Na madrugada deste sábado, 8 de março, a Ucrânia enfrentou uma nova onda de violência com ataques russos que deixaram um rastro de destruição e luto. Pelo menos 14 pessoas morreram e outras 37 ficaram feridas em bombardeios que atingiram a cidade de Dobropillia, na região de Donetsk, e a região de Kharkiv, no nordeste do país. As forças russas utilizaram mísseis balísticos Iskander, foguetes múltiplos e uma quantidade massiva de drones para atingir alvos civis e infraestruturas, intensificando o conflito que já dura mais de três anos. Edifícios residenciais foram reduzidos a escombros, carros foram destruídos, e equipes de emergência trabalharam sob condições extremas para resgatar sobreviventes e combater incêndios. O Ministério do Interior ucraniano relatou que, em Dobropillia, cinco das vítimas fatais eram crianças, evidenciando o impacto devastador sobre a população civil.
Os ataques ocorreram em duas frentes distintas, com Dobropillia sofrendo o maior golpe. Localizada a apenas 22 quilômetros da linha de frente, perto do estratégico hub de Pokrovsk, a cidade de aproximadamente 28 mil habitantes antes da guerra foi alvo de uma ofensiva coordenada. O exército ucraniano informou que a Rússia disparou dois mísseis balísticos Iskander-M, um míssil de cruzeiro Iskander-K e impressionantes 145 drones durante a noite. As defesas aéreas conseguiram neutralizar um míssil de cruzeiro e 79 drones, enquanto 54 outros não alcançaram seus alvos, mas os danos foram significativos. Prédios de vários andares colapsaram, e 30 veículos foram destruídos, transformando ruas residenciais em cenários de guerra.
Já na região de Kharkiv, um ataque separado com drones resultou na morte de três civis e deixou sete feridos. A violência noturna reflete uma escalada nas táticas russas, que têm mirado áreas densamente povoadas e infraestruturas críticas. Enquanto bombeiros tentavam apagar as chamas em Dobropillia, um segundo ataque atingiu a área, danificando até mesmo um caminhão de bombeiros, o que complicou ainda mais os esforços de resgate. Imagens divulgadas mostram prédios envoltos em fumaça e equipes de emergência removendo destroços, um testemunho visual da gravidade da situação.
Ataques russos matam pelo menos 14 pessoas e ferem 37 na Ucrânia https://t.co/hqRndAxpMz
— VEJA (@VEJA) March 8, 2025
Bombardeios devastam Dobropillia e desafiam defesas aéreas
A cidade de Dobropillia, situada no coração da região de Donetsk, tornou-se o epicentro da mais recente ofensiva russa. Durante a madrugada, mísseis balísticos Iskander-M rasgaram o céu, acompanhados por um míssil de cruzeiro Iskander-K e uma enxurrada de 145 drones, numa demonstração de força que pegou as defesas ucranianas em um momento delicado. O Ministério do Interior ucraniano detalhou que oito prédios de vários andares foram severamente danificados, enquanto 30 carros ficaram reduzidos a carcaças queimadas. O ataque inicial causou 11 mortes, incluindo cinco crianças, e deixou 30 feridos, números que subiram com a confirmação de mais vítimas ao longo do dia. Equipes de salvamento enfrentaram uma tarefa árdua, agravada por um segundo ataque que danificou equipamentos essenciais, como um caminhão de bombeiros, enquanto tentavam controlar as chamas.
A proximidade de Dobropillia com a linha de frente, a apenas 22 quilômetros ao norte de Pokrovsk, coloca a cidade em uma posição vulnerável. Pokrovsk, um importante centro logístico, tem sido alvo constante das forças russas nas últimas semanas, sugerindo que os ataques a Dobropillia fazem parte de uma estratégia mais ampla para desestabilizar a região de Donetsk. O exército ucraniano destacou a intensidade do bombardeio, noting que as defesas aéreas conseguiram abater 79 drones e um míssil de cruzeiro, mas a quantidade de armamentos lançados sobrecarregou os sistemas de proteção. Os 54 drones que não atingiram seus alvos indicam possíveis falhas ou interferências, mas os impactos bem-sucedidos foram suficientes para causar destruição generalizada.
