No dia 2 de março de 2025, o Dolby Theatre, em Los Angeles, foi o cenário da 97ª edição do Oscar, onde A Substância levou para casa o prêmio de Melhor Maquiagem e Penteados, superando concorrentes de peso como Wicked, Nosferatu, Emilia Pérez e A Different Man. O trabalho impressionante da equipe formada por Pierre Olivier Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli transformou Demi Moore e Margaret Qualley em figuras marcantes de uma sátira de horror corporal que critica os padrões de beleza de forma visceral. Antes da vitória no Oscar, o filme dirigido por Coralie Fargeat já havia conquistado o Critics Choice e o BAFTA na mesma categoria, além de receber cinco indicações na premiação, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz para Moore. No Brasil, A Substância chegou em exibições limitadas e brilhou no Festival do Rio, em outubro de 2024, onde o público ficou impressionado com os efeitos práticos que dão vida à trama. Produzido com um orçamento de 17 milhões de dólares, o longa se destacou por sua abordagem ousada, trazendo o gênero de terror a um patamar raro na história da Academia.
A conquista reflete a excelência técnica da equipe, que usou próteses de silicone e efeitos práticos para criar transformações que vão de uma pele jovem e impecável até um corpo grotesco e decadente. Esses visuais foram fundamentais para a narrativa, que explora o envelhecimento e a pressão estética.
Outro aspecto que ganhou注目 foi a polêmica envolvendo Frédérique Arguello, chefe do departamento de cabelos, que alegou ter sido injustamente excluída da nomeação em favor de Scarselli, apesar de seu papel essencial nos penteados do filme.
Um favoritismo construído ao longo do ano
A Substância já vinha sendo cotado como forte candidato ao Oscar após vitórias no Critics Choice e no BAFTA em fevereiro de 2025, o que consolidou sua posição na categoria de maquiagem e penteados.
Mesmo com adversários como Wicked e Nosferatu, conhecidos por visuais marcantes, o filme de Fargeat se destacou pela originalidade e pela integração dos efeitos à mensagem central da obra.
O trabalho artesanal que conquistou a Academia
Transformar Demi Moore em Elisabeth Sparkle, uma estrela de TV em declínio, exigiu um esforço meticuloso da equipe de Pierre Olivier Persin. As próteses finas de silicone foram aplicadas para simular uma juventude artificial, enquanto camadas mais espessas deformaram ossos e articulações, mostrando uma deterioração física que reflete o horror interno da personagem. A transformação final em “Monstro Elisasue” combinou silicone e espuma para criar uma figura que chocou e fascinou o público.
Em comparação com Wicked, que usou pintura corporal para Cynthia Erivo, ou Nosferatu, com maquiagem gótica, A Substância foi além ao fazer dos efeitos uma extensão da narrativa. Cada detalhe visual reforça a sátira sobre os padrões de beleza e a obsessão por perfeição.
Os penteados, liderados por Frédérique Arguello e Marilyne Scarselli, também impressionaram. De cabelos longos e brilhantes a perucas ralas que sugerem vulnerabilidade, o trabalho complementou as transformações físicas, criando uma evolução visual que acompanha a trama.
Uma vitória técnica para o cinema de gênero
Produzir um filme de terror que chega ao Oscar com cinco indicações é uma raridade, e vencer em maquiagem destaca A Substância como uma obra que eleva o gênero. Desde que a categoria foi criada em 1981, poucos filmes de terror foram premiados, com destaque para Um Lobisomem Americano em Londres e A Mosca. O trabalho de Persin, Guillon e Scarselli, feito com um orçamento de 17 milhões de dólares, priorizou efeitos práticos sobre CGI, uma escolha que chamou a atenção da Academia por sua autenticidade.
A aplicação das próteses em Demi Moore exigiu horas diárias no set, com sessões que podiam durar até oito horas para as cenas mais complexas, como a transformação em “Monstro Elisasue”. Esse processo artesanal trouxe uma textura realista que o CGI dificilmente alcançaria, impressionando os votantes.
