Nas primeiras horas da madrugada, enquanto o Brasil ainda dorme, um fenômeno religioso toma conta das redes sociais. Frei Gilson, sacerdote carmelita de 38 anos, lidera diariamente transmissões ao vivo que reúnem milhões de fiéis para a oração do Santo Rosário, especialmente durante a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. Com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões de inscritos no YouTube, ele se consolidou como uma das figuras mais influentes do catolicismo digital no país. No dia 5 de março, Quarta-feira de Cinzas, sua live alcançou um pico de mais de 1 milhão de espectadores simultâneos, número que supera até mesmo o alcance de Padre Marcelo Rossi, outro ícone religioso brasileiro. Contudo, o sucesso estrondoso vem acompanhado de controvérsias, como a recente declaração sobre o papel da mulher, que dividiu opiniões e acirrou debates entre conservadores e progressistas.
A quaresma digital, como ficou conhecido o movimento liderado por Frei Gilson, transformou a rotina de fiéis que acordam às 4h para acompanhar as orações. O projeto, que ganhou força na pandemia, passou de uma live semanal às sextas-feiras para um compromisso diário durante o período quaresmal. Cada transmissão registra no mínimo 3 milhões de visualizações, evidenciando o poder de mobilização do religioso. Além disso, sua trajetória como cantor e influenciador amplia seu alcance, com músicas autorais que misturam fé e reflexões cristãs, conquistando um público que vai além dos católicos tradicionais.
Por outro lado, o crescimento de Frei Gilson não passou despercebido no cenário político e social. Uma fala polêmica no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, colocou o sacerdote no centro de uma disputa ideológica. Ao afirmar que a mulher foi criada como “auxiliar” do homem e criticar o “empoderamento feminino”, ele atraiu tanto apoio de figuras conservadoras, como Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira, quanto críticas de setores progressistas, que o acusam de propagar visões retrógradas. O embate reflete a polarização que marca o Brasil atual, com o religioso emergindo como um símbolo para diferentes grupos.
Quem é Frei Gilson e como ele conquistou milhões
Gilson da Silva Pupo Azevedo, mais conhecido como Frei Gilson, nasceu em São Paulo e ingressou na vida religiosa aos 18 anos. Membro da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, ele adotou como lema de ordenação “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. Sua trajetória ganhou destaque quando começou a usar as redes sociais para evangelizar, combinando pregações, músicas e mensagens acessíveis. Hoje, aos 38 anos, ele lidera o grupo Som do Monte, que reúne leigos e religiosos em apresentações que buscam levar os fiéis a uma experiência profunda de oração.
O sucesso nas plataformas digitais é impressionante. Com 7,8 milhões de seguidores no Instagram e mais de 6 milhões de inscritos no canal “Frei Gilson/Som do Monte” no YouTube, ele ultrapassa nomes consagrados do meio religioso brasileiro. Suas lives, que antes ocorriam semanalmente às sextas-feiras, às 4h, passaram a ser diárias desde o início da Quaresma, em 5 de março. O pico de 1,3 milhão de dispositivos conectados em uma única transmissão, registrado na madrugada de 10 de março, mostra a força de sua influência, que não se limita ao ambiente virtual.
Eventos presenciais também reforçam sua popularidade. Em julho de 2024, um show na Canção Nova reuniu mais de 50 mil pessoas. Já em janeiro deste ano, ele lotou a Arena Pernambuco, mesmo sob chuva, com dezenas de milhares de fiéis. Esses números evidenciam uma capacidade rara de mobilização, que agora ganha ainda mais visibilidade com a quaresma digital, um movimento que une tecnologia e espiritualidade para alcançar milhões.
O que torna a quaresma digital um fenômeno
A quaresma digital surgiu como uma resposta criativa às restrições da pandemia, mas se consolidou como um marco na evangelização online. Diferente das missas tradicionais, as lives de Frei Gilson começam às 4h da manhã, horário que simboliza introspecção e penitência para os cristãos, valores centrais do período quaresmal. Com transmissões diárias desde a Quarta-feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, em 20 de abril, o movimento atrai fiéis que buscam conexão espiritual em um momento de reflexão.
