O São Paulo foi eliminado do Campeonato Paulista na noite de 10 de março, após perder por 1 a 0 para o Palmeiras em uma semifinal marcada por controvérsias no Allianz Parque. O jogo, disputado diante de uma torcida inflamada, teve como ponto central um pênalti polêmico assinalado pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza em favor do Palmeiras, que definiu a vitória dos donos da casa e a classificação para a final contra o Corinthians. A decisão gerou revolta no elenco tricolor, que usou as redes sociais e entrevistas para expressar descontentamento, enquanto o resultado reacendeu debates sobre a arbitragem no futebol paulista. A derrota encerra a campanha do São Paulo no estadual e agora o foco se volta para competições como Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil.
Após o apito final, o clube não mediu palavras para criticar a atuação do juiz. Em uma postagem nas redes sociais, o São Paulo publicou a mensagem “Fim de jogo: Arbitragem 1×0 São Paulo”, ironizando o que considerou uma interferência decisiva na partida. A frase reflete a percepção do time de que o pênalti, marcado em um lance envolvendo o atacante palmeirense Vitor Roque, foi determinante para o desfecho do clássico e injusto na visão tricolor.
Jogadores também manifestaram frustração imediata. O atacante Jonathan Calleri, ao deixar o gramado, desabafou sobre o lance controverso, apontando que o adversário teria se jogado na área, e prometeu uma revanche em futuros confrontos. O zagueiro Arboleda, diretamente envolvido na jogada do pênalti, foi ainda mais enfático em suas redes sociais, parabenizando sarcasticamente os responsáveis pela decisão e lamentando a falta de respeito com o clube.
Reviravolta no clássico: como o pênalti mudou o jogo
A partida começou equilibrada, com as duas equipes buscando o ataque em um confronto que prometia intensidade típica de um Choque-Rei. O São Paulo, comandado pelo técnico Luis Zubeldía, apostava em sua solidez defensiva e nas jogadas de velocidade de Lucas e Calleri para surpreender o Palmeiras em casa. Já o time alviverde, sob o comando de Abel Ferreira, mantinha sua estratégia de pressão alta e explorava as laterais com jogadores como Estêvão e Flaco López. Até o momento do lance decisivo, o placar seguia zerado, com poucas chances claras para ambos os lados, mas o jogo ganhou outro rumo aos 35 minutos do segundo tempo.
Foi nesse instante que o árbitro Flávio Rodrigues de Souza apontou a marca da cal, após uma disputa entre Vitor Roque e Arboleda na área tricolor. As imagens da transmissão mostram o atacante palmeirense caindo após um leve contato com o zagueiro, o que gerou protestos imediatos dos jogadores do São Paulo. Sem a intervenção do VAR, que não reverteu a decisão, Raphael Veiga cobrou o pênalti com precisão e garantiu o 1 a 0. O gol silenciou os torcedores são-paulinos presentes e inflamou a arquibancada alviverde, enquanto o clima de insatisfação crescia no banco adversário.
O lance reacendeu discussões sobre o uso da tecnologia no Campeonato Paulista. Diferente de competições como o Brasileirão, em que o VAR tem protocolo mais consolidado, o estadual ainda enfrenta críticas pela inconsistência nas revisões. O São Paulo, que já havia sido eliminado nos pênaltis nas quartas de final em 2024 contra o Novorizontino, viu na decisão um novo capítulo de prejuízo arbitral, alimentando a narrativa de que a arbitragem tem sido um obstáculo recorrente em suas campanhas.
Eliminação repete histórico recente no Paulista
A derrota para o Palmeiras não é um fato isolado na trajetória recente do São Paulo no Campeonato Paulista. Nos últimos dez anos, o clube acumula cinco eliminações nas quartas de final, contra equipes como Penapolense (2014), Audax (2016), Mirassol (2020), Água Santa (2023) e Novorizontino (2024). A semifinal perdida agora se soma a essa lista de frustrações, interrompendo a esperança de voltar a erguer a taça, algo que não acontece desde 2021, quando o time, então treinado por Hernán Crespo, venceu o próprio Palmeiras na final.
