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14 Mar 2025, Fri

CBF debate mudanças no Brasileirão para 2027

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza


Em um movimento que pode alterar a estrutura do futebol brasileiro, o Conselho Técnico da CBF, realizado em 11 de março de 2025, no Rio de Janeiro, colocou em pauta duas propostas que prometem agitar os debates nos próximos meses. A primeira sugere diminuir o número de rebaixados no Campeonato Brasileiro da Série A de quatro para três, uma mudança que impactaria todas as divisões nacionais. A segunda visa reduzir o limite de estrangeiros relacionados por partida, passando de nove para seis, em um ajuste que busca equilibrar oportunidades para atletas locais. Ambas as medidas, caso aprovadas, só entrarão em vigor a partir de 2027, respeitando contratos vigentes e o planejamento dos clubes.

A discussão ocorre em um momento de reflexão sobre o formato do Brasileirão, que adota os pontos corridos desde 2003 e consolidou o modelo atual em 2006, com 20 clubes e quatro rebaixamentos. O Conselho Nacional de Clubes (CNC), agora com papel mais ativo, será responsável por analisar os prós e contras dessas alterações ao longo de 2025, com reuniões mensais previstas na sede da CBF. Liderado por Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, o CNC conta com representantes de peso como Flamengo, Fluminense, Internacional, São Paulo, Vasco e Palmeiras, este último como convidado permanente.

No centro do debate, nomes como Marcelo Teixeira, presidente do Santos, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras, têm se destacado nas articulações. Teixeira, por exemplo, já defendeu publicamente a redução dos rebaixados, apontando a desproporcionalidade de 20% dos clubes caírem anualmente como um problema estrutural. A proposta sobre estrangeiros, por sua vez, ganhou apoio até do técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, que vê na limitação uma chance de valorizar jovens formados nas categorias de base.

Proposta de menos rebaixados gera polêmica entre divisões

A ideia de reduzir os rebaixados de quatro para três na Série A não é nova, mas ganhou força no encontro recente da CBF. O argumento central é que o atual sistema, com 20% dos clubes descendo à Série B, seria mais severo que o adotado por ligas europeias de referência, como a Premier League e a Bundesliga, onde apenas três equipes caem. Dirigentes apontam que a mudança traria maior estabilidade financeira e esportiva aos clubes, evitando que times tradicionais enfrentem crises após quedas inesperadas.

Marcelo Teixeira, em entrevista recente, trouxe exemplos práticos para sustentar a tese. Ele citou casos como Fluminense e Atlético-MG, que em temporadas passadas disputaram a Libertadores enquanto lutavam contra o rebaixamento no Brasileirão. Para o presidente do Santos, isso reflete mais um calendário apertado do que falhas administrativas. A proposta, se aprovada, teria um efeito cascata: apenas três clubes subiriam da Série B para a Série A, e o mesmo valeria para as Séries C e D, ajustando todo o sistema de divisões nacionais.

Por outro lado, a medida enfrenta resistência, especialmente entre os clubes da Série B, que temem uma redução nas chances de acesso. Na sexta-feira, 14 de março de 2025, os representantes da segunda divisão se reunirão na CBF para discutir o tema e eleger seus membros no CNC. A preocupação é que, com menos vagas na elite, a competição fique ainda mais acirrada, afetando o planejamento de equipes que buscam ascender.

Limitação de estrangeiros divide opiniões nos clubes

Reduzir o número de estrangeiros relacionados por jogo de nove para seis é outra proposta que divide opiniões. Atualmente, a Série A conta com mais de 130 atletas de nacionalidade estrangeira, um aumento significativo desde a liberação progressiva, que passou de cinco para nove nos últimos anos. A CBF considera uma transição gradativa para evitar impactos imediatos nos elencos, já que muitos jogadores têm contratos longos que se estendem até 2027 ou além.

Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira, é um dos defensores da mudança. Ele argumenta que a alta presença de estrangeiros pode limitar o espaço para jovens talentos formados nos clubes brasileiros, prejudicando o desenvolvimento do futebol nacional a longo prazo. A proposta mantém a liberdade para os times contratarem quantos estrangeiros desejarem, mas restringe a utilização em campo, buscando um equilíbrio entre competitividade e formação de atletas locais.

Clubes como Corinthians, Santos e Palmeiras, representados por dirigentes como Marcos Bocatto, Marcelo Teixeira e Leila Pereira no Conselho Técnico, estão no centro das discussões. Alguns times, especialmente os que investem em contratações internacionais, podem resistir à mudança, enquanto outros veem na redução uma oportunidade de fortalecer suas bases e reduzir custos com salários de jogadores estrangeiros.

Impactos esperados nas quatro divisões do futebol brasileiro

A possibilidade de reduzir os rebaixados para três mexeria profundamente na dinâmica do futebol brasileiro. Desde 2006, quando o formato atual foi consolidado, o Brasileirão mantém uma rotatividade alta, com quatro clubes descendo e subindo entre as divisões a cada temporada. A mudança proposta diminuiria essa rotatividade, potencialmente estabilizando os participantes da Série A, mas também tornando o acesso mais disputado nas divisões inferiores.

Na Série B, por exemplo, a competição já é conhecida pela equilíbrio e imprevisibilidade, com equipes tradicionais lutando ponto a ponto pelo retorno à elite. Com apenas três vagas de acesso, a pressão sobre os clubes aumentaria, exigindo estratégias mais agressivas tanto dentro quanto fora de campo. Nas Séries C e D, o efeito seria semelhante, com menos mobilidade entre as divisões e um impacto direto no planejamento financeiro e esportivo das equipes.

Além disso, a proposta reacende um debate antigo sobre a desproporcionalidade do sistema atual. Enquanto ligas como a Premier League rebaixam 15% de seus participantes (3 de 20), o Brasileirão atinge 20% (4 de 20), uma diferença que, para alguns dirigentes, justificaria a revisão. A CBF, no entanto, enfatiza que qualquer decisão será amplamente discutida pelo CNC ao longo de 2025, garantindo que todas as divisões sejam ouvidas antes de 2027.

Cronograma das decisões: o que vem pela frente

O processo de avaliação das mudanças seguirá um calendário estruturado. O Conselho Nacional de Clubes, que ganhou protagonismo após o Conselho Técnico de março, planeja reuniões mensais na sede da CBF para aprofundar os estudos. Confira os principais marcos previstos:

  • Março de 2025: Conselho Técnico da Série A inicia o debate e define o CNC como responsável pelas análises.
  • 14 de março de 2025: Clubes da Série B se reúnem para discutir o impacto das propostas e eleger representantes no CNC.
  • Ao longo de 2025: Reuniões mensais do CNC para avaliar argumentos e dados sobre rebaixamentos e estrangeiros.
  • 2026: Consolidação das propostas e ajustes finais antes da aprovação.
  • 2027: Implementação das mudanças, se aprovadas, no início da temporada.

Esse cronograma reflete a cautela da CBF em evitar decisões precipitadas, especialmente diante de temas tão sensíveis. A entidade destaca que os contratos de jogadores estrangeiros, muitos válidos até 2027, serão respeitados, assim como os regulamentos atuais das competições.

Argumentos a favor e contra as propostas em debate

As duas mudanças propostas trazem uma lista de prós e contras que o CNC terá de pesar. Sobre o rebaixamento, os defensores argumentam que três quedas dariam mais segurança aos clubes, reduzindo o risco de crises financeiras após descensos inesperados. Críticos, porém, alertam que isso pode diminuir a competitividade, já que menos times estariam ameaçados na parte de baixo da tabela.

Quanto aos estrangeiros, a redução para seis é vista como uma forma de proteger a identidade do futebol brasileiro e abrir espaço para jovens da base. Por outro lado, clubes que apostam em talentos internacionais temem perder vantagem competitiva, especialmente em torneios continentais como a Libertadores. Veja alguns pontos levantados:

  • Rebaixamento para três: Maior estabilidade financeira x Menor rotatividade entre divisões.
  • Limite de seis estrangeiros: Valorização de atletas locais x Restrição ao planejamento de elencos.

