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12 Mar 2025, Wed

Ex-médico do Flamengo provoca diretoria com ironia sobre lesões em 2025

Márcio Tannure


O Flamengo enfrenta um início de ano agitado fora dos gramados, com mudanças drásticas no departamento médico e polêmicas que reacendem velhas tensões. Márcio Tannure, ex-gerente de saúde e alto rendimento do clube, demitido em janeiro deste ano após 23 anos de serviços prestados, usou as redes sociais para alfinetar a atual diretoria rubro-negra. Em um vídeo publicado no Instagram, ele ironizou a gestão de Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, destacando o alto número de lesões no elenco e questionando o “profissionalismo” tão defendido pelo presidente durante sua campanha eleitoral. A provocação chega em um momento delicado, com o time se preparando para desafios importantes, como a final do Campeonato Carioca, e reacende o debate sobre a reformulação médica promovida pela nova administração.

A saída de Tannure marcou o início de uma reestruturação profunda no departamento médico do Flamengo. José Luiz Runco, médico com longa história no clube e na Seleção Brasileira, assumiu como diretor médico geral, trazendo consigo uma equipe renovada e uma proposta de padronização dos métodos de saúde no clube. Contudo, a transição não tem sido tranquila, com críticas internas e externas sobre a metodologia adotada e os resultados ainda incertos no desempenho físico dos atletas.

Desde a posse de BAP, a promessa de modernização e eficiência foi um dos pilares da gestão, mas os primeiros meses de 2025 mostram um cenário de instabilidade. O vídeo de Tannure, carregado de sarcasmo, reflete a insatisfação de parte da torcida e de ex-colaboradores com as decisões tomadas, enquanto o clube tenta equilibrar a preparação para a temporada com os ecos das mudanças administrativas.

Mudanças no departamento médico geram controvérsia

A reformulação no departamento médico do Flamengo começou logo nos primeiros dias de 2025, com a demissão de Márcio Tannure em 4 de janeiro. O médico, que passou mais de duas décadas no clube, foi substituído por José Luiz Runco, que retornou ao Rubro-Negro após nove anos afastado. Runco assumiu o cargo de diretor médico geral, com a missão de supervisionar não apenas o futebol, mas todos os esportes do clube, indicando profissionais de sua confiança, como Fernando Sassaki, para liderar a área específica do time profissional.

Internamente, as mudanças causaram desconforto. A demissão em massa de quase 40 profissionais do departamento médico, incluindo fisioterapeutas, fisiologistas e nutricionistas, agitou os bastidores no Ninho do Urubu. A decisão, liderada por Runco e respaldada por BAP, foi vista por alguns como uma ruptura abrupta com a estrutura anterior, enquanto outros questionaram a capacidade do novo diretor de se adaptar às práticas modernas, já que ele estava fora do dia a dia de clubes desde 2015.

A troca de comando também trouxe à tona divergências metodológicas. Enquanto Tannure era conhecido por adotar tecnologias como câmaras hiperbáricas para acelerar a recuperação de atletas, Runco condenou algumas dessas práticas, chegando a inutilizar equipamentos no centro de treinamento. A escolha gerou críticas de quem defendia os métodos inovadores, aumentando a percepção de que o Flamengo poderia estar regredindo em vez de avançar na área médica.

Lesões expõem fragilidades do elenco rubro-negro

Com o elenco principal em plena preparação para a temporada, as lesões continuam a ser um ponto sensível no Flamengo. Nos últimos anos, o clube enfrentou uma alta incidência de problemas físicos entre seus jogadores, especialmente titulares, o que motivou a nova gestão a priorizar mudanças no departamento médico. No entanto, os primeiros meses de 2025 não mostram uma melhora significativa, e a provocação de Márcio Tannure joga luz sobre essa questão persistente.

Atletas importantes têm passado períodos no estaleiro, comprometendo o desempenho em campo. A situação é ainda mais crítica às vésperas de confrontos decisivos, como a final do Carioca, que exige um time em plenas condições físicas. A diretoria esperava que a chegada de Runco e sua equipe trouxesse uma redução no número de lesões, mas os resultados iniciais indicam que o processo de adaptação aos novos métodos ainda está em curso.