No Brasil, o filme encontrou um público fiel em festivais como o do Rio, onde os efeitos práticos foram apontados como um dos maiores atrativos. A maquiagem não apenas sustenta o horror, mas também amplifica a crítica social da trama.
A polêmica nos bastidores da vitória
A exclusão de Frédérique Arguello da nomeação ao Oscar gerou debates intensos antes da cerimônia. Arguello, responsável pelos cabelos de Moore e Qualley, afirmou ter liderado o departamento, mas viu Marilyne Scarselli, sua assistente, incluída na lista final. A regra da Academia, que limita a categoria a três indicados, justificou a decisão, mas não silenciou as críticas.
No palco do Dolby Theatre, Persin, Guillon e Scarselli receberam o prêmio sob aplausos calorosos, enquanto a controvérsia continuou a ecoar nas redes sociais. O episódio trouxe uma camada extra de atenção à vitória, mas não diminuiu seu mérito técnico.
Marcos na jornada de A Substância
A ascensão de A Substância até o Oscar foi marcada por eventos que reforçam sua relevância:
- Maio de 2024: Estreia em Cannes, com vitória na categoria de Melhor Roteiro.
- Setembro de 2024: Lançamento nos Estados Unidos, com elogios à maquiagem.
- Outubro de 2024: Exibição no Festival do Rio, conquistando o público brasileiro.
- Janeiro de 2025: Cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Maquiagem e Penteados.
- Fevereiro de 2025: Triunfos no Critics Choice e BAFTA, pavimentando o caminho.
- 2 de março de 2025: Vitória no Oscar no Dolby Theatre.
Esses momentos mostram como o filme evoluiu de uma aposta ousada para um destaque da temporada.
Elementos que definiram o sucesso da maquiagem
A maquiagem de A Substância se destacou por características específicas que impressionaram:
- Próteses de silicone finas para simular juventude artificial em Elisabeth.
- Camadas espessas que deformam o corpo, criando uma aparência doentia.
- Uso de espuma e silicone no “Monstro Elisasue” para um visual impactante.
- Penteados que vão de elegantes a ralos, acompanhando a deterioração.
- Integração dos efeitos à crítica sobre beleza e envelhecimento.
Esses detalhes técnicos foram decisivos para superar concorrentes como Emilia Pérez e A Different Man.
O legado do terror premiado
Conquistar o Oscar de Melhor Maquiagem e Penteados coloca A Substância em um grupo seleto de filmes de terror reconhecidos pela Academia. Desde 1981, quando a categoria foi instituída, apenas sete filmes do gênero venceram, incluindo Drácula de Bram Stoker (1992) e Os Olhos Sem Rosto (1989). A vitória de 2025 reforça uma mudança gradual na percepção do terror como arte cinematográfica.
A equipe optou por efeitos práticos em um orçamento de 17 milhões de dólares, uma decisão que contrastou com a tendência de uso de CGI em produções modernas. A transformação de Demi Moore, que levou até oito horas por dia, exemplifica o cuidado artesanal que deu ao filme sua identidade visual única.
No Brasil, exibições em festivais como o do Rio mostraram como a maquiagem foi essencial para o impacto da obra. O público destacou a textura realista das próteses e a forma como os penteados refletiram a narrativa, ampliando o alcance da produção.
Um marco para o cinema francês no Oscar
Pierre Olivier Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli, todos estreantes na premiação, elevaram o cinema francês com essa conquista. Embora o terror não seja um gênero tradicional na França, A Substância bebeu de influências como o cinema corporal de Cronenberg, criando uma obra que mistura raízes locais com apelo global.
Durante a cerimônia no Dolby Theatre, Persin agradeceu a colaboração com Moore e Qualley, enfatizando como os efeitos dependeram da entrega das atrizes. A vitória foi um momento de orgulho para a equipe, que transformou limitações em inovação.