Esses argumentos guiarão os debates nos próximos meses, com o CNC buscando um consenso que atenda às 40 equipes das Séries A e B.

Clubes se posicionam antes de decisões finais

Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Vasco, indicados para o CNC, já começaram a articular suas posições. O Palmeiras, como convidado permanente, também terá voz ativa, enquanto o Santos, por meio de Marcelo Teixeira, lidera a corrente favorável à redução dos rebaixados. A Série B, por sua vez, promete pressionar contra a proposta, defendendo as quatro vagas de acesso como essenciais para sua competitividade.

A reunião de 14 de março será um termômetro importante. Os clubes da segunda divisão escolherão seus representantes no CNC, fortalecendo sua influência nas decisões. A expectativa é que nomes como Marcelo Paz, do Fortaleza, e Leila Pereira, do Palmeiras, mantenham papéis centrais nas negociações, equilibrando interesses entre as divisões.

Caminho longo até 2027: debates apenas começaram

Com as propostas oficialmente lançadas, o futebol brasileiro entra em um período de análise que pode redefinir suas competições. A redução dos rebaixados para três e o limite de seis estrangeiros por jogo não afetarão as temporadas de 2025 ou 2026, mas já mobilizam clubes, torcedores e dirigentes. O Conselho Nacional de Clubes, com reuniões mensais ao longo de 2025, terá a tarefa de transformar ideias em regras concretas, sempre sob o olhar atento da CBF.

O envolvimento de figuras como Dorival Júnior, que trouxe a perspectiva da seleção brasileira, e de presidentes influentes como Marcelo Teixeira e Leila Pereira, mostra a dimensão do debate. Enquanto isso, os mais de 130 estrangeiros na Série A seguem como protagonistas, e os quatro rebaixamentos anuais continuam ditando o ritmo do Brasileirão até que as mudanças sejam oficializadas.



Em um movimento que pode alterar a estrutura do futebol brasileiro, o Conselho Técnico da CBF, realizado em 11 de março de 2025, no Rio de Janeiro, colocou em pauta duas propostas que prometem agitar os debates nos próximos meses. A primeira sugere diminuir o número de rebaixados no Campeonato Brasileiro da Série A de quatro para três, uma mudança que impactaria todas as divisões nacionais. A segunda visa reduzir o limite de estrangeiros relacionados por partida, passando de nove para seis, em um ajuste que busca equilibrar oportunidades para atletas locais. Ambas as medidas, caso aprovadas, só entrarão em vigor a partir de 2027, respeitando contratos vigentes e o planejamento dos clubes.

A discussão ocorre em um momento de reflexão sobre o formato do Brasileirão, que adota os pontos corridos desde 2003 e consolidou o modelo atual em 2006, com 20 clubes e quatro rebaixamentos. O Conselho Nacional de Clubes (CNC), agora com papel mais ativo, será responsável por analisar os prós e contras dessas alterações ao longo de 2025, com reuniões mensais previstas na sede da CBF. Liderado por Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, o CNC conta com representantes de peso como Flamengo, Fluminense, Internacional, São Paulo, Vasco e Palmeiras, este último como convidado permanente.

No centro do debate, nomes como Marcelo Teixeira, presidente do Santos, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras, têm se destacado nas articulações. Teixeira, por exemplo, já defendeu publicamente a redução dos rebaixados, apontando a desproporcionalidade de 20% dos clubes caírem anualmente como um problema estrutural. A proposta sobre estrangeiros, por sua vez, ganhou apoio até do técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, que vê na limitação uma chance de valorizar jovens formados nas categorias de base.

