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13 Mar 2025, Thu

Tiago Leifert e Daiana Garbin revelam batalha da filha Lua contra câncer ocular raro e reforçam alerta sobre diagnóstico precoce

Daiana Garbin, Tiago Leifert e filha


O apresentador Tiago Leifert e a jornalista Daiana Garbin emocionaram o público ao revelar mais detalhes sobre a luta da filha, Lua, contra um tipo raro de câncer nos olhos, o retinoblastoma. Diagnosticada aos 11 meses de idade, a menina passou por uma série de tratamentos intensivos para conter a doença, que atingiu ambos os olhos. Atualmente, aos quatro anos, Lua segue em acompanhamento médico, mas apresenta um quadro positivo de recuperação. Desde o início dessa jornada, o casal tem se dedicado não apenas à saúde da filha, mas também a uma causa maior: conscientizar pais e profissionais sobre a importância do diagnóstico precoce do retinoblastoma. Para isso, criaram a ONG De Olho nos Olhinhos, cujo foco é divulgar informações sobre o câncer ocular infantil e auxiliar famílias que enfrentam a mesma situação.

A participação de Tiago e Daiana em eventos da área médica tem sido um dos meios mais eficazes para ampliar o alcance da campanha. Recentemente, os dois compareceram ao Simpósio Internacional de Atualização em Oftalmologia (SIMASP), um dos maiores congressos do setor, onde reforçaram a necessidade de atenção aos primeiros sinais da doença. Segundo eles, um dos maiores desafios enfrentados pelas famílias diagnosticadas é o desconhecimento. Muitos pais não identificam os sintomas precocemente e, ao receberem o diagnóstico, ficam sem saber como agir ou onde buscar ajuda especializada.

Com a criação da ONG, o casal pretende facilitar esse processo e acelerar o encaminhamento das crianças para exames e tratamentos adequados. A iniciativa também busca parcerias com profissionais da área oftalmológica para garantir que o maior número possível de pacientes seja atendido com agilidade e precisão. Além de campanhas informativas, a organização auxilia na realização de exames gratuitos para bebês e crianças em situação de vulnerabilidade social.

Retinoblastoma: entenda o câncer ocular raro que afeta crianças

O retinoblastoma é um tumor maligno que se desenvolve na retina, a parte do olho responsável pela captação de imagens. Ele ocorre predominantemente em crianças pequenas, geralmente antes dos cinco anos de idade, e pode afetar um ou ambos os olhos. Estima-se que a incidência seja de um caso para cada 15.000 a 20.000 nascidos vivos, sendo considerado o câncer ocular mais comum na infância. Apesar de raro, o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de tratamento bem-sucedido e até a preservação da visão.

A doença pode ter origem hereditária ou surgir de forma espontânea. Nos casos hereditários, há uma mutação genética no gene RB1, responsável por suprimir o crescimento descontrolado das células na retina. Já nos casos esporádicos, a mutação ocorre sem um histórico familiar prévio. Crianças com histórico familiar de retinoblastoma devem ser monitoradas com exames oftalmológicos frequentes desde os primeiros meses de vida.

Principais sintomas do retinoblastoma e sinais de alerta

Os pais devem estar atentos a sinais iniciais do retinoblastoma, que podem passar despercebidos nas fases iniciais da doença. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Reflexo branco na pupila (leucocoria): O sintoma mais característico é um reflexo branco no centro do olho, visível especialmente em fotografias tiradas com flash. Esse efeito, popularmente chamado de “olho de gato”, pode ser um indicativo da presença do tumor.
  • Estrabismo repentino: O desalinhamento dos olhos, quando antes não existia, pode estar relacionado ao comprometimento da visão devido à presença do tumor.
  • Movimentos irregulares dos olhos: Algumas crianças com retinoblastoma apresentam dificuldades para focar e controlar os movimentos oculares.
  • Inflamação ou vermelhidão persistente: Olhos inchados e vermelhos sem causa aparente podem ser um sinal de alerta.
  • Diminuição progressiva da visão: Em alguns casos, os pais percebem que a criança tem dificuldade para enxergar objetos próximos.

O reconhecimento precoce desses sinais é essencial para um diagnóstico rápido, o que pode significar a diferença entre a preservação ou a perda da visão.