O alcance das lives impressiona. Nenhum vídeo da atual temporada teve menos de 3 milhões de visualizações, e a média diária de dispositivos conectados gira em torno de 1 milhão. Para muitos espectadores, a experiência é tão impactante quanto uma celebração presencial, especialmente pelas mensagens de esperança e temas universais abordados por Frei Gilson, como restauração de casamentos e superação de vícios. Relatos de graças alcançadas, como propostas de emprego após semanas de oração, circulam entre os seguidores e fortalecem o engajamento.
Polêmica no Dia da Mulher esquenta debates
No dia 8 de março, enquanto o mundo celebrava o Dia Internacional da Mulher, Frei Gilson protagonizou um momento que dividiu opiniões. Durante uma live, ele afirmou que a mulher foi criada para ser “auxiliar” do homem, criticando o que chamou de “desejo de poder” e o conceito de “empoderamento feminino”. Segundo o religioso, Deus teria dado ao homem a liderança natural, uma visão que ele respaldou com referências bíblicas. A declaração, transmitida para milhões, viralizou rapidamente e gerou reações opostas.
Críticos, especialmente de esquerda, acusaram o sacerdote de promover ideias machistas e contrárias aos avanços da igualdade de gênero. A fala foi vista como um ataque à luta das mulheres por autonomia, reacendendo discussões sobre o papel da religião na sociedade moderna. Por outro lado, figuras conservadoras saíram em sua defesa. O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto de Frei Gilson nas redes sociais, elogiando-o como um “fenômeno em oração”. O deputado Nikolas Ferreira e o governador Tarcísio de Freitas também manifestaram apoio, destacando a importância da liberdade de expressão religiosa.
A polarização em torno do episódio não é novidade. Frei Gilson já havia sido alvo de críticas por posições anticomunistas e por sua proximidade com eventos ligados à extrema-direita, como os promovidos pela produtora Brasil Paralelo. Apesar disso, sua base de fiéis só cresce, mostrando que as controvérsias não abalam sua popularidade.
Cronograma da quaresma digital em março
Frei Gilson mantém um calendário fixo de lives durante a Quaresma, todas começando às 4h da manhã. As transmissões diárias, que tiveram início em 5 de março, seguem até 20 de abril, Domingo de Páscoa. Confira as próximas datas confirmadas para março:
- 14 de março: Oração do Santo Rosário, com reflexões sobre penitência.
- 15 de março: Live especial de sábado, com participação de fiéis via comentários.
- 20 de março: Transmissão com foco na Semana Santa, que se aproxima.
- 28 de março: Celebração preparatória para a Sexta-feira Santa.
Além das lives, o evento “Desperta Brasil”, marcado para ocorrer em Brasília, promete reunir 70 mil pessoas em dois dias de atividades, consolidando a presença de Frei Gilson tanto no digital quanto no presencial.
Impacto financeiro e alcance midiático
O sucesso da quaresma digital também tem reflexos financeiros. Especialistas em marketing digital estimam que, com uma média de 3,65 milhões de visualizações por vídeo nos primeiros seis dias da Quaresma, o canal de Frei Gilson pode faturar entre 1 milhão e 1,8 milhão de reais até o fim do período, caso mantenha o ritmo. A monetização no YouTube, aliada ao engajamento massivo, posiciona o religioso como um dos maiores influenciadores cristãos do Brasil.
A repercussão vai além dos números. A Rede Vida, emissora católica, passou a transmitir o rosário da madrugada pela primeira vez neste ano, ampliando o alcance para quem não acessa as redes sociais. Enquanto isso, menções a Frei Gilson em grupos de WhatsApp e Telegram cresceram 1000% após o início da Quaresma, refletindo sua entrada no debate público e político.