Proposta de menos rebaixados gera polêmica entre divisões

A ideia de reduzir os rebaixados de quatro para três na Série A não é nova, mas ganhou força no encontro recente da CBF. O argumento central é que o atual sistema, com 20% dos clubes descendo à Série B, seria mais severo que o adotado por ligas europeias de referência, como a Premier League e a Bundesliga, onde apenas três equipes caem. Dirigentes apontam que a mudança traria maior estabilidade financeira e esportiva aos clubes, evitando que times tradicionais enfrentem crises após quedas inesperadas.

Marcelo Teixeira, em entrevista recente, trouxe exemplos práticos para sustentar a tese. Ele citou casos como Fluminense e Atlético-MG, que em temporadas passadas disputaram a Libertadores enquanto lutavam contra o rebaixamento no Brasileirão. Para o presidente do Santos, isso reflete mais um calendário apertado do que falhas administrativas. A proposta, se aprovada, teria um efeito cascata: apenas três clubes subiriam da Série B para a Série A, e o mesmo valeria para as Séries C e D, ajustando todo o sistema de divisões nacionais.

Por outro lado, a medida enfrenta resistência, especialmente entre os clubes da Série B, que temem uma redução nas chances de acesso. Na sexta-feira, 14 de março de 2025, os representantes da segunda divisão se reunirão na CBF para discutir o tema e eleger seus membros no CNC. A preocupação é que, com menos vagas na elite, a competição fique ainda mais acirrada, afetando o planejamento de equipes que buscam ascender.

Limitação de estrangeiros divide opiniões nos clubes

Reduzir o número de estrangeiros relacionados por jogo de nove para seis é outra proposta que divide opiniões. Atualmente, a Série A conta com mais de 130 atletas de nacionalidade estrangeira, um aumento significativo desde a liberação progressiva, que passou de cinco para nove nos últimos anos. A CBF considera uma transição gradativa para evitar impactos imediatos nos elencos, já que muitos jogadores têm contratos longos que se estendem até 2027 ou além.

Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira, é um dos defensores da mudança. Ele argumenta que a alta presença de estrangeiros pode limitar o espaço para jovens talentos formados nos clubes brasileiros, prejudicando o desenvolvimento do futebol nacional a longo prazo. A proposta mantém a liberdade para os times contratarem quantos estrangeiros desejarem, mas restringe a utilização em campo, buscando um equilíbrio entre competitividade e formação de atletas locais.

Clubes como Corinthians, Santos e Palmeiras, representados por dirigentes como Marcos Bocatto, Marcelo Teixeira e Leila Pereira no Conselho Técnico, estão no centro das discussões. Alguns times, especialmente os que investem em contratações internacionais, podem resistir à mudança, enquanto outros veem na redução uma oportunidade de fortalecer suas bases e reduzir custos com salários de jogadores estrangeiros.

Impactos esperados nas quatro divisões do futebol brasileiro

A possibilidade de reduzir os rebaixados para três mexeria profundamente na dinâmica do futebol brasileiro. Desde 2006, quando o formato atual foi consolidado, o Brasileirão mantém uma rotatividade alta, com quatro clubes descendo e subindo entre as divisões a cada temporada. A mudança proposta diminuiria essa rotatividade, potencialmente estabilizando os participantes da Série A, mas também tornando o acesso mais disputado nas divisões inferiores.

Na Série B, por exemplo, a competição já é conhecida pela equilíbrio e imprevisibilidade, com equipes tradicionais lutando ponto a ponto pelo retorno à elite. Com apenas três vagas de acesso, a pressão sobre os clubes aumentaria, exigindo estratégias mais agressivas tanto dentro quanto fora de campo. Nas Séries C e D, o efeito seria semelhante, com menos mobilidade entre as divisões e um impacto direto no planejamento financeiro e esportivo das equipes.

Além disso, a proposta reacende um debate antigo sobre a desproporcionalidade do sistema atual. Enquanto ligas como a Premier League rebaixam 15% de seus participantes (3 de 20), o Brasileirão atinge 20% (4 de 20), uma diferença que, para alguns dirigentes, justificaria a revisão. A CBF, no entanto, enfatiza que qualquer decisão será amplamente discutida pelo CNC ao longo de 2025, garantindo que todas as divisões sejam ouvidas antes de 2027.