Kharkiv sob fogo: drones ampliam o alcance da destruição
No nordeste do país, a região de Kharkiv também foi sacudida por ataques com drones na mesma noite. Três civis perderam a vida e sete ficaram feridos em uma ofensiva que, embora menor em escala comparada a Dobropillia, reforça a pressão russa sobre múltiplas frentes. A região, que já sofreu danos extensivos ao longo do conflito, viu suas defesas testadas mais uma vez. Os drones, amplamente utilizados pelas forças russas, são armas de baixo custo, mas altamente eficazes para atingir alvos civis e militares, ampliando o alcance do terror em áreas distantes da linha de frente. Os feridos em Kharkiv incluem pessoas atingidas por estilhaços e destroços, enquanto equipes locais de emergência correram para prestar socorro em meio ao caos.
Cronologia dos ataques e resposta ucraniana
Uma noite de terror: o que aconteceu em 8 de março
A sequência de eventos na madrugada de 8 de março revela a intensidade do planejamento russo. Por volta das primeiras horas, dois mísseis balísticos Iskander-M foram disparados, seguidos por um míssil de cruzeiro Iskander-K e uma onda massiva de 145 drones. O ataque a Dobropillia começou com explosões que acordaram os moradores, destruindo prédios residenciais e incendiando veículos. Enquanto bombeiros lutavam contra o fogo, um segundo ataque atingiu a área, danificando equipamentos de resgate e complicando os esforços de salvamento. Em Kharkiv, os drones chegaram em ondas separadas, atingindo alvos civis e deixando um saldo de três mortos e sete feridos. A resposta ucraniana foi imediata, com as forças aéreas abatendo 79 drones e um míssil, mas os danos já estavam feitos.
Aqui está uma linha do tempo dos principais momentos:
- Início da madrugada: Lançamento de mísseis Iskander-M e Iskander-K contra Dobropillia.
- Ataque de drones: 145 drones são enviados, com foco em Donetsk e Kharkiv.
- Resposta aérea: Defesas ucranianas abatem 79 drones e um míssil de cruzeiro.
- Segundo ataque: Forças russas atingem novamente Dobropillia, danificando um caminhão de bombeiros.
O exército ucraniano continua monitorando a situação, enquanto autoridades locais trabalham para realocar sobreviventes e avaliar os danos totais.
Danos e vítimas: o custo humano e material
Os números são alarmantes: 14 mortos, sendo 11 em Dobropillia e três em Kharkiv, e 37 feridos ao todo. Em Dobropillia, cinco crianças estão entre as vítimas fatais, um fato que destaca a brutalidade dos ataques contra áreas residenciais. Oito prédios de vários andares foram danificados, alguns reduzidos a escombros, e 30 carros foram destruídos, muitos deles queimados pelas chamas que se espalharam rapidamente. O segundo ataque, que atingiu os bombeiros em ação, mostra a tática russa de maximizar o caos e dificultar a resposta de emergência. Em Kharkiv, os drones causaram destruição em menor escala, mas suficiente para agravar a crise humanitária na região.
Impactos e contexto da guerra em curso
Dobropillia e Pokrovsk: alvos estratégicos no leste
Localizada a 22 quilômetros de Pokrovsk, Dobropillia não é apenas uma vítima circunstancial, mas um alvo potencialmente estratégico. Pokrovsk, um hub logístico crucial, tem sido pressionado pelas tropas russas há semanas, com avanços graduais que ameaçam cortar linhas de suprimento ucranianas. A destruição em Dobropillia pode ser parte de um esforço para enfraquecer a retaguarda ucraniana na região de Donetsk, uma área que permanece no centro do conflito desde a invasão russa em fevereiro de 2022. Antes da guerra, Dobropillia abrigava cerca de 28 mil pessoas, mas muitos fugiram devido à proximidade da linha de frente, deixando os que ficaram ainda mais vulneráveis aos ataques.
A intensidade do bombardeio, com mísseis balísticos e uma quantidade massiva de drones, sugere que a Rússia busca manter a iniciativa no leste, mesmo diante de contra-ataques ucranianos em outros fronts. A combinação de armas de alta precisão, como os Iskander, com drones de baixo custo reflete uma tática híbrida que sobrecarrega as defesas aéreas ucranianas, já enfraquecidas por cortes recentes no apoio internacional. Enquanto isso, as forças ucranianas lutam para manter posições em áreas como Donetsk, enfrentando um inimigo que não hesita em atingir civis para alcançar seus objetivos.