Apoio político e críticas da esquerda
Figuras da direita não hesitaram em apoiar Frei Gilson após as críticas à sua fala sobre as mulheres. Além de Bolsonaro, o deputado Paulo Bilynskyj apresentou um projeto de lei para criminalizar ataques a líderes religiosos nas redes sociais, citando o caso como exemplo. O ministro dos Esportes, André Fufuca, também defendeu o sacerdote, pedindo mais diálogo e menos divisões. Padre Kelmon, ex-candidato à Presidência, chamou as críticas de “perseguição da esquerda”.
Por outro lado, setores progressistas apontam que as posições de Frei Gilson reforçam estereótipos e contrariam valores do Iluminismo, como a igualdade. A associação do religioso com eventos conservadores e sua menção em investigações da Polícia Federal sobre tramas golpistas, embora sem indiciamento, alimentam as tensões. O embate transformou o sacerdote em um símbolo de resistência para uns e de retrocesso para outros.
Curiosidades sobre Frei Gilson e seu movimento
Alguns aspectos destacam a trajetória e o impacto de Frei Gilson:
- Ele já reuniu 30 mil pessoas na Torre de TV de Brasília para uma oração presencial.
- Seu canal no YouTube tem mais inscritos que o de Padre Marcelo Rossi, um ícone há décadas.
- As lives da Quaresma começaram na pandemia, mas só agora alcançaram proporções milionárias.
- Frei Gilson também é cantor, com músicas que misturam fé e reflexões pessoais.
Esses elementos mostram como ele combina tradição religiosa com estratégias modernas de comunicação.
O que esperar do futuro do movimento
Com a Quaresma em andamento, as lives de Frei Gilson devem continuar atraindo milhões até abril. O evento “Desperta Brasil” em Brasília, com expectativa de 70 mil participantes, será outro marco em sua trajetória. Enquanto isso, a polarização em torno de suas falas mantém o religioso no centro das atenções, com apoiadores e críticos atentos a cada novo pronunciamento.
A quaresma digital já impacta a rotina de fiéis, que relatam mudanças pessoais após as orações. Seja pelo alcance espiritual, financeiro ou político, Frei Gilson se firma como uma figura central na nova onda de mobilização religiosa no Brasil, unindo fé, tecnologia e debates contemporâneos em um só movimento.

Nas primeiras horas da madrugada, enquanto o Brasil ainda dorme, um fenômeno religioso toma conta das redes sociais. Frei Gilson, sacerdote carmelita de 38 anos, lidera diariamente transmissões ao vivo que reúnem milhões de fiéis para a oração do Santo Rosário, especialmente durante a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. Com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões de inscritos no YouTube, ele se consolidou como uma das figuras mais influentes do catolicismo digital no país. No dia 5 de março, Quarta-feira de Cinzas, sua live alcançou um pico de mais de 1 milhão de espectadores simultâneos, número que supera até mesmo o alcance de Padre Marcelo Rossi, outro ícone religioso brasileiro. Contudo, o sucesso estrondoso vem acompanhado de controvérsias, como a recente declaração sobre o papel da mulher, que dividiu opiniões e acirrou debates entre conservadores e progressistas.
A quaresma digital, como ficou conhecido o movimento liderado por Frei Gilson, transformou a rotina de fiéis que acordam às 4h para acompanhar as orações. O projeto, que ganhou força na pandemia, passou de uma live semanal às sextas-feiras para um compromisso diário durante o período quaresmal. Cada transmissão registra no mínimo 3 milhões de visualizações, evidenciando o poder de mobilização do religioso. Além disso, sua trajetória como cantor e influenciador amplia seu alcance, com músicas autorais que misturam fé e reflexões cristãs, conquistando um público que vai além dos católicos tradicionais.
Por outro lado, o crescimento de Frei Gilson não passou despercebido no cenário político e social. Uma fala polêmica no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, colocou o sacerdote no centro de uma disputa ideológica. Ao afirmar que a mulher foi criada como “auxiliar” do homem e criticar o “empoderamento feminino”, ele atraiu tanto apoio de figuras conservadoras, como Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira, quanto críticas de setores progressistas, que o acusam de propagar visões retrógradas. O embate reflete a polarização que marca o Brasil atual, com o religioso emergindo como um símbolo para diferentes grupos.