Cronograma das decisões: o que vem pela frente

O processo de avaliação das mudanças seguirá um calendário estruturado. O Conselho Nacional de Clubes, que ganhou protagonismo após o Conselho Técnico de março, planeja reuniões mensais na sede da CBF para aprofundar os estudos. Confira os principais marcos previstos:

  • Março de 2025: Conselho Técnico da Série A inicia o debate e define o CNC como responsável pelas análises.
  • 14 de março de 2025: Clubes da Série B se reúnem para discutir o impacto das propostas e eleger representantes no CNC.
  • Ao longo de 2025: Reuniões mensais do CNC para avaliar argumentos e dados sobre rebaixamentos e estrangeiros.
  • 2026: Consolidação das propostas e ajustes finais antes da aprovação.
  • 2027: Implementação das mudanças, se aprovadas, no início da temporada.

Esse cronograma reflete a cautela da CBF em evitar decisões precipitadas, especialmente diante de temas tão sensíveis. A entidade destaca que os contratos de jogadores estrangeiros, muitos válidos até 2027, serão respeitados, assim como os regulamentos atuais das competições.

Argumentos a favor e contra as propostas em debate

As duas mudanças propostas trazem uma lista de prós e contras que o CNC terá de pesar. Sobre o rebaixamento, os defensores argumentam que três quedas dariam mais segurança aos clubes, reduzindo o risco de crises financeiras após descensos inesperados. Críticos, porém, alertam que isso pode diminuir a competitividade, já que menos times estariam ameaçados na parte de baixo da tabela.

Quanto aos estrangeiros, a redução para seis é vista como uma forma de proteger a identidade do futebol brasileiro e abrir espaço para jovens da base. Por outro lado, clubes que apostam em talentos internacionais temem perder vantagem competitiva, especialmente em torneios continentais como a Libertadores. Veja alguns pontos levantados:

  • Rebaixamento para três: Maior estabilidade financeira x Menor rotatividade entre divisões.
  • Limite de seis estrangeiros: Valorização de atletas locais x Restrição ao planejamento de elencos.

Esses argumentos guiarão os debates nos próximos meses, com o CNC buscando um consenso que atenda às 40 equipes das Séries A e B.

Clubes se posicionam antes de decisões finais

Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Vasco, indicados para o CNC, já começaram a articular suas posições. O Palmeiras, como convidado permanente, também terá voz ativa, enquanto o Santos, por meio de Marcelo Teixeira, lidera a corrente favorável à redução dos rebaixados. A Série B, por sua vez, promete pressionar contra a proposta, defendendo as quatro vagas de acesso como essenciais para sua competitividade.

A reunião de 14 de março será um termômetro importante. Os clubes da segunda divisão escolherão seus representantes no CNC, fortalecendo sua influência nas decisões. A expectativa é que nomes como Marcelo Paz, do Fortaleza, e Leila Pereira, do Palmeiras, mantenham papéis centrais nas negociações, equilibrando interesses entre as divisões.

Caminho longo até 2027: debates apenas começaram

Com as propostas oficialmente lançadas, o futebol brasileiro entra em um período de análise que pode redefinir suas competições. A redução dos rebaixados para três e o limite de seis estrangeiros por jogo não afetarão as temporadas de 2025 ou 2026, mas já mobilizam clubes, torcedores e dirigentes. O Conselho Nacional de Clubes, com reuniões mensais ao longo de 2025, terá a tarefa de transformar ideias em regras concretas, sempre sob o olhar atento da CBF.

O envolvimento de figuras como Dorival Júnior, que trouxe a perspectiva da seleção brasileira, e de presidentes influentes como Marcelo Teixeira e Leila Pereira, mostra a dimensão do debate. Enquanto isso, os mais de 130 estrangeiros na Série A seguem como protagonistas, e os quatro rebaixamentos anuais continuam ditando o ritmo do Brasileirão até que as mudanças sejam oficializadas.



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