Principais armamentos usados nos ataques
Os ataques russos destacaram o uso de tecnologias militares avançadas e acessíveis. Aqui estão os principais armamentos empregados:
- Mísseis Iskander-M: Balísticos, de alta precisão, capazes de atingir alvos a centenas de quilômetros.
- Míssil Iskander-K: Versão de cruzeiro, projetada para manobras evasivas e ataques cirúrgicos.
- Drones: 145 unidades lançadas, provavelmente modelos baratos e descartáveis, usados para saturar defesas aéreas.
A combinação desses armamentos permitiu à Rússia causar danos significativos, mesmo com a resposta eficaz das forças aéreas ucranianas, que abateram grande parte dos drones e um míssil de cruzeiro.
Pressão contínua e desafios humanitários
A guerra, que se aproxima de seu terceiro aniversário, continua a impor um custo humanitário devastador. Os ataques de 8 de março são apenas os mais recentes em uma série de ofensivas russas que têm como alvo cidades e infraestruturas críticas. Em Dobropillia, os sobreviventes enfrentam agora a perda de moradia e a interrupção de serviços básicos, enquanto em Kharkiv os feridos sobrecarregam hospitais já pressionados. A destruição de equipamentos de emergência, como o caminhão de bombeiros em Dobropillia, agrava a situação, dificultando a capacidade das autoridades locais de responder a crises futuras.
Enquanto o conflito persiste, a população ucraniana vive sob a constante ameaça de novos ataques. A escalada em Donetsk e Kharkiv reflete a determinação russa em manter a pressão militar, mesmo em meio a negociações internacionais e mudanças no apoio externo à Ucrânia. As imagens de prédios em chamas e equipes de resgate trabalhando entre os destroços são um lembrete sombrio do impacto da guerra sobre os civis, que seguem no fogo cruzado de uma disputa que não mostra sinais de arrefecimento.

Na madrugada deste sábado, 8 de março, a Ucrânia enfrentou uma nova onda de violência com ataques russos que deixaram um rastro de destruição e luto. Pelo menos 14 pessoas morreram e outras 37 ficaram feridas em bombardeios que atingiram a cidade de Dobropillia, na região de Donetsk, e a região de Kharkiv, no nordeste do país. As forças russas utilizaram mísseis balísticos Iskander, foguetes múltiplos e uma quantidade massiva de drones para atingir alvos civis e infraestruturas, intensificando o conflito que já dura mais de três anos. Edifícios residenciais foram reduzidos a escombros, carros foram destruídos, e equipes de emergência trabalharam sob condições extremas para resgatar sobreviventes e combater incêndios. O Ministério do Interior ucraniano relatou que, em Dobropillia, cinco das vítimas fatais eram crianças, evidenciando o impacto devastador sobre a população civil.
Os ataques ocorreram em duas frentes distintas, com Dobropillia sofrendo o maior golpe. Localizada a apenas 22 quilômetros da linha de frente, perto do estratégico hub de Pokrovsk, a cidade de aproximadamente 28 mil habitantes antes da guerra foi alvo de uma ofensiva coordenada. O exército ucraniano informou que a Rússia disparou dois mísseis balísticos Iskander-M, um míssil de cruzeiro Iskander-K e impressionantes 145 drones durante a noite. As defesas aéreas conseguiram neutralizar um míssil de cruzeiro e 79 drones, enquanto 54 outros não alcançaram seus alvos, mas os danos foram significativos. Prédios de vários andares colapsaram, e 30 veículos foram destruídos, transformando ruas residenciais em cenários de guerra.
Já na região de Kharkiv, um ataque separado com drones resultou na morte de três civis e deixou sete feridos. A violência noturna reflete uma escalada nas táticas russas, que têm mirado áreas densamente povoadas e infraestruturas críticas. Enquanto bombeiros tentavam apagar as chamas em Dobropillia, um segundo ataque atingiu a área, danificando até mesmo um caminhão de bombeiros, o que complicou ainda mais os esforços de resgate. Imagens divulgadas mostram prédios envoltos em fumaça e equipes de emergência removendo destroços, um testemunho visual da gravidade da situação.