Diagnóstico do retinoblastoma: exames e procedimentos

O diagnóstico do retinoblastoma é feito por meio de uma série de exames oftalmológicos e de imagem. Entre os principais métodos utilizados estão:

  • Teste do reflexo vermelho (Teste do Olhinho): Feito em recém-nascidos, esse exame pode detectar alterações na retina desde os primeiros dias de vida.
  • Mapeamento de retina: Procedimento realizado por um oftalmologista, essencial para identificar tumores em estágios iniciais.
  • Ultrassonografia ocular: Exame que avalia a presença e a extensão do tumor.
  • Ressonância magnética ou tomografia computadorizada: Análises detalhadas da estrutura ocular e possíveis metástases.

O acompanhamento deve ser contínuo em crianças com histórico familiar da doença, garantindo a detecção precoce e o início imediato do tratamento, caso necessário.

Opções de tratamento e taxas de sucesso

O tratamento do retinoblastoma varia de acordo com o estágio da doença e a extensão do tumor. As principais abordagens incluem:

  • Quimioterapia sistêmica: Uso de medicamentos para reduzir ou eliminar o tumor.
  • Quimioterapia intra-arterial: Aplicação direta da medicação no olho afetado, reduzindo os efeitos colaterais.
  • Radioterapia: Opção em casos mais avançados, onde a quimioterapia não foi suficiente.
  • Fotocoagulação a laser: Tratamento que destrói células tumorais ao interromper o fluxo sanguíneo que alimenta o tumor.
  • Enucleação (remoção do olho afetado): Indicado quando a doença está em estágio avançado e não há possibilidade de salvar a visão.

Nos casos diagnosticados precocemente, as taxas de cura podem ultrapassar 90%, reforçando a importância do diagnóstico precoce.

Campanha De Olho nos Olhinhos: impacto e próximos passos

Desde sua criação, a ONG De Olho nos Olhinhos tem promovido diversas ações para ampliar o conhecimento sobre o retinoblastoma e auxiliar famílias que enfrentam esse desafio. Entre as principais iniciativas estão:

  • Realização de palestras e eventos médicos para conscientizar profissionais da área da saúde sobre a importância do diagnóstico precoce.
  • Divulgação de materiais informativos em escolas, maternidades e consultórios pediátricos.
  • Apoio a famílias carentes com exames gratuitos e direcionamento para especialistas.
  • Criação de uma rede de médicos parceiros para acelerar o atendimento de crianças com suspeita da doença.

A participação de Tiago Leifert e Daiana Garbin em eventos como o SIMASP tem sido fundamental para fortalecer o engajamento da comunidade médica. O casal busca expandir as ações da ONG, firmando novas parcerias e garantindo que mais crianças tenham acesso ao diagnóstico precoce e tratamento adequado.



O apresentador Tiago Leifert e a jornalista Daiana Garbin emocionaram o público ao revelar mais detalhes sobre a luta da filha, Lua, contra um tipo raro de câncer nos olhos, o retinoblastoma. Diagnosticada aos 11 meses de idade, a menina passou por uma série de tratamentos intensivos para conter a doença, que atingiu ambos os olhos. Atualmente, aos quatro anos, Lua segue em acompanhamento médico, mas apresenta um quadro positivo de recuperação. Desde o início dessa jornada, o casal tem se dedicado não apenas à saúde da filha, mas também a uma causa maior: conscientizar pais e profissionais sobre a importância do diagnóstico precoce do retinoblastoma. Para isso, criaram a ONG De Olho nos Olhinhos, cujo foco é divulgar informações sobre o câncer ocular infantil e auxiliar famílias que enfrentam a mesma situação.

A participação de Tiago e Daiana em eventos da área médica tem sido um dos meios mais eficazes para ampliar o alcance da campanha. Recentemente, os dois compareceram ao Simpósio Internacional de Atualização em Oftalmologia (SIMASP), um dos maiores congressos do setor, onde reforçaram a necessidade de atenção aos primeiros sinais da doença. Segundo eles, um dos maiores desafios enfrentados pelas famílias diagnosticadas é o desconhecimento. Muitos pais não identificam os sintomas precocemente e, ao receberem o diagnóstico, ficam sem saber como agir ou onde buscar ajuda especializada.

Com a criação da ONG, o casal pretende facilitar esse processo e acelerar o encaminhamento das crianças para exames e tratamentos adequados. A iniciativa também busca parcerias com profissionais da área oftalmológica para garantir que o maior número possível de pacientes seja atendido com agilidade e precisão. Além de campanhas informativas, a organização auxilia na realização de exames gratuitos para bebês e crianças em situação de vulnerabilidade social.

Retinoblastoma: entenda o câncer ocular raro que afeta crianças

O retinoblastoma é um tumor maligno que se desenvolve na retina, a parte do olho responsável pela captação de imagens. Ele ocorre predominantemente em crianças pequenas, geralmente antes dos cinco anos de idade, e pode afetar um ou ambos os olhos. Estima-se que a incidência seja de um caso para cada 15.000 a 20.000 nascidos vivos, sendo considerado o câncer ocular mais comum na infância. Apesar de raro, o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de tratamento bem-sucedido e até a preservação da visão.