A ironia de Tannure no vídeo, ao citar o “profissionalismo” da gestão, ressoa entre torcedores que acompanham de perto as atualizações do departamento médico. O ex-médico, que durante sua passagem foi alvo de críticas por alguns episódios de longa recuperação de jogadores, agora usa sua saída para questionar se o problema foi realmente resolvido com sua demissão ou se as dificuldades do clube têm raízes mais profundas.

Histórico de Tannure e Runco no Flamengo

Márcio Tannure dedicou 23 anos ao Flamengo, assumindo o cargo de gerente de saúde e alto rendimento em um período de modernização do clube. Sob sua gestão, o departamento médico incorporou tecnologias avançadas e foi elogiado por períodos de estabilidade física do elenco, embora também tenha enfrentado críticas em temporadas marcadas por lesões frequentes. Sua saída, em janeiro de 2025, encerrou uma era de continuidade, mas abriu espaço para debates sobre sua real contribuição ao longo das décadas.

José Luiz Runco, por outro lado, é uma figura histórica no Rubro-Negro. Com 34 anos de serviços prestados até 2015, ele esteve à frente do departamento médico em momentos gloriosos do clube e da Seleção Brasileira, incluindo o pentacampeonato mundial de 2002. Sua volta foi recebida com entusiasmo por parte da torcida, que vê nele um símbolo de experiência, mas também com cautela por quem teme que seus métodos estejam desalinhados com as demandas atuais do futebol.

A relação entre Tannure e Runco nunca foi de harmonia total. Quando Runco deixou o Flamengo em 2015, Tannure assumiu seu lugar, e agora, com os papéis invertidos, a troca reacende rivalidades antigas. O vídeo de Tannure pode ser lido como uma resposta pessoal à escolha da diretoria de trazer de volta seu antecessor, sugerindo que os problemas do clube não estavam exclusivamente ligados à sua gestão.

Cronograma da reformulação médica em 2025

O processo de mudança no departamento médico do Flamengo seguiu uma sequência acelerada nos primeiros meses de 2025. Abaixo, um resumo dos principais eventos que marcaram essa transição:

  • 4 de janeiro: Márcio Tannure é demitido do cargo de gerente de saúde e alto rendimento, após 23 anos no clube.
  • 5 de janeiro: José Luiz Runco é anunciado como novo diretor médico geral, retornando ao Flamengo após nove anos.
  • 7 de janeiro: Demissão em massa de cerca de 40 profissionais do departamento médico, incluindo nomes da base e do time principal.
  • 8 de janeiro: Reapresentação do elenco principal no Ninho do Urubu, com Fernando Sassaki assumindo como chefe médico do futebol profissional.
  • 23 de janeiro: Runco decide inutilizar câmaras hiperbáricas no centro de treinamento, gerando críticas internas.

Essa cronologia reflete a rapidez com que a gestão BAP implementou suas promessas de campanha, mas também expõe os desafios de adaptar o clube a uma nova filosofia em tão pouco tempo.

Impactos imediatos no dia a dia do clube

No Ninho do Urubu, as mudanças no departamento médico mexeram com a rotina dos jogadores e da comissão técnica. A chegada de novos profissionais, como o ortopedista Fernando Sassaki, o fisioterapeuta Fábio Marcelo e o fisiologista Claudio Pavanelli, trouxe um ambiente de novidade, mas também de incerteza. A saída de nomes conhecidos e a substituição por uma equipe indicada por Runco geraram resistência entre alguns atletas, acostumados aos métodos anteriores.

A tentativa de Runco de alterar detalhes operacionais, como a retirada de uma mesa de pebolim da academia e a exclusão de nutricionistas em viagens, encontrou obstáculos. O diretor de futebol, José Boto, interveio em algumas decisões, destacando que o departamento médico não deveria interferir em aspectos fora de sua alçada. Esses atritos iniciais mostram que a integração entre as áreas do clube ainda exige ajustes.

A preparação para a temporada, que inclui amistosos nos Estados Unidos e o início do Campeonato Carioca, testa a capacidade da nova equipe médica de responder às demandas do elenco. Enquanto isso, a torcida acompanha de perto, dividida entre a esperança de dias melhores e a saudade de uma estabilidade que, para alguns, foi perdida com a saída de Tannure.

