SALESóPOLIS, SP — O prazo com o início da entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) começa em breve, e deve durar até 31 de maio deste ano. Quem não estiver atento as regras sofrerá as consequências da malha fina.

Entre as consequências da malha fina do IRPF 2025, estão: não receber a restituição, ficar com o CPF bloqueado, não conseguir exercer seus direitos civis tradicionais.
Principais erros que levam a malha fina no IRPF 2025
Alguns pontos precisam ser muito bem analisados antes de enviar a declaração do Imposto de Renda, principalmente para evitar os principais erros que colocam o contribuinte na malha fina. Por exemplo:
- Erros de digitação que podem aumentar ou diminuir um rendimento ou gasto;
- Omissão de rendimento com aluguel;
- Declarar rendimentos na ficha errada;
- Deixar de informar os rendimentos de dependentes;
- Incluir pai e mãe como dependente sendo que eles possuem rendimento maior que R$ 22.847,76 no ano;
- Confundir dependente e alimentando;
- Deduzir indevidamente as despesas médicas.
Documentos que podem ajudar a evitar a malha fina do Imposto de Renda 2025
Tudo o que o contribuinte informar na declaração desse ano diz respeito aos seus rendimentos de 2024. Por isso, quem guardar os documentos necessários para o Imposto de Renda 2025 vai conseguir preencher o formulário de maneira mais rápida.
É possível usar a versão pré-preenchida da declaração, em que os dados são automaticamente preenchidos com base no histórico do contribuinte.
Mas embora as informações dos anos anteriores estejam disponíveis, os documentos para comprovação com data de 2024 ainda são necessários.
Comprovação de renda
- informes de rendimentos de instituições financeiras inclusive corretora de valores;
- informes de rendimentos de salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensão etc.;
- informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas;
- informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício, tais como rendimento de pensão alimentícia, doações, heranças recebida no ano, dentre outras;
- resumo mensal do livro caixa com memória de cálculo do carnê-leão;
- DARFs de carnê-leão.
Comprovante de bens e direitos
- documentos que comprovem a compra e venda, como: contratos, escrituras, documentos de transferência.
Dívidas e ônus
- informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos no período.
Investimento em renda variável
- controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto;
- DARFs de renda variável.
Informações gerais
- dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado;
- nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;
- endereço atualizado;
- cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue;
- atividade profissional exercida atualmente.
Pagamentos e doações efetuados
- recibos de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde (com CNPJ da empresa emissora e a indicação do paciente);
- despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do paciente);
- comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);
- comprovante de pagamento de Previdência Social e previdência privada (com CNPJ da empresa emissora);
- recibos de doações efetuadas;
- GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;
- comprovantes oficiais de pagamento a candidato político ou partido politico.
Como corrigir o Imposto de Renda e sair da malha fina
Ao perceber que caiu na malha fina, o contribuinte tem a opção de corrigir os dados da sua declaração do Imposto de Renda. Ao constatar que há erros no documento, o cidadão tem o direito de corrigir a declaração.
Caso mantenha o erro, além de ser cobrada multa sobre os rendimentos do cidadão, a restituição que teria direito também fica bloqueada.
Para fazer a correção e sair da malha fina o contribuinte deve:
- Acesse o aplicativo Meu Imposto de Renda ou o portal e-Cac;
- A opção retificar aparece no menu lateral esquerdo;
- Ao abri-la, o contribuinte deverá clicar sobre qual declaração deseja retificar, que estará listada na tela como declaração original ou retificadora;
- Corrija os erros e envie novamente para a Receita Federal.
Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2025?
Além de ser considerado como omissão de rendimentos, não declarar o Imposto de Renda em 2025 traz sérias consequências. Por exemplo: bloqueio do CPF para solicitação de empréstimo, participação em concurso público e etc.
- Teve rendimentos tributáveis (salários, aposentadoria, aluguéis…) acima de R$ 30.639,90;
- Obteve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (FGTS, indenização trabalhista, pensão alimentícia…) acima de R$ 200 mil;
- Alcançou receita bruta de atividade rural acima de R$ 153.199,50;
- Pretende compensar prejuízos de atividade rural que ocorreram em 2024 ou em anos anteriores;
- Recebeu ganho de capital na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto em qualquer mês do ano;
- Fez vendas, com ou sem incidência de imposto, em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, cuja soma total foi acima de R$ 40 mil;
- Realizou qualquer venda em bolsa de valores com apuração de ganho líquido em operações day trade;
- Fez vendas de ações em operações comuns na bolsa de valores com apuração de ganho líquido, cuja soma total das vendas em algum mês do ano anterior tenha sido acima de R$ 20 mil;
- Tinha posse ou propriedade de bens no valor total acima de R$ 800 mil;
- Optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior, como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
- Teve a titularidade de trust em 31 de dezembro;
- Optou pela atualização do valor de mercado de bens e direitos no exterior.
O limite de rendimentos pode aumentar caso a Receita Federal aprove uma nova faixa de isenção.