Ataques russos matam pelo menos 14 pessoas e ferem 37 na Ucrânia https://t.co/hqRndAxpMz
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Bombardeios devastam Dobropillia e desafiam defesas aéreas
A cidade de Dobropillia, situada no coração da região de Donetsk, tornou-se o epicentro da mais recente ofensiva russa. Durante a madrugada, mísseis balísticos Iskander-M rasgaram o céu, acompanhados por um míssil de cruzeiro Iskander-K e uma enxurrada de 145 drones, numa demonstração de força que pegou as defesas ucranianas em um momento delicado. O Ministério do Interior ucraniano detalhou que oito prédios de vários andares foram severamente danificados, enquanto 30 carros ficaram reduzidos a carcaças queimadas. O ataque inicial causou 11 mortes, incluindo cinco crianças, e deixou 30 feridos, números que subiram com a confirmação de mais vítimas ao longo do dia. Equipes de salvamento enfrentaram uma tarefa árdua, agravada por um segundo ataque que danificou equipamentos essenciais, como um caminhão de bombeiros, enquanto tentavam controlar as chamas.
A proximidade de Dobropillia com a linha de frente, a apenas 22 quilômetros ao norte de Pokrovsk, coloca a cidade em uma posição vulnerável. Pokrovsk, um importante centro logístico, tem sido alvo constante das forças russas nas últimas semanas, sugerindo que os ataques a Dobropillia fazem parte de uma estratégia mais ampla para desestabilizar a região de Donetsk. O exército ucraniano destacou a intensidade do bombardeio, noting que as defesas aéreas conseguiram abater 79 drones e um míssil de cruzeiro, mas a quantidade de armamentos lançados sobrecarregou os sistemas de proteção. Os 54 drones que não atingiram seus alvos indicam possíveis falhas ou interferências, mas os impactos bem-sucedidos foram suficientes para causar destruição generalizada.
Kharkiv sob fogo: drones ampliam o alcance da destruição
No nordeste do país, a região de Kharkiv também foi sacudida por ataques com drones na mesma noite. Três civis perderam a vida e sete ficaram feridos em uma ofensiva que, embora menor em escala comparada a Dobropillia, reforça a pressão russa sobre múltiplas frentes. A região, que já sofreu danos extensivos ao longo do conflito, viu suas defesas testadas mais uma vez. Os drones, amplamente utilizados pelas forças russas, são armas de baixo custo, mas altamente eficazes para atingir alvos civis e militares, ampliando o alcance do terror em áreas distantes da linha de frente. Os feridos em Kharkiv incluem pessoas atingidas por estilhaços e destroços, enquanto equipes locais de emergência correram para prestar socorro em meio ao caos.
Cronologia dos ataques e resposta ucraniana
Uma noite de terror: o que aconteceu em 8 de março
A sequência de eventos na madrugada de 8 de março revela a intensidade do planejamento russo. Por volta das primeiras horas, dois mísseis balísticos Iskander-M foram disparados, seguidos por um míssil de cruzeiro Iskander-K e uma onda massiva de 145 drones. O ataque a Dobropillia começou com explosões que acordaram os moradores, destruindo prédios residenciais e incendiando veículos. Enquanto bombeiros lutavam contra o fogo, um segundo ataque atingiu a área, danificando equipamentos de resgate e complicando os esforços de salvamento. Em Kharkiv, os drones chegaram em ondas separadas, atingindo alvos civis e deixando um saldo de três mortos e sete feridos. A resposta ucraniana foi imediata, com as forças aéreas abatendo 79 drones e um míssil, mas os danos já estavam feitos.
Aqui está uma linha do tempo dos principais momentos:
- Início da madrugada: Lançamento de mísseis Iskander-M e Iskander-K contra Dobropillia.
- Ataque de drones: 145 drones são enviados, com foco em Donetsk e Kharkiv.
- Resposta aérea: Defesas ucranianas abatem 79 drones e um míssil de cruzeiro.
- Segundo ataque: Forças russas atingem novamente Dobropillia, danificando um caminhão de bombeiros.