No dia 2 de março de 2025, o Dolby Theatre, em Los Angeles, foi o cenário da 97ª edição do Oscar, onde A Substância levou para casa o prêmio de Melhor Maquiagem e Penteados, superando concorrentes de peso como Wicked, Nosferatu, Emilia Pérez e A Different Man. O trabalho impressionante da equipe formada por Pierre Olivier Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli transformou Demi Moore e Margaret Qualley em figuras marcantes de uma sátira de horror corporal que critica os padrões de beleza de forma visceral. Antes da vitória no Oscar, o filme dirigido por Coralie Fargeat já havia conquistado o Critics Choice e o BAFTA na mesma categoria, além de receber cinco indicações na premiação, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz para Moore. No Brasil, A Substância chegou em exibições limitadas e brilhou no Festival do Rio, em outubro de 2024, onde o público ficou impressionado com os efeitos práticos que dão vida à trama. Produzido com um orçamento de 17 milhões de dólares, o longa se destacou por sua abordagem ousada, trazendo o gênero de terror a um patamar raro na história da Academia.
A conquista reflete a excelência técnica da equipe, que usou próteses de silicone e efeitos práticos para criar transformações que vão de uma pele jovem e impecável até um corpo grotesco e decadente. Esses visuais foram fundamentais para a narrativa, que explora o envelhecimento e a pressão estética.
Outro aspecto que ganhou注目 foi a polêmica envolvendo Frédérique Arguello, chefe do departamento de cabelos, que alegou ter sido injustamente excluída da nomeação em favor de Scarselli, apesar de seu papel essencial nos penteados do filme.
Um favoritismo construído ao longo do ano
A Substância já vinha sendo cotado como forte candidato ao Oscar após vitórias no Critics Choice e no BAFTA em fevereiro de 2025, o que consolidou sua posição na categoria de maquiagem e penteados.
Mesmo com adversários como Wicked e Nosferatu, conhecidos por visuais marcantes, o filme de Fargeat se destacou pela originalidade e pela integração dos efeitos à mensagem central da obra.
O trabalho artesanal que conquistou a Academia
Transformar Demi Moore em Elisabeth Sparkle, uma estrela de TV em declínio, exigiu um esforço meticuloso da equipe de Pierre Olivier Persin. As próteses finas de silicone foram aplicadas para simular uma juventude artificial, enquanto camadas mais espessas deformaram ossos e articulações, mostrando uma deterioração física que reflete o horror interno da personagem. A transformação final em “Monstro Elisasue” combinou silicone e espuma para criar uma figura que chocou e fascinou o público.
Em comparação com Wicked, que usou pintura corporal para Cynthia Erivo, ou Nosferatu, com maquiagem gótica, A Substância foi além ao fazer dos efeitos uma extensão da narrativa. Cada detalhe visual reforça a sátira sobre os padrões de beleza e a obsessão por perfeição.
Os penteados, liderados por Frédérique Arguello e Marilyne Scarselli, também impressionaram. De cabelos longos e brilhantes a perucas ralas que sugerem vulnerabilidade, o trabalho complementou as transformações físicas, criando uma evolução visual que acompanha a trama.
Uma vitória técnica para o cinema de gênero
Produzir um filme de terror que chega ao Oscar com cinco indicações é uma raridade, e vencer em maquiagem destaca A Substância como uma obra que eleva o gênero. Desde que a categoria foi criada em 1981, poucos filmes de terror foram premiados, com destaque para Um Lobisomem Americano em Londres e A Mosca. O trabalho de Persin, Guillon e Scarselli, feito com um orçamento de 17 milhões de dólares, priorizou efeitos práticos sobre CGI, uma escolha que chamou a atenção da Academia por sua autenticidade.
A aplicação das próteses em Demi Moore exigiu horas diárias no set, com sessões que podiam durar até oito horas para as cenas mais complexas, como a transformação em “Monstro Elisasue”. Esse processo artesanal trouxe uma textura realista que o CGI dificilmente alcançaria, impressionando os votantes.