SALESóPOLIS, SP — O prazo com o início da entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) começa em breve, e deve durar até 31 de maio deste ano. Quem não estiver atento as regras sofrerá as consequências da malha fina.

Entre as consequências da malha fina do IRPF 2025, estão: não receber a restituição, ficar com o CPF bloqueado, não conseguir exercer seus direitos civis tradicionais.
Principais erros que levam a malha fina no IRPF 2025
Alguns pontos precisam ser muito bem analisados antes de enviar a declaração do Imposto de Renda, principalmente para evitar os principais erros que colocam o contribuinte na malha fina. Por exemplo:
- Erros de digitação que podem aumentar ou diminuir um rendimento ou gasto;
- Omissão de rendimento com aluguel;
- Declarar rendimentos na ficha errada;
- Deixar de informar os rendimentos de dependentes;
- Incluir pai e mãe como dependente sendo que eles possuem rendimento maior que R$ 22.847,76 no ano;
- Confundir dependente e alimentando;
- Deduzir indevidamente as despesas médicas.
Documentos que podem ajudar a evitar a malha fina do Imposto de Renda 2025
Tudo o que o contribuinte informar na declaração desse ano diz respeito aos seus rendimentos de 2024. Por isso, quem guardar os documentos necessários para o Imposto de Renda 2025 vai conseguir preencher o formulário de maneira mais rápida.
É possível usar a versão pré-preenchida da declaração, em que os dados são automaticamente preenchidos com base no histórico do contribuinte.
Mas embora as informações dos anos anteriores estejam disponíveis, os documentos para comprovação com data de 2024 ainda são necessários.
Comprovação de renda
- informes de rendimentos de instituições financeiras inclusive corretora de valores;
- informes de rendimentos de salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensão etc.;
- informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas;
- informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício, tais como rendimento de pensão alimentícia, doações, heranças recebida no ano, dentre outras;
- resumo mensal do livro caixa com memória de cálculo do carnê-leão;
- DARFs de carnê-leão.
Comprovante de bens e direitos
- documentos que comprovem a compra e venda, como: contratos, escrituras, documentos de transferência.
Dívidas e ônus
- informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos no período.
Investimento em renda variável
- controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto;
- DARFs de renda variável.
Informações gerais
- dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado;
- nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;
- endereço atualizado;
- cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue;
- atividade profissional exercida atualmente.
Pagamentos e doações efetuados
- recibos de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde (com CNPJ da empresa emissora e a indicação do paciente);
- despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do paciente);
- comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);
- comprovante de pagamento de Previdência Social e previdência privada (com CNPJ da empresa emissora);
- recibos de doações efetuadas;
- GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;
- comprovantes oficiais de pagamento a candidato político ou partido politico.
Como corrigir o Imposto de Renda e sair da malha fina
Ao perceber que caiu na malha fina, o contribuinte tem a opção de corrigir os dados da sua declaração do Imposto de Renda. Ao constatar que há erros no documento, o cidadão tem o direito de corrigir a declaração.
Caso mantenha o erro, além de ser cobrada multa sobre os rendimentos do cidadão, a restituição que teria direito também fica bloqueada.
Para fazer a correção e sair da malha fina o contribuinte deve:
- Acesse o aplicativo Meu Imposto de Renda ou o portal e-Cac;
- A opção retificar aparece no menu lateral esquerdo;
- Ao abri-la, o contribuinte deverá clicar sobre qual declaração deseja retificar, que estará listada na tela como declaração original ou retificadora;
- Corrija os erros e envie novamente para a Receita Federal.
Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2025?
Além de ser considerado como omissão de rendimentos, não declarar o Imposto de Renda em 2025 traz sérias consequências. Por exemplo: bloqueio do CPF para solicitação de empréstimo, participação em concurso público e etc.
- Teve rendimentos tributáveis (salários, aposentadoria, aluguéis…) acima de R$ 30.639,90;
- Obteve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (FGTS, indenização trabalhista, pensão alimentícia…) acima de R$ 200 mil;
- Alcançou receita bruta de atividade rural acima de R$ 153.199,50;
- Pretende compensar prejuízos de atividade rural que ocorreram em 2024 ou em anos anteriores;
- Recebeu ganho de capital na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto em qualquer mês do ano;
- Fez vendas, com ou sem incidência de imposto, em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, cuja soma total foi acima de R$ 40 mil;
- Realizou qualquer venda em bolsa de valores com apuração de ganho líquido em operações day trade;
- Fez vendas de ações em operações comuns na bolsa de valores com apuração de ganho líquido, cuja soma total das vendas em algum mês do ano anterior tenha sido acima de R$ 20 mil;
- Tinha posse ou propriedade de bens no valor total acima de R$ 800 mil;
- Optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior, como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
- Teve a titularidade de trust em 31 de dezembro;
- Optou pela atualização do valor de mercado de bens e direitos no exterior.
O limite de rendimentos pode aumentar caso a Receita Federal aprove uma nova faixa de isenção.