Quem é Frei Gilson e como ele conquistou milhões
Gilson da Silva Pupo Azevedo, mais conhecido como Frei Gilson, nasceu em São Paulo e ingressou na vida religiosa aos 18 anos. Membro da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, ele adotou como lema de ordenação “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. Sua trajetória ganhou destaque quando começou a usar as redes sociais para evangelizar, combinando pregações, músicas e mensagens acessíveis. Hoje, aos 38 anos, ele lidera o grupo Som do Monte, que reúne leigos e religiosos em apresentações que buscam levar os fiéis a uma experiência profunda de oração.
O sucesso nas plataformas digitais é impressionante. Com 7,8 milhões de seguidores no Instagram e mais de 6 milhões de inscritos no canal “Frei Gilson/Som do Monte” no YouTube, ele ultrapassa nomes consagrados do meio religioso brasileiro. Suas lives, que antes ocorriam semanalmente às sextas-feiras, às 4h, passaram a ser diárias desde o início da Quaresma, em 5 de março. O pico de 1,3 milhão de dispositivos conectados em uma única transmissão, registrado na madrugada de 10 de março, mostra a força de sua influência, que não se limita ao ambiente virtual.
Eventos presenciais também reforçam sua popularidade. Em julho de 2024, um show na Canção Nova reuniu mais de 50 mil pessoas. Já em janeiro deste ano, ele lotou a Arena Pernambuco, mesmo sob chuva, com dezenas de milhares de fiéis. Esses números evidenciam uma capacidade rara de mobilização, que agora ganha ainda mais visibilidade com a quaresma digital, um movimento que une tecnologia e espiritualidade para alcançar milhões.
O que torna a quaresma digital um fenômeno
A quaresma digital surgiu como uma resposta criativa às restrições da pandemia, mas se consolidou como um marco na evangelização online. Diferente das missas tradicionais, as lives de Frei Gilson começam às 4h da manhã, horário que simboliza introspecção e penitência para os cristãos, valores centrais do período quaresmal. Com transmissões diárias desde a Quarta-feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, em 20 de abril, o movimento atrai fiéis que buscam conexão espiritual em um momento de reflexão.
O alcance das lives impressiona. Nenhum vídeo da atual temporada teve menos de 3 milhões de visualizações, e a média diária de dispositivos conectados gira em torno de 1 milhão. Para muitos espectadores, a experiência é tão impactante quanto uma celebração presencial, especialmente pelas mensagens de esperança e temas universais abordados por Frei Gilson, como restauração de casamentos e superação de vícios. Relatos de graças alcançadas, como propostas de emprego após semanas de oração, circulam entre os seguidores e fortalecem o engajamento.
Polêmica no Dia da Mulher esquenta debates
No dia 8 de março, enquanto o mundo celebrava o Dia Internacional da Mulher, Frei Gilson protagonizou um momento que dividiu opiniões. Durante uma live, ele afirmou que a mulher foi criada para ser “auxiliar” do homem, criticando o que chamou de “desejo de poder” e o conceito de “empoderamento feminino”. Segundo o religioso, Deus teria dado ao homem a liderança natural, uma visão que ele respaldou com referências bíblicas. A declaração, transmitida para milhões, viralizou rapidamente e gerou reações opostas.
Críticos, especialmente de esquerda, acusaram o sacerdote de promover ideias machistas e contrárias aos avanços da igualdade de gênero. A fala foi vista como um ataque à luta das mulheres por autonomia, reacendendo discussões sobre o papel da religião na sociedade moderna. Por outro lado, figuras conservadoras saíram em sua defesa. O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto de Frei Gilson nas redes sociais, elogiando-o como um “fenômeno em oração”. O deputado Nikolas Ferreira e o governador Tarcísio de Freitas também manifestaram apoio, destacando a importância da liberdade de expressão religiosa.
A polarização em torno do episódio não é novidade. Frei Gilson já havia sido alvo de críticas por posições anticomunistas e por sua proximidade com eventos ligados à extrema-direita, como os promovidos pela produtora Brasil Paralelo. Apesar disso, sua base de fiéis só cresce, mostrando que as controvérsias não abalam sua popularidade.