No Brasil, o filme encontrou um público fiel em festivais como o do Rio, onde os efeitos práticos foram apontados como um dos maiores atrativos. A maquiagem não apenas sustenta o horror, mas também amplifica a crítica social da trama.
A polêmica nos bastidores da vitória
A exclusão de Frédérique Arguello da nomeação ao Oscar gerou debates intensos antes da cerimônia. Arguello, responsável pelos cabelos de Moore e Qualley, afirmou ter liderado o departamento, mas viu Marilyne Scarselli, sua assistente, incluída na lista final. A regra da Academia, que limita a categoria a três indicados, justificou a decisão, mas não silenciou as críticas.
No palco do Dolby Theatre, Persin, Guillon e Scarselli receberam o prêmio sob aplausos calorosos, enquanto a controvérsia continuou a ecoar nas redes sociais. O episódio trouxe uma camada extra de atenção à vitória, mas não diminuiu seu mérito técnico.
Marcos na jornada de A Substância
A ascensão de A Substância até o Oscar foi marcada por eventos que reforçam sua relevância:
- Maio de 2024: Estreia em Cannes, com vitória na categoria de Melhor Roteiro.
- Setembro de 2024: Lançamento nos Estados Unidos, com elogios à maquiagem.
- Outubro de 2024: Exibição no Festival do Rio, conquistando o público brasileiro.
- Janeiro de 2025: Cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Maquiagem e Penteados.
- Fevereiro de 2025: Triunfos no Critics Choice e BAFTA, pavimentando o caminho.
- 2 de março de 2025: Vitória no Oscar no Dolby Theatre.
Esses momentos mostram como o filme evoluiu de uma aposta ousada para um destaque da temporada.
Elementos que definiram o sucesso da maquiagem
A maquiagem de A Substância se destacou por características específicas que impressionaram:
- Próteses de silicone finas para simular juventude artificial em Elisabeth.
- Camadas espessas que deformam o corpo, criando uma aparência doentia.
- Uso de espuma e silicone no “Monstro Elisasue” para um visual impactante.
- Penteados que vão de elegantes a ralos, acompanhando a deterioração.
- Integração dos efeitos à crítica sobre beleza e envelhecimento.
Esses detalhes técnicos foram decisivos para superar concorrentes como Emilia Pérez e A Different Man.
O legado do terror premiado
Conquistar o Oscar de Melhor Maquiagem e Penteados coloca A Substância em um grupo seleto de filmes de terror reconhecidos pela Academia. Desde 1981, quando a categoria foi instituída, apenas sete filmes do gênero venceram, incluindo Drácula de Bram Stoker (1992) e Os Olhos Sem Rosto (1989). A vitória de 2025 reforça uma mudança gradual na percepção do terror como arte cinematográfica.
A equipe optou por efeitos práticos em um orçamento de 17 milhões de dólares, uma decisão que contrastou com a tendência de uso de CGI em produções modernas. A transformação de Demi Moore, que levou até oito horas por dia, exemplifica o cuidado artesanal que deu ao filme sua identidade visual única.
No Brasil, exibições em festivais como o do Rio mostraram como a maquiagem foi essencial para o impacto da obra. O público destacou a textura realista das próteses e a forma como os penteados refletiram a narrativa, ampliando o alcance da produção.
Um marco para o cinema francês no Oscar
Pierre Olivier Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli, todos estreantes na premiação, elevaram o cinema francês com essa conquista. Embora o terror não seja um gênero tradicional na França, A Substância bebeu de influências como o cinema corporal de Cronenberg, criando uma obra que mistura raízes locais com apelo global.
Durante a cerimônia no Dolby Theatre, Persin agradeceu a colaboração com Moore e Qualley, enfatizando como os efeitos dependeram da entrega das atrizes. A vitória foi um momento de orgulho para a equipe, que transformou limitações em inovação.
