O governo federal anunciou, em 12 de março de 2025, uma iniciativa que promete aliviar o bolso dos trabalhadores formais do setor privado. Batizada de “Crédito do Trabalhador”, a nova linha de crédito consignado utiliza a Carteira de Trabalho Digital como base e oferece taxas de juros mais acessíveis, com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia. A medida, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de uma medida provisória, busca ampliar o acesso a empréstimos para milhões de brasileiros que, até então, enfrentavam barreiras para obter crédito com condições favoráveis. Diferentemente do consignado tradicional, restrito a grandes empresas com convênios bancários, essa modalidade visa alcançar um público mais amplo, com taxas médias estimadas em 2,89% ao mês, segundo dados do Banco Central referentes a dezembro de 2024.
A novidade chega em um cenário onde os juros de outras modalidades de crédito assustam. Empréstimos pessoais, por exemplo, têm taxa média anual de 103,4%, enquanto o cheque especial pode chegar a 136% ao ano. Já o rotativo do cartão de crédito lidera como a opção mais cara, com impressionantes 450,5% ao ano. Nesse contexto, o Crédito do Trabalhador surge como uma alternativa para reduzir o custo das dívidas e oferecer fôlego financeiro aos trabalhadores, que agora podem recorrer a uma linha de crédito mais barata e com pagamento descontado diretamente da folha.
Durante o evento de lançamento, Lula destacou que o objetivo é incentivar o uso do crédito para investimentos que aumentem o patrimônio familiar, como a compra de bens duráveis. No entanto, especialistas apontam que a prioridade para muitos será quitar dívidas mais caras, aproveitando a diferença significativa nas taxas de juros. A medida também reflete um esforço do governo para aquecer a economia, facilitando o acesso ao crédito em um momento de alta demanda por soluções financeiras.
Como funciona a nova modalidade de crédito consignado
A principal inovação do Crédito do Trabalhador está na utilização da Carteira de Trabalho Digital como ferramenta de validação. Vinculada ao FGTS, ela permite que os bancos acessem informações sobre o vínculo empregatício e o saldo disponível, que serve como garantia para o empréstimo. Isso reduz o risco para as instituições financeiras, o que, por sua vez, possibilita a oferta de juros mais baixos. A taxa média de 2,89% ao mês, equivalente a 40,8% ao ano, é bem inferior às praticadas em outras linhas sem garantia, como o crédito pessoal e o cheque especial.
Por enquanto, as condições exatas da nova modalidade ainda dependem de regulamentação pelos bancos, que definirão os detalhes após a publicação da medida provisória. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia adiantado, em entrevista no final de fevereiro, que os juros poderiam girar em torno de 2,5% ao mês, mas os números oficiais do Banco Central indicam uma leve variação para cima. Mesmo assim, a diferença em relação às taxas de mercado é significativa, o que torna a linha atrativa para quem busca reorganizar as finanças.
A adesão ao programa será voluntária, e os trabalhadores poderão contratar o crédito diretamente com os bancos habilitados. A expectativa é que a iniciativa alcance milhões de brasileiros empregados no setor privado, especialmente aqueles que não tinham acesso ao consignado tradicional por trabalharem em pequenas ou médias empresas sem convênios pré-existentes com instituições financeiras.
Simulações revelam economia significativa com o novo crédito
Para ilustrar o impacto do Crédito do Trabalhador, simulações realizadas por especialistas mostram quanto os brasileiros podem economizar ao migrar de linhas mais caras para a nova modalidade. Em um empréstimo de R$ 5 mil parcelado em 12 vezes, o cheque especial, com taxa de 7,42% ao mês, resulta em parcelas de R$ 644,23 e um total pago de R$ 7.730,76. Já o Crédito do Trabalhador, com 2,89% ao mês, reduz a parcela para R$ 499,03, totalizando R$ 5.988,36 – uma economia de R$ 1.742,40.
Em outro exemplo, com valor de R$ 2 mil, também em 12 parcelas, o rotativo do cartão de crédito, com 15,27% ao mês, gera prestações de R$ 373,22, totalizando R$ 4.478,64. Na nova linha consignada, o mesmo valor tem parcelas de R$ 199,61, com total de R$ 2.395,32, representando uma redução de mais de R$ 2 mil no custo final. Esses números evidenciam como o programa pode ser uma solução para quem está preso em dívidas com juros altos.