Cronograma da quaresma digital em março
Frei Gilson mantém um calendário fixo de lives durante a Quaresma, todas começando às 4h da manhã. As transmissões diárias, que tiveram início em 5 de março, seguem até 20 de abril, Domingo de Páscoa. Confira as próximas datas confirmadas para março:
- 14 de março: Oração do Santo Rosário, com reflexões sobre penitência.
- 15 de março: Live especial de sábado, com participação de fiéis via comentários.
- 20 de março: Transmissão com foco na Semana Santa, que se aproxima.
- 28 de março: Celebração preparatória para a Sexta-feira Santa.
Além das lives, o evento “Desperta Brasil”, marcado para ocorrer em Brasília, promete reunir 70 mil pessoas em dois dias de atividades, consolidando a presença de Frei Gilson tanto no digital quanto no presencial.
Impacto financeiro e alcance midiático
O sucesso da quaresma digital também tem reflexos financeiros. Especialistas em marketing digital estimam que, com uma média de 3,65 milhões de visualizações por vídeo nos primeiros seis dias da Quaresma, o canal de Frei Gilson pode faturar entre 1 milhão e 1,8 milhão de reais até o fim do período, caso mantenha o ritmo. A monetização no YouTube, aliada ao engajamento massivo, posiciona o religioso como um dos maiores influenciadores cristãos do Brasil.
A repercussão vai além dos números. A Rede Vida, emissora católica, passou a transmitir o rosário da madrugada pela primeira vez neste ano, ampliando o alcance para quem não acessa as redes sociais. Enquanto isso, menções a Frei Gilson em grupos de WhatsApp e Telegram cresceram 1000% após o início da Quaresma, refletindo sua entrada no debate público e político.
Apoio político e críticas da esquerda
Figuras da direita não hesitaram em apoiar Frei Gilson após as críticas à sua fala sobre as mulheres. Além de Bolsonaro, o deputado Paulo Bilynskyj apresentou um projeto de lei para criminalizar ataques a líderes religiosos nas redes sociais, citando o caso como exemplo. O ministro dos Esportes, André Fufuca, também defendeu o sacerdote, pedindo mais diálogo e menos divisões. Padre Kelmon, ex-candidato à Presidência, chamou as críticas de “perseguição da esquerda”.
Por outro lado, setores progressistas apontam que as posições de Frei Gilson reforçam estereótipos e contrariam valores do Iluminismo, como a igualdade. A associação do religioso com eventos conservadores e sua menção em investigações da Polícia Federal sobre tramas golpistas, embora sem indiciamento, alimentam as tensões. O embate transformou o sacerdote em um símbolo de resistência para uns e de retrocesso para outros.
Curiosidades sobre Frei Gilson e seu movimento
Alguns aspectos destacam a trajetória e o impacto de Frei Gilson:
- Ele já reuniu 30 mil pessoas na Torre de TV de Brasília para uma oração presencial.
- Seu canal no YouTube tem mais inscritos que o de Padre Marcelo Rossi, um ícone há décadas.
- As lives da Quaresma começaram na pandemia, mas só agora alcançaram proporções milionárias.
- Frei Gilson também é cantor, com músicas que misturam fé e reflexões pessoais.
Esses elementos mostram como ele combina tradição religiosa com estratégias modernas de comunicação.
O que esperar do futuro do movimento
Com a Quaresma em andamento, as lives de Frei Gilson devem continuar atraindo milhões até abril. O evento “Desperta Brasil” em Brasília, com expectativa de 70 mil participantes, será outro marco em sua trajetória. Enquanto isso, a polarização em torno de suas falas mantém o religioso no centro das atenções, com apoiadores e críticos atentos a cada novo pronunciamento.
A quaresma digital já impacta a rotina de fiéis, que relatam mudanças pessoais após as orações. Seja pelo alcance espiritual, financeiro ou político, Frei Gilson se firma como uma figura central na nova onda de mobilização religiosa no Brasil, unindo fé, tecnologia e debates contemporâneos em um só movimento.