Apesar do elenco reforçado para a temporada, com nomes como o meia Oscar, repatriado do futebol chinês, e a manutenção de peças-chave como Pablo Maia e Luciano, o Tricolor não conseguiu superar o rival. A campanha no estadual começou com tropeços, mas a liderança no Grupo C, com 22 pontos na primeira fase, trouxe otimismo. A eliminação nas semifinais, contudo, expõe a dificuldade do clube em manter consistência no mata-mata, especialmente em clássicos de alta pressão como o disputado no Allianz Parque.
Cronograma tricolor: o que vem pela frente
Com o fim da participação no Paulista, o São Paulo agora reorganiza seu calendário para os próximos desafios. A temporada de 2025 reserva ao clube competições de peso, e a eliminação precoce pode servir como combustível para ajustes táticos e psicológicos. Confira os principais compromissos do Tricolor nos próximos meses:
- Copa Libertadores: O torneio continental é a prioridade do clube, que busca repetir o sucesso de 1992, 1993 e 2005. A estreia está prevista para abril, com adversários ainda a serem definidos.
- Campeonato Brasileiro: A largada acontece em maio, e o São Paulo entra como um dos favoritos, apostando em sua base sólida e no talento de Oscar para brigar pelo título.
- Copa do Brasil: A competição, que já rendeu o troféu ao Tricolor em 2023, começa em março para o clube, que entra nas oitavas de final por ser participante da Libertadores.
O técnico Luis Zubeldía terá tempo para trabalhar o elenco antes desses torneios, mas a pressão por resultados deve aumentar após mais uma queda no estadual.
Reação da torcida e clima nos bastidores
Enquanto o Palmeiras celebra a vaga na final contra o Corinthians, marcada para os dias 16 e 27 de março, o ambiente no São Paulo é de cobrança. Nas redes sociais, torcedores tricolores dividiram opiniões: alguns criticaram a postura do time em campo, apontando falhas como a saída de bola errada mencionada por Calleri, enquanto outros focaram na arbitragem como principal vilã. A hashtag #ArbitragemVergonhosa ganhou força entre os são-paulinos, refletindo o sentimento de injustiça que tomou conta da nação tricolor.
Nos bastidores, a diretoria ainda não se pronunciou oficialmente, mas o descontentamento dos jogadores indica que o clube pode buscar diálogo com a Federação Paulista de Futebol. A relação com a entidade já foi alvo de críticas em outras ocasiões, como em 2024, quando o técnico Thiago Carpini, demitido após a eliminação para o Novorizontino, também questionou decisões arbitrais. A permanência de Zubeldía, por outro lado, parece garantida, com o diretor Carlos Belmonte reafirmando confiança no treinador após o jogo.
Fatos que marcaram o Choque-Rei polêmico
Para entender a dimensão do clássico e suas consequências, alguns pontos merecem destaque:
- O Palmeiras mantém invencibilidade de sete jogos contra o São Paulo no Allianz Parque, com cinco vitórias e dois empates desde 2019.
- Raphael Veiga, autor do gol, chegou a 12 tentos em clássicos, consolidando-se como carrasco do Tricolor.
- O São Paulo teve 52% de posse de bola, mas finalizou apenas três vezes ao gol, contra seis do Palmeiras.
- A média de público no estádio foi de 38 mil torcedores, um dos maiores registros do Paulista até agora.
Esses números mostram que, apesar do equilíbrio tático, o detalhe do pênalti foi crucial para o desfecho.
Palmeiras rumo ao tetra e São Paulo em busca de redenção
Do lado vencedor, o Palmeiras avança com moral para o Derby na final. Atual tricampeão paulista, o time de Abel Ferreira tenta igualar a sequência histórica de quatro títulos consecutivos do Santos nos anos 1960. A vitória no clássico reforça a confiança do elenco, que contará com o apoio maciço da torcida nos dois jogos decisivos contra o Corinthians, outro rival histórico que chega embalado após eliminar o Santos nas semifinais.
Para o São Paulo, o foco agora é apagar o revés e mirar conquistas maiores. A eliminação, embora dolorosa, não apaga os feitos recentes do clube, como a Supercopa do Brasil vencida em 2024 contra o mesmo Palmeiras. A promessa de Calleri por uma revanche pode se concretizar em breve, já que os dois times devem se enfrentar novamente no Brasileirão e, possivelmente, em outras competições ao longo do ano.