A doença pode ter origem hereditária ou surgir de forma espontânea. Nos casos hereditários, há uma mutação genética no gene RB1, responsável por suprimir o crescimento descontrolado das células na retina. Já nos casos esporádicos, a mutação ocorre sem um histórico familiar prévio. Crianças com histórico familiar de retinoblastoma devem ser monitoradas com exames oftalmológicos frequentes desde os primeiros meses de vida.

Principais sintomas do retinoblastoma e sinais de alerta

Os pais devem estar atentos a sinais iniciais do retinoblastoma, que podem passar despercebidos nas fases iniciais da doença. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Reflexo branco na pupila (leucocoria): O sintoma mais característico é um reflexo branco no centro do olho, visível especialmente em fotografias tiradas com flash. Esse efeito, popularmente chamado de “olho de gato”, pode ser um indicativo da presença do tumor.
  • Estrabismo repentino: O desalinhamento dos olhos, quando antes não existia, pode estar relacionado ao comprometimento da visão devido à presença do tumor.
  • Movimentos irregulares dos olhos: Algumas crianças com retinoblastoma apresentam dificuldades para focar e controlar os movimentos oculares.
  • Inflamação ou vermelhidão persistente: Olhos inchados e vermelhos sem causa aparente podem ser um sinal de alerta.
  • Diminuição progressiva da visão: Em alguns casos, os pais percebem que a criança tem dificuldade para enxergar objetos próximos.

O reconhecimento precoce desses sinais é essencial para um diagnóstico rápido, o que pode significar a diferença entre a preservação ou a perda da visão.

Diagnóstico do retinoblastoma: exames e procedimentos

O diagnóstico do retinoblastoma é feito por meio de uma série de exames oftalmológicos e de imagem. Entre os principais métodos utilizados estão:

  • Teste do reflexo vermelho (Teste do Olhinho): Feito em recém-nascidos, esse exame pode detectar alterações na retina desde os primeiros dias de vida.
  • Mapeamento de retina: Procedimento realizado por um oftalmologista, essencial para identificar tumores em estágios iniciais.
  • Ultrassonografia ocular: Exame que avalia a presença e a extensão do tumor.
  • Ressonância magnética ou tomografia computadorizada: Análises detalhadas da estrutura ocular e possíveis metástases.

O acompanhamento deve ser contínuo em crianças com histórico familiar da doença, garantindo a detecção precoce e o início imediato do tratamento, caso necessário.

Opções de tratamento e taxas de sucesso

O tratamento do retinoblastoma varia de acordo com o estágio da doença e a extensão do tumor. As principais abordagens incluem:

  • Quimioterapia sistêmica: Uso de medicamentos para reduzir ou eliminar o tumor.
  • Quimioterapia intra-arterial: Aplicação direta da medicação no olho afetado, reduzindo os efeitos colaterais.
  • Radioterapia: Opção em casos mais avançados, onde a quimioterapia não foi suficiente.
  • Fotocoagulação a laser: Tratamento que destrói células tumorais ao interromper o fluxo sanguíneo que alimenta o tumor.
  • Enucleação (remoção do olho afetado): Indicado quando a doença está em estágio avançado e não há possibilidade de salvar a visão.

Nos casos diagnosticados precocemente, as taxas de cura podem ultrapassar 90%, reforçando a importância do diagnóstico precoce.

Campanha De Olho nos Olhinhos: impacto e próximos passos

Desde sua criação, a ONG De Olho nos Olhinhos tem promovido diversas ações para ampliar o conhecimento sobre o retinoblastoma e auxiliar famílias que enfrentam esse desafio. Entre as principais iniciativas estão:

  • Realização de palestras e eventos médicos para conscientizar profissionais da área da saúde sobre a importância do diagnóstico precoce.
  • Divulgação de materiais informativos em escolas, maternidades e consultórios pediátricos.
  • Apoio a famílias carentes com exames gratuitos e direcionamento para especialistas.
  • Criação de uma rede de médicos parceiros para acelerar o atendimento de crianças com suspeita da doença.

A participação de Tiago Leifert e Daiana Garbin em eventos como o SIMASP tem sido fundamental para fortalecer o engajamento da comunidade médica. O casal busca expandir as ações da ONG, firmando novas parcerias e garantindo que mais crianças tenham acesso ao diagnóstico precoce e tratamento adequado.



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