Os cálculos consideram as taxas médias de dezembro de 2024, divulgadas pelo Banco Central, e reforçam a recomendação de especialistas: usar o crédito mais barato para liquidar dívidas caras, como as do cartão de crédito ou cheque especial, antes de pensar em novos gastos. A diferença nas taxas pode significar um alívio imediato no orçamento, especialmente para famílias que acumulam compromissos financeiros em múltiplas linhas de crédito.
Vantagens e limites do crédito com garantia do FGTS
Utilizar o FGTS como garantia é um dos pilares do Crédito do Trabalhador, mas isso também impõe algumas limitações. O valor do empréstimo estará vinculado ao saldo disponível na conta do fundo, o que pode restringir o montante acessível para trabalhadores com pouco tempo de contribuição ou que já sacaram parte dos recursos. Apesar disso, a modalidade oferece vantagens claras, como a segurança para os bancos e a consequente redução nos juros cobrados.
Outra característica importante é o desconto direto na folha de pagamento, que elimina o risco de inadimplência e facilita o planejamento financeiro do trabalhador. Diferentemente de empréstimos pessoais, que dependem da disciplina do tomador para o pagamento, o consignado garante que as parcelas sejam quitadas automaticamente, o que também contribui para as taxas menores. Para os bancos, a combinação da garantia do FGTS com o desconto em folha torna a operação menos arriscada, beneficiando diretamente o consumidor final.
A iniciativa amplia o alcance do crédito consignado, antes restrito a funcionários públicos e trabalhadores de grandes empresas privadas. Com a nova regra, pequenas e médias empresas, que empregam milhões de brasileiros, também poderão oferecer essa opção aos seus funcionários, desde que os bancos implementem os sistemas necessários para a validação via Carteira de Trabalho Digital.
Calendário e próximos passos da implementação
A medida provisória assinada em 12 de março entra em vigor imediatamente, mas sua regulamentação depende de ajustes por parte do sistema financeiro. Confira os principais marcos esperados para os próximos meses:
- Março de 2025: Publicação oficial da MP e início das adaptações pelos bancos.
- Abril de 2025: Previsão para que as primeiras instituições comecem a oferecer o Crédito do Trabalhador.
- Maio de 2025: Expansão da oferta para mais trabalhadores, com adesão de pequenas e médias empresas.
Os bancos terão que integrar seus sistemas à plataforma da Carteira de Trabalho Digital e ao FGTS, o que pode levar algumas semanas. Até lá, os trabalhadores interessados devem acompanhar os anúncios das instituições financeiras para saber quais oferecerão a nova linha e em quais condições.
A implementação também prevê campanhas de orientação para evitar o uso indiscriminado do crédito. O governo planeja divulgar materiais educativos sobre como aproveitar a modalidade de forma responsável, priorizando a quitação de dívidas caras e o planejamento financeiro.
Impacto esperado na economia e no bolso dos brasileiros
O lançamento do Crédito do Trabalhador ocorre em um momento de busca por estímulos econômicos. Com taxas mais baixas, a expectativa é que o consumo aumente, impulsionando setores como comércio e serviços. Dados do IBGE mostram que, em 2024, cerca de 40 milhões de trabalhadores formais estavam empregados no setor privado, um público que agora pode se beneficiar da nova linha. Se bem utilizada, a medida pode injetar bilhões de reais na economia ao longo do ano.
Por outro lado, o acesso facilitado ao crédito levanta debates sobre o risco de endividamento. Embora as taxas sejam menores, o desconto em folha reduz a renda líquida mensal, o que exige cuidado para evitar comprometer o orçamento. Especialistas recomendam que os trabalhadores avaliem suas finanças antes de aderir, priorizando a substituição de dívidas caras em vez de novos gastos.
