as limitações da indústria na época.
As declarações de Stephen Park jogam luz sobre um aspecto menos conhecido da produção, sugerindo que os problemas de inclusão não se limitavam ao que era exibido na tela. Enquanto os roteiros celebravam a amizade e o humor, os bastidores revelavam um ambiente que, para alguns, estava longe de ser amigável. A experiência de Park com o assistente de direção e a ausência de apoio no set ilustram como atores de minorias enfrentavam barreiras invisíveis, mesmo em produções de grande porte.
Reação e impacto na carreira
A vivência nos bastidores de Friends teve um impacto significativo na trajetória de Stephen Park. Ele confessou que o incidente o deixou tão consciente das questões raciais que passou a analisar tudo sob essa perspectiva. “Eu me tornei tão irritado que comecei a olhar tudo pela lente da raça. Sentia que não havia liberdade”, declarou. A frustração foi tamanha que, por um momento, ele decidiu abandonar a atuação, comunicando a amigos e colegas que não seguiria na profissão.
Apesar da decisão inicial, Park retornou à indústria gradualmente, participando de projetos como Asteroid City, de Wes Anderson, lançado em 2023, e Mickey 17, de Bong Joon-ho, previsto para 2025. Sua resiliência reflete a luta de muitos atores asiático-americanos que, mesmo diante de preconceitos, buscaram espaço em Hollywood. O relato também coincide com um período em que a indústria enfrenta maior escrutínio sobre sua história de discriminação e falta de representatividade.
O texto que Park escreveu na época, embora não publicado pelo Los Angeles Times, tornou-se uma espécie de manifesto. Nele, ele abordava não apenas o racismo no set de Friends, mas também os desafios mais amplos enfrentados por atores de ascendência asiática, como a oferta constante de papéis estereotipados. A carta, distribuída por e-mail, alcançou uma audiência significativa e antecipou discussões que ganhariam força décadas depois.
Mudanças em Hollywood ao longo do tempo
Embora o comportamento descrito por Park fosse comum nos anos 1990, a indústria do entretenimento passou por transformações nas últimas décadas. O Screen Actors Guild, que na época ofereceu uma resposta limitada ao ator, hoje desempenha um papel mais ativo na promoção de ambientes inclusivos. Iniciativas como campanhas por diversidade e políticas contra assédio mudaram a forma como os sets de filmagem operam, buscando coibir práticas discriminatórias.
- Evolução da representatividade: Filmes como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, estrelado por James Hong e vencedor de múltiplos Oscars em 2023, mostram um avanço na visibilidade de atores asiáticos.
- Novas diretrizes: Sindicatos e produtoras adotaram códigos de conduta mais rígidos, com treinamentos sobre diversidade e canais para denúncias.
- Pressão pública: A ascensão das redes sociais ampliou a voz de profissionais que enfrentam discriminação, forçando mudanças estruturais.
Essas mudanças, no entanto, não apagam as experiências de quem, como Park, enfrentou preconceitos em uma era menos vigilante. Seu depoimento serve como um lembrete das barreiras que existiam – e, em alguns casos, ainda persistem – na indústria.
Cronologia da controvérsia
A experiência de Stephen Park em Friends e suas consequências podem ser acompanhadas por marcos específicos:
- 1996-1997: Park atua em dois episódios da sitcom, enfrentando comentários racistas no set.
- 1997: Após tentar apoio do Screen Actors Guild, ele escreve uma carta aberta e a distribui por e-mail, alcançando grande repercussão.
- Anos 2000: O ator retorna gradualmente à atuação, participando de séries como Law & Order.
- 2023: Park integra o elenco de Asteroid City, consolidando sua carreira.
- 2025: Previsto para estrear em Mickey 17, ele reflete sobre o passado em entrevista ao Pod Meets World.
Essa linha do tempo mostra como o incidente, embora marcante, não definiu o futuro profissional de Park, mas ajudou a iluminar questões sistêmicas em Hollywood.
Legado de Friends sob nova perspectiva
Com 254 episódios ao longo de dez temporadas, Friends continua sendo um ícone cultural, mas suas falhas em diversidade são cada vez mais discutidas. A cocriadora Marta Kauffman já reconheceu publicamente os limites da série em retratar a realidade multicultural de Nova York. Em uma entrevista anos atrás, ela admitiu ter internalizado o racismo sistêmico, algo que só compreendeu plenamente com o tempo.
O depoimento de Park adiciona uma camada extra a esse debate, mostrando que os problemas não estavam apenas no enredo ou no elenco principal, mas também na dinâmica dos bastidores. A normalização de comentários racistas, como os que ele e James Hong enfrentaram, reflete uma cultura que priorizava o conforto de alguns em detrimento da dignidade de outros. Para Park, a experiência foi “extremamente dolorosa”, um contraste gritante com o tom leve que a série projetava.
Hoje, o sucesso de produções mais diversas, como Abbott Elementary, de Quinta Brunson, evidencia uma mudança de paradigma. Brunson já comparou sua série a Friends, destacando a presença de personagens negros em papéis centrais, algo que a sitcom dos anos 1990 não ofereceu.
Histórias que ecoam
James Hong, mencionado por Park como colega de elenco em Friends, também é um símbolo de resistência na indústria. Com uma carreira que começou nos anos 1950, ele enfrentou décadas de estereótipos antes de alcançar reconhecimento em projetos como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. Sua participação no mesmo episódio que Park reforça como atores asiáticos eram frequentemente tratados como “o outro” em sets majoritariamente brancos.
A falta de intervenção no set, conforme descrito por Park, revela uma cumplicidade silenciosa que perpetuava o problema. Ele lembrou que o assistente de direção nem sequer se preocupava em aprender o nome de Hong, um veterano com 40 anos de carreira na época, o que demonstra o desrespeito arraigado na dinâmica de poder dos bastidores.