O exército ucraniano continua monitorando a situação, enquanto autoridades locais trabalham para realocar sobreviventes e avaliar os danos totais.
Danos e vítimas: o custo humano e material
Os números são alarmantes: 14 mortos, sendo 11 em Dobropillia e três em Kharkiv, e 37 feridos ao todo. Em Dobropillia, cinco crianças estão entre as vítimas fatais, um fato que destaca a brutalidade dos ataques contra áreas residenciais. Oito prédios de vários andares foram danificados, alguns reduzidos a escombros, e 30 carros foram destruídos, muitos deles queimados pelas chamas que se espalharam rapidamente. O segundo ataque, que atingiu os bombeiros em ação, mostra a tática russa de maximizar o caos e dificultar a resposta de emergência. Em Kharkiv, os drones causaram destruição em menor escala, mas suficiente para agravar a crise humanitária na região.
Impactos e contexto da guerra em curso
Dobropillia e Pokrovsk: alvos estratégicos no leste
Localizada a 22 quilômetros de Pokrovsk, Dobropillia não é apenas uma vítima circunstancial, mas um alvo potencialmente estratégico. Pokrovsk, um hub logístico crucial, tem sido pressionado pelas tropas russas há semanas, com avanços graduais que ameaçam cortar linhas de suprimento ucranianas. A destruição em Dobropillia pode ser parte de um esforço para enfraquecer a retaguarda ucraniana na região de Donetsk, uma área que permanece no centro do conflito desde a invasão russa em fevereiro de 2022. Antes da guerra, Dobropillia abrigava cerca de 28 mil pessoas, mas muitos fugiram devido à proximidade da linha de frente, deixando os que ficaram ainda mais vulneráveis aos ataques.
A intensidade do bombardeio, com mísseis balísticos e uma quantidade massiva de drones, sugere que a Rússia busca manter a iniciativa no leste, mesmo diante de contra-ataques ucranianos em outros fronts. A combinação de armas de alta precisão, como os Iskander, com drones de baixo custo reflete uma tática híbrida que sobrecarrega as defesas aéreas ucranianas, já enfraquecidas por cortes recentes no apoio internacional. Enquanto isso, as forças ucranianas lutam para manter posições em áreas como Donetsk, enfrentando um inimigo que não hesita em atingir civis para alcançar seus objetivos.
Principais armamentos usados nos ataques
Os ataques russos destacaram o uso de tecnologias militares avançadas e acessíveis. Aqui estão os principais armamentos empregados:
- Mísseis Iskander-M: Balísticos, de alta precisão, capazes de atingir alvos a centenas de quilômetros.
- Míssil Iskander-K: Versão de cruzeiro, projetada para manobras evasivas e ataques cirúrgicos.
- Drones: 145 unidades lançadas, provavelmente modelos baratos e descartáveis, usados para saturar defesas aéreas.
A combinação desses armamentos permitiu à Rússia causar danos significativos, mesmo com a resposta eficaz das forças aéreas ucranianas, que abateram grande parte dos drones e um míssil de cruzeiro.
Pressão contínua e desafios humanitários
A guerra, que se aproxima de seu terceiro aniversário, continua a impor um custo humanitário devastador. Os ataques de 8 de março são apenas os mais recentes em uma série de ofensivas russas que têm como alvo cidades e infraestruturas críticas. Em Dobropillia, os sobreviventes enfrentam agora a perda de moradia e a interrupção de serviços básicos, enquanto em Kharkiv os feridos sobrecarregam hospitais já pressionados. A destruição de equipamentos de emergência, como o caminhão de bombeiros em Dobropillia, agrava a situação, dificultando a capacidade das autoridades locais de responder a crises futuras.
Enquanto o conflito persiste, a população ucraniana vive sob a constante ameaça de novos ataques. A escalada em Donetsk e Kharkiv reflete a determinação russa em manter a pressão militar, mesmo em meio a negociações internacionais e mudanças no apoio externo à Ucrânia. As imagens de prédios em chamas e equipes de resgate trabalhando entre os destroços são um lembrete sombrio do impacto da guerra sobre os civis, que seguem no fogo cruzado de uma disputa que não mostra sinais de arrefecimento.