Números que preocupam o Flamengo

As lesões têm sido um calo no desempenho do Flamengo há anos, e os dados de temporadas recentes reforçam a gravidade do problema. Em 2024, o clube registrou mais de 50 casos de jogadores afastados por questões físicas, muitos deles titulares. A expectativa da diretoria era que 2025 trouxesse uma queda nesse índice, mas os primeiros sinais não são animadores.

A escolha de Runco como diretor médico geral veio acompanhada da promessa de reduzir o tempo de recuperação dos atletas. Durante sua primeira passagem pelo clube, entre 1981 e 2015, ele foi reconhecido por lidar com casos complexos, como os de Zico e Adriano Imperador. Agora, however, o contexto é outro, com um futebol mais intenso e exigente, o que coloca sua experiência à prova.

O vídeo de Tannure, ao ironizar a situação, toca em uma ferida aberta. A torcida, que lota as arquibancadas e as redes sociais, quer resultados concretos, e os números de lesões serão o termômetro do sucesso ou fracasso dessa reformulação. Por enquanto, o Flamengo segue em um período de transição, com o passado e o presente em constante embate nos bastidores.

Curiosidades sobre o departamento médico rubro-negro

O histórico do departamento médico do Flamengo é repleto de episódios marcantes. Confira alguns fatos que ajudam a entender sua relevância:

  • José Luiz Runco participou de quatro Copas do Mundo com a Seleção Brasileira, sendo peça-chave no título de 2002.
  • Márcio Tannure introduziu as câmaras hiperbáricas no clube, sendo o Flamengo o primeiro no Brasil a adotar a tecnologia.
  • Fernando Sassaki, atual chefe médico do time profissional, trabalhava na base desde 2018 antes de ser promovido.
  • A demissão em massa de janeiro de 2025 foi a maior reestruturação do departamento em décadas.

Esses pontos mostram como o setor médico do clube sempre esteve no centro das atenções, seja por inovações, seja por controvérsias.

O que vem pela frente no Ninho do Urubu

Com a temporada em andamento, o Flamengo não tem tempo a perder. A pré-temporada nos Estados Unidos, iniciada em 10 de janeiro, e os primeiros jogos oficiais colocam o novo departamento médico sob pressão imediata. A final do Carioca, possivelmente contra o Fluminense, é o próximo grande teste, e a condição física do elenco será decisiva para o sucesso da equipe comandada por Filipe Luís.

A gestão de BAP, que assumiu com a promessa de um clube mais eficiente, enfrenta o desafio de provar que as mudanças valeram a pena. A provocação de Tannure, embora pontual, reflete um sentimento de desconfiança que a diretoria precisará dissipar com resultados práticos. Enquanto isso, Runco e sua equipe trabalham para implementar sua visão, buscando equilibrar tradição e modernidade em um dos clubes mais exigentes do futebol brasileiro.

O Flamengo enfrenta um início de ano agitado fora dos gramados, com mudanças drásticas no departamento médico e polêmicas que reacendem velhas tensões. Márcio Tannure, ex-gerente de saúde e alto rendimento do clube, demitido em janeiro deste ano após 23 anos de serviços prestados, usou as redes sociais para alfinetar a atual diretoria rubro-negra. Em um vídeo publicado no Instagram, ele ironizou a gestão de Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, destacando o alto número de lesões no elenco e questionando o “profissionalismo” tão defendido pelo presidente durante sua campanha eleitoral. A provocação chega em um momento delicado, com o time se preparando para desafios importantes, como a final do Campeonato Carioca, e reacende o debate sobre a reformulação médica promovida pela nova administração.

A saída de Tannure marcou o início de uma reestruturação profunda no departamento médico do Flamengo. José Luiz Runco, médico com longa história no clube e na Seleção Brasileira, assumiu como diretor médico geral, trazendo consigo uma equipe renovada e uma proposta de padronização dos métodos de saúde no clube. Contudo, a transição não tem sido tranquila, com críticas internas e externas sobre a metodologia adotada e os resultados ainda incertos no desempenho físico dos atletas.