O São Paulo foi eliminado do Campeonato Paulista na noite de 10 de março, após perder por 1 a 0 para o Palmeiras em uma semifinal marcada por controvérsias no Allianz Parque. O jogo, disputado diante de uma torcida inflamada, teve como ponto central um pênalti polêmico assinalado pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza em favor do Palmeiras, que definiu a vitória dos donos da casa e a classificação para a final contra o Corinthians. A decisão gerou revolta no elenco tricolor, que usou as redes sociais e entrevistas para expressar descontentamento, enquanto o resultado reacendeu debates sobre a arbitragem no futebol paulista. A derrota encerra a campanha do São Paulo no estadual e agora o foco se volta para competições como Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil.
Após o apito final, o clube não mediu palavras para criticar a atuação do juiz. Em uma postagem nas redes sociais, o São Paulo publicou a mensagem “Fim de jogo: Arbitragem 1×0 São Paulo”, ironizando o que considerou uma interferência decisiva na partida. A frase reflete a percepção do time de que o pênalti, marcado em um lance envolvendo o atacante palmeirense Vitor Roque, foi determinante para o desfecho do clássico e injusto na visão tricolor.
Jogadores também manifestaram frustração imediata. O atacante Jonathan Calleri, ao deixar o gramado, desabafou sobre o lance controverso, apontando que o adversário teria se jogado na área, e prometeu uma revanche em futuros confrontos. O zagueiro Arboleda, diretamente envolvido na jogada do pênalti, foi ainda mais enfático em suas redes sociais, parabenizando sarcasticamente os responsáveis pela decisão e lamentando a falta de respeito com o clube.
Reviravolta no clássico: como o pênalti mudou o jogo
A partida começou equilibrada, com as duas equipes buscando o ataque em um confronto que prometia intensidade típica de um Choque-Rei. O São Paulo, comandado pelo técnico Luis Zubeldía, apostava em sua solidez defensiva e nas jogadas de velocidade de Lucas e Calleri para surpreender o Palmeiras em casa. Já o time alviverde, sob o comando de Abel Ferreira, mantinha sua estratégia de pressão alta e explorava as laterais com jogadores como Estêvão e Flaco López. Até o momento do lance decisivo, o placar seguia zerado, com poucas chances claras para ambos os lados, mas o jogo ganhou outro rumo aos 35 minutos do segundo tempo.
Foi nesse instante que o árbitro Flávio Rodrigues de Souza apontou a marca da cal, após uma disputa entre Vitor Roque e Arboleda na área tricolor. As imagens da transmissão mostram o atacante palmeirense caindo após um leve contato com o zagueiro, o que gerou protestos imediatos dos jogadores do São Paulo. Sem a intervenção do VAR, que não reverteu a decisão, Raphael Veiga cobrou o pênalti com precisão e garantiu o 1 a 0. O gol silenciou os torcedores são-paulinos presentes e inflamou a arquibancada alviverde, enquanto o clima de insatisfação crescia no banco adversário.
O lance reacendeu discussões sobre o uso da tecnologia no Campeonato Paulista. Diferente de competições como o Brasileirão, em que o VAR tem protocolo mais consolidado, o estadual ainda enfrenta críticas pela inconsistência nas revisões. O São Paulo, que já havia sido eliminado nos pênaltis nas quartas de final em 2024 contra o Novorizontino, viu na decisão um novo capítulo de prejuízo arbitral, alimentando a narrativa de que a arbitragem tem sido um obstáculo recorrente em suas campanhas.
Eliminação repete histórico recente no Paulista
A derrota para o Palmeiras não é um fato isolado na trajetória recente do São Paulo no Campeonato Paulista. Nos últimos dez anos, o clube acumula cinco eliminações nas quartas de final, contra equipes como Penapolense (2014), Audax (2016), Mirassol (2020), Água Santa (2023) e Novorizontino (2024). A semifinal perdida agora se soma a essa lista de frustrações, interrompendo a esperança de voltar a erguer a taça, algo que não acontece desde 2021, quando o time, então treinado por Hernán Crespo, venceu o próprio Palmeiras na final.