A diferença entre as taxas do consignado e de outras modalidades é um dos maiores atrativos. Enquanto o crédito pessoal cobra, em média, 6,10% ao mês, e as compras parceladas no cartão chegam a 8,67% ao mês, o Crédito do Trabalhador fica bem abaixo, com 2,89% ao mês. Essa economia pode ser decisiva para milhões de brasileiros que buscam sair do ciclo de dívidas altas.
Dicas para aproveitar o crédito do trabalhador
Antes de contratar a nova linha, os trabalhadores devem se planejar para tirar o melhor proveito das condições oferecidas. Veja algumas orientações práticas:
- Compare as taxas oferecidas por diferentes bancos, já que elas podem variar dentro da média estimada.
- Priorize a quitação de dívidas com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial.
- Evite usar o crédito para despesas do dia a dia, focando em investimentos ou emergências.
- Verifique o saldo do FGTS para entender o limite disponível para o empréstimo.
Essas estratégias ajudam a garantir que o benefício das taxas reduzidas se traduza em alívio financeiro real, sem comprometer a estabilidade no longo prazo.
Expansão do acesso ao crédito no setor privado
Até agora, o consignado privado era uma realidade distante para muitos trabalhadores. Apenas grandes empresas, como indústrias e varejistas com convênios bancários, ofereciam essa modalidade, deixando de fora milhões de empregados em negócios menores. Com o Crédito do Trabalhador, essa barreira começa a ser derrubada, ampliando o alcance para um contingente expressivo da força de trabalho brasileira.
A integração com a Carteira de Trabalho Digital também moderniza o processo, eliminando a necessidade de trâmites burocráticos entre empresas e bancos. Isso deve agilizar a liberação dos empréstimos e incentivar a participação de instituições financeiras, que veem na garantia do FGTS uma oportunidade de expandir suas carteiras de crédito com segurança.
Com a promessa de taxas mais baixas e acesso simplificado, o programa pode transformar a relação dos trabalhadores com o crédito, oferecendo uma alternativa viável em um mercado dominado por juros elevados. A expectativa é que, ao longo de 2025, os efeitos da medida sejam sentidos tanto no orçamento das famílias quanto na dinâmica econômica do país.

O governo federal anunciou, em 12 de março de 2025, uma iniciativa que promete aliviar o bolso dos trabalhadores formais do setor privado. Batizada de “Crédito do Trabalhador”, a nova linha de crédito consignado utiliza a Carteira de Trabalho Digital como base e oferece taxas de juros mais acessíveis, com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia. A medida, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de uma medida provisória, busca ampliar o acesso a empréstimos para milhões de brasileiros que, até então, enfrentavam barreiras para obter crédito com condições favoráveis. Diferentemente do consignado tradicional, restrito a grandes empresas com convênios bancários, essa modalidade visa alcançar um público mais amplo, com taxas médias estimadas em 2,89% ao mês, segundo dados do Banco Central referentes a dezembro de 2024.
A novidade chega em um cenário onde os juros de outras modalidades de crédito assustam. Empréstimos pessoais, por exemplo, têm taxa média anual de 103,4%, enquanto o cheque especial pode chegar a 136% ao ano. Já o rotativo do cartão de crédito lidera como a opção mais cara, com impressionantes 450,5% ao ano. Nesse contexto, o Crédito do Trabalhador surge como uma alternativa para reduzir o custo das dívidas e oferecer fôlego financeiro aos trabalhadores, que agora podem recorrer a uma linha de crédito mais barata e com pagamento descontado diretamente da folha.
Durante o evento de lançamento, Lula destacou que o objetivo é incentivar o uso do crédito para investimentos que aumentem o patrimônio familiar, como a compra de bens duráveis. No entanto, especialistas apontam que a prioridade para muitos será quitar dívidas mais caras, aproveitando a diferença significativa nas taxas de juros. A medida também reflete um esforço do governo para aquecer a economia, facilitando o acesso ao crédito em um momento de alta demanda por soluções financeiras.