Desde a posse de BAP, a promessa de modernização e eficiência foi um dos pilares da gestão, mas os primeiros meses de 2025 mostram um cenário de instabilidade. O vídeo de Tannure, carregado de sarcasmo, reflete a insatisfação de parte da torcida e de ex-colaboradores com as decisões tomadas, enquanto o clube tenta equilibrar a preparação para a temporada com os ecos das mudanças administrativas.

Mudanças no departamento médico geram controvérsia

A reformulação no departamento médico do Flamengo começou logo nos primeiros dias de 2025, com a demissão de Márcio Tannure em 4 de janeiro. O médico, que passou mais de duas décadas no clube, foi substituído por José Luiz Runco, que retornou ao Rubro-Negro após nove anos afastado. Runco assumiu o cargo de diretor médico geral, com a missão de supervisionar não apenas o futebol, mas todos os esportes do clube, indicando profissionais de sua confiança, como Fernando Sassaki, para liderar a área específica do time profissional.

Internamente, as mudanças causaram desconforto. A demissão em massa de quase 40 profissionais do departamento médico, incluindo fisioterapeutas, fisiologistas e nutricionistas, agitou os bastidores no Ninho do Urubu. A decisão, liderada por Runco e respaldada por BAP, foi vista por alguns como uma ruptura abrupta com a estrutura anterior, enquanto outros questionaram a capacidade do novo diretor de se adaptar às práticas modernas, já que ele estava fora do dia a dia de clubes desde 2015.

A troca de comando também trouxe à tona divergências metodológicas. Enquanto Tannure era conhecido por adotar tecnologias como câmaras hiperbáricas para acelerar a recuperação de atletas, Runco condenou algumas dessas práticas, chegando a inutilizar equipamentos no centro de treinamento. A escolha gerou críticas de quem defendia os métodos inovadores, aumentando a percepção de que o Flamengo poderia estar regredindo em vez de avançar na área médica.

Lesões expõem fragilidades do elenco rubro-negro

Com o elenco principal em plena preparação para a temporada, as lesões continuam a ser um ponto sensível no Flamengo. Nos últimos anos, o clube enfrentou uma alta incidência de problemas físicos entre seus jogadores, especialmente titulares, o que motivou a nova gestão a priorizar mudanças no departamento médico. No entanto, os primeiros meses de 2025 não mostram uma melhora significativa, e a provocação de Márcio Tannure joga luz sobre essa questão persistente.

Atletas importantes têm passado períodos no estaleiro, comprometendo o desempenho em campo. A situação é ainda mais crítica às vésperas de confrontos decisivos, como a final do Carioca, que exige um time em plenas condições físicas. A diretoria esperava que a chegada de Runco e sua equipe trouxesse uma redução no número de lesões, mas os resultados iniciais indicam que o processo de adaptação aos novos métodos ainda está em curso.

A ironia de Tannure no vídeo, ao citar o “profissionalismo” da gestão, ressoa entre torcedores que acompanham de perto as atualizações do departamento médico. O ex-médico, que durante sua passagem foi alvo de críticas por alguns episódios de longa recuperação de jogadores, agora usa sua saída para questionar se o problema foi realmente resolvido com sua demissão ou se as dificuldades do clube têm raízes mais profundas.

Histórico de Tannure e Runco no Flamengo

Márcio Tannure dedicou 23 anos ao Flamengo, assumindo o cargo de gerente de saúde e alto rendimento em um período de modernização do clube. Sob sua gestão, o departamento médico incorporou tecnologias avançadas e foi elogiado por períodos de estabilidade física do elenco, embora também tenha enfrentado críticas em temporadas marcadas por lesões frequentes. Sua saída, em janeiro de 2025, encerrou uma era de continuidade, mas abriu espaço para debates sobre sua real contribuição ao longo das décadas.

José Luiz Runco, por outro lado, é uma figura histórica no Rubro-Negro. Com 34 anos de serviços prestados até 2015, ele esteve à frente do departamento médico em momentos gloriosos do clube e da Seleção Brasileira, incluindo o pentacampeonato mundial de 2002. Sua volta foi recebida com entusiasmo por parte da torcida, que vê nele um símbolo de experiência, mas também com cautela por quem teme que seus métodos estejam desalinhados com as demandas atuais do futebol.