Apesar do elenco reforçado para a temporada, com nomes como o meia Oscar, repatriado do futebol chinês, e a manutenção de peças-chave como Pablo Maia e Luciano, o Tricolor não conseguiu superar o rival. A campanha no estadual começou com tropeços, mas a liderança no Grupo C, com 22 pontos na primeira fase, trouxe otimismo. A eliminação nas semifinais, contudo, expõe a dificuldade do clube em manter consistência no mata-mata, especialmente em clássicos de alta pressão como o disputado no Allianz Parque.
Cronograma tricolor: o que vem pela frente
Com o fim da participação no Paulista, o São Paulo agora reorganiza seu calendário para os próximos desafios. A temporada de 2025 reserva ao clube competições de peso, e a eliminação precoce pode servir como combustível para ajustes táticos e psicológicos. Confira os principais compromissos do Tricolor nos próximos meses:
- Copa Libertadores: O torneio continental é a prioridade do clube, que busca repetir o sucesso de 1992, 1993 e 2005. A estreia está prevista para abril, com adversários ainda a serem definidos.
- Campeonato Brasileiro: A largada acontece em maio, e o São Paulo entra como um dos favoritos, apostando em sua base sólida e no talento de Oscar para brigar pelo título.
- Copa do Brasil: A competição, que já rendeu o troféu ao Tricolor em 2023, começa em março para o clube, que entra nas oitavas de final por ser participante da Libertadores.
O técnico Luis Zubeldía terá tempo para trabalhar o elenco antes desses torneios, mas a pressão por resultados deve aumentar após mais uma queda no estadual.
Reação da torcida e clima nos bastidores
Enquanto o Palmeiras celebra a vaga na final contra o Corinthians, marcada para os dias 16 e 27 de março, o ambiente no São Paulo é de cobrança. Nas redes sociais, torcedores tricolores dividiram opiniões: alguns criticaram a postura do time em campo, apontando falhas como a saída de bola errada mencionada por Calleri, enquanto outros focaram na arbitragem como principal vilã. A hashtag #ArbitragemVergonhosa ganhou força entre os são-paulinos, refletindo o sentimento de injustiça que tomou conta da nação tricolor.
Nos bastidores, a diretoria ainda não se pronunciou oficialmente, mas o descontentamento dos jogadores indica que o clube pode buscar diálogo com a Federação Paulista de Futebol. A relação com a entidade já foi alvo de críticas em outras ocasiões, como em 2024, quando o técnico Thiago Carpini, demitido após a eliminação para o Novorizontino, também questionou decisões arbitrais. A permanência de Zubeldía, por outro lado, parece garantida, com o diretor Carlos Belmonte reafirmando confiança no treinador após o jogo.
Fatos que marcaram o Choque-Rei polêmico
Para entender a dimensão do clássico e suas consequências, alguns pontos merecem destaque:
- O Palmeiras mantém invencibilidade de sete jogos contra o São Paulo no Allianz Parque, com cinco vitórias e dois empates desde 2019.
- Raphael Veiga, autor do gol, chegou a 12 tentos em clássicos, consolidando-se como carrasco do Tricolor.
- O São Paulo teve 52% de posse de bola, mas finalizou apenas três vezes ao gol, contra seis do Palmeiras.
- A média de público no estádio foi de 38 mil torcedores, um dos maiores registros do Paulista até agora.
Esses números mostram que, apesar do equilíbrio tático, o detalhe do pênalti foi crucial para o desfecho.
Palmeiras rumo ao tetra e São Paulo em busca de redenção
Do lado vencedor, o Palmeiras avança com moral para o Derby na final. Atual tricampeão paulista, o time de Abel Ferreira tenta igualar a sequência histórica de quatro títulos consecutivos do Santos nos anos 1960. A vitória no clássico reforça a confiança do elenco, que contará com o apoio maciço da torcida nos dois jogos decisivos contra o Corinthians, outro rival histórico que chega embalado após eliminar o Santos nas semifinais.
Para o São Paulo, o foco agora é apagar o revés e mirar conquistas maiores. A eliminação, embora dolorosa, não apaga os feitos recentes do clube, como a Supercopa do Brasil vencida em 2024 contra o mesmo Palmeiras. A promessa de Calleri por uma revanche pode se concretizar em breve, já que os dois times devem se enfrentar novamente no Brasileirão e, possivelmente, em outras competições ao longo do ano.