Como funciona a nova modalidade de crédito consignado
A principal inovação do Crédito do Trabalhador está na utilização da Carteira de Trabalho Digital como ferramenta de validação. Vinculada ao FGTS, ela permite que os bancos acessem informações sobre o vínculo empregatício e o saldo disponível, que serve como garantia para o empréstimo. Isso reduz o risco para as instituições financeiras, o que, por sua vez, possibilita a oferta de juros mais baixos. A taxa média de 2,89% ao mês, equivalente a 40,8% ao ano, é bem inferior às praticadas em outras linhas sem garantia, como o crédito pessoal e o cheque especial.
Por enquanto, as condições exatas da nova modalidade ainda dependem de regulamentação pelos bancos, que definirão os detalhes após a publicação da medida provisória. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia adiantado, em entrevista no final de fevereiro, que os juros poderiam girar em torno de 2,5% ao mês, mas os números oficiais do Banco Central indicam uma leve variação para cima. Mesmo assim, a diferença em relação às taxas de mercado é significativa, o que torna a linha atrativa para quem busca reorganizar as finanças.
A adesão ao programa será voluntária, e os trabalhadores poderão contratar o crédito diretamente com os bancos habilitados. A expectativa é que a iniciativa alcance milhões de brasileiros empregados no setor privado, especialmente aqueles que não tinham acesso ao consignado tradicional por trabalharem em pequenas ou médias empresas sem convênios pré-existentes com instituições financeiras.
Simulações revelam economia significativa com o novo crédito
Para ilustrar o impacto do Crédito do Trabalhador, simulações realizadas por especialistas mostram quanto os brasileiros podem economizar ao migrar de linhas mais caras para a nova modalidade. Em um empréstimo de R$ 5 mil parcelado em 12 vezes, o cheque especial, com taxa de 7,42% ao mês, resulta em parcelas de R$ 644,23 e um total pago de R$ 7.730,76. Já o Crédito do Trabalhador, com 2,89% ao mês, reduz a parcela para R$ 499,03, totalizando R$ 5.988,36 – uma economia de R$ 1.742,40.
Em outro exemplo, com valor de R$ 2 mil, também em 12 parcelas, o rotativo do cartão de crédito, com 15,27% ao mês, gera prestações de R$ 373,22, totalizando R$ 4.478,64. Na nova linha consignada, o mesmo valor tem parcelas de R$ 199,61, com total de R$ 2.395,32, representando uma redução de mais de R$ 2 mil no custo final. Esses números evidenciam como o programa pode ser uma solução para quem está preso em dívidas com juros altos.
Os cálculos consideram as taxas médias de dezembro de 2024, divulgadas pelo Banco Central, e reforçam a recomendação de especialistas: usar o crédito mais barato para liquidar dívidas caras, como as do cartão de crédito ou cheque especial, antes de pensar em novos gastos. A diferença nas taxas pode significar um alívio imediato no orçamento, especialmente para famílias que acumulam compromissos financeiros em múltiplas linhas de crédito.
Vantagens e limites do crédito com garantia do FGTS
Utilizar o FGTS como garantia é um dos pilares do Crédito do Trabalhador, mas isso também impõe algumas limitações. O valor do empréstimo estará vinculado ao saldo disponível na conta do fundo, o que pode restringir o montante acessível para trabalhadores com pouco tempo de contribuição ou que já sacaram parte dos recursos. Apesar disso, a modalidade oferece vantagens claras, como a segurança para os bancos e a consequente redução nos juros cobrados.
Outra característica importante é o desconto direto na folha de pagamento, que elimina o risco de inadimplência e facilita o planejamento financeiro do trabalhador. Diferentemente de empréstimos pessoais, que dependem da disciplina do tomador para o pagamento, o consignado garante que as parcelas sejam quitadas automaticamente, o que também contribui para as taxas menores. Para os bancos, a combinação da garantia do FGTS com o desconto em folha torna a operação menos arriscada, beneficiando diretamente o consumidor final.
A iniciativa amplia o alcance do crédito consignado, antes restrito a funcionários públicos e trabalhadores de grandes empresas privadas. Com a nova regra, pequenas e médias empresas, que empregam milhões de brasileiros, também poderão oferecer essa opção aos seus funcionários, desde que os bancos implementem os sistemas necessários para a validação via Carteira de Trabalho Digital.
Calendário e próximos passos da implementação
A medida provisória assinada em 12 de março entra em vigor imediatamente, mas sua regulamentação depende de ajustes por parte do sistema financeiro. Confira os principais marcos esperados para os próximos meses:
- Março de 2025: Publicação oficial da MP e início das adaptações pelos bancos.
- Abril de 2025: Previsão para que as primeiras instituições comecem a oferecer o Crédito do Trabalhador.
- Maio de 2025: Expansão da oferta para mais trabalhadores, com adesão de pequenas e médias empresas.
Os bancos terão que integrar seus sistemas à plataforma da Carteira de Trabalho Digital e ao FGTS, o que pode levar algumas semanas. Até lá, os trabalhadores interessados devem acompanhar os anúncios das instituições financeiras para saber quais oferecerão a nova linha e em quais condições.
A implementação também prevê campanhas de orientação para evitar o uso indiscriminado do crédito. O governo planeja divulgar materiais educativos sobre como aproveitar a modalidade de forma responsável, priorizando a quitação de dívidas caras e o planejamento financeiro.
Impacto esperado na economia e no bolso dos brasileiros
O lançamento do Crédito do Trabalhador ocorre em um momento de busca por estímulos econômicos. Com taxas mais baixas, a expectativa é que o consumo aumente, impulsionando setores como comércio e serviços. Dados do IBGE mostram que, em 2024, cerca de 40 milhões de trabalhadores formais estavam empregados no setor privado, um público que agora pode se beneficiar da nova linha. Se bem utilizada, a medida pode injetar bilhões de reais na economia ao longo do ano.
Por outro lado, o acesso facilitado ao crédito levanta debates sobre o risco de endividamento. Embora as taxas sejam menores, o desconto em folha reduz a renda líquida mensal, o que exige cuidado para evitar comprometer o orçamento. Especialistas recomendam que os trabalhadores avaliem suas finanças antes de aderir, priorizando a substituição de dívidas caras em vez de novos gastos.
A diferença entre as taxas do consignado e de outras modalidades é um dos maiores atrativos. Enquanto o crédito pessoal cobra, em média, 6,10% ao mês, e as compras parceladas no cartão chegam a 8,67% ao mês, o Crédito do Trabalhador fica bem abaixo, com 2,89% ao mês. Essa economia pode ser decisiva para milhões de brasileiros que buscam sair do ciclo de dívidas altas.
Dicas para aproveitar o crédito do trabalhador
Antes de contratar a nova linha, os trabalhadores devem se planejar para tirar o melhor proveito das condições oferecidas. Veja algumas orientações práticas:
- Compare as taxas oferecidas por diferentes bancos, já que elas podem variar dentro da média estimada.
- Priorize a quitação de dívidas com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial.
- Evite usar o crédito para despesas do dia a dia, focando em investimentos ou emergências.
- Verifique o saldo do FGTS para entender o limite disponível para o empréstimo.
Essas estratégias ajudam a garantir que o benefício das taxas reduzidas se traduza em alívio financeiro real, sem comprometer a estabilidade no longo prazo.
Expansão do acesso ao crédito no setor privado
Até agora, o consignado privado era uma realidade distante para muitos trabalhadores. Apenas grandes empresas, como indústrias e varejistas com convênios bancários, ofereciam essa modalidade, deixando de fora milhões de empregados em negócios menores. Com o Crédito do Trabalhador, essa barreira começa a ser derrubada, ampliando o alcance para um contingente expressivo da força de trabalho brasileira.
A integração com a Carteira de Trabalho Digital também moderniza o processo, eliminando a necessidade de trâmites burocráticos entre empresas e bancos. Isso deve agilizar a liberação dos empréstimos e incentivar a participação de instituições financeiras, que veem na garantia do FGTS uma oportunidade de expandir suas carteiras de crédito com segurança.
Com a promessa de taxas mais baixas e acesso simplificado, o programa pode transformar a relação dos trabalhadores com o crédito, oferecendo uma alternativa viável em um mercado dominado por juros elevados. A expectativa é que, ao longo de 2025, os efeitos da medida sejam sentidos tanto no orçamento das famílias quanto na dinâmica econômica do país.