A relação entre Tannure e Runco nunca foi de harmonia total. Quando Runco deixou o Flamengo em 2015, Tannure assumiu seu lugar, e agora, com os papéis invertidos, a troca reacende rivalidades antigas. O vídeo de Tannure pode ser lido como uma resposta pessoal à escolha da diretoria de trazer de volta seu antecessor, sugerindo que os problemas do clube não estavam exclusivamente ligados à sua gestão.

Cronograma da reformulação médica em 2025

O processo de mudança no departamento médico do Flamengo seguiu uma sequência acelerada nos primeiros meses de 2025. Abaixo, um resumo dos principais eventos que marcaram essa transição:

  • 4 de janeiro: Márcio Tannure é demitido do cargo de gerente de saúde e alto rendimento, após 23 anos no clube.
  • 5 de janeiro: José Luiz Runco é anunciado como novo diretor médico geral, retornando ao Flamengo após nove anos.
  • 7 de janeiro: Demissão em massa de cerca de 40 profissionais do departamento médico, incluindo nomes da base e do time principal.
  • 8 de janeiro: Reapresentação do elenco principal no Ninho do Urubu, com Fernando Sassaki assumindo como chefe médico do futebol profissional.
  • 23 de janeiro: Runco decide inutilizar câmaras hiperbáricas no centro de treinamento, gerando críticas internas.

Essa cronologia reflete a rapidez com que a gestão BAP implementou suas promessas de campanha, mas também expõe os desafios de adaptar o clube a uma nova filosofia em tão pouco tempo.

Impactos imediatos no dia a dia do clube

No Ninho do Urubu, as mudanças no departamento médico mexeram com a rotina dos jogadores e da comissão técnica. A chegada de novos profissionais, como o ortopedista Fernando Sassaki, o fisioterapeuta Fábio Marcelo e o fisiologista Claudio Pavanelli, trouxe um ambiente de novidade, mas também de incerteza. A saída de nomes conhecidos e a substituição por uma equipe indicada por Runco geraram resistência entre alguns atletas, acostumados aos métodos anteriores.

A tentativa de Runco de alterar detalhes operacionais, como a retirada de uma mesa de pebolim da academia e a exclusão de nutricionistas em viagens, encontrou obstáculos. O diretor de futebol, José Boto, interveio em algumas decisões, destacando que o departamento médico não deveria interferir em aspectos fora de sua alçada. Esses atritos iniciais mostram que a integração entre as áreas do clube ainda exige ajustes.

A preparação para a temporada, que inclui amistosos nos Estados Unidos e o início do Campeonato Carioca, testa a capacidade da nova equipe médica de responder às demandas do elenco. Enquanto isso, a torcida acompanha de perto, dividida entre a esperança de dias melhores e a saudade de uma estabilidade que, para alguns, foi perdida com a saída de Tannure.

Números que preocupam o Flamengo

As lesões têm sido um calo no desempenho do Flamengo há anos, e os dados de temporadas recentes reforçam a gravidade do problema. Em 2024, o clube registrou mais de 50 casos de jogadores afastados por questões físicas, muitos deles titulares. A expectativa da diretoria era que 2025 trouxesse uma queda nesse índice, mas os primeiros sinais não são animadores.

A escolha de Runco como diretor médico geral veio acompanhada da promessa de reduzir o tempo de recuperação dos atletas. Durante sua primeira passagem pelo clube, entre 1981 e 2015, ele foi reconhecido por lidar com casos complexos, como os de Zico e Adriano Imperador. Agora, however, o contexto é outro, com um futebol mais intenso e exigente, o que coloca sua experiência à prova.

O vídeo de Tannure, ao ironizar a situação, toca em uma ferida aberta. A torcida, que lota as arquibancadas e as redes sociais, quer resultados concretos, e os números de lesões serão o termômetro do sucesso ou fracasso dessa reformulação. Por enquanto, o Flamengo segue em um período de transição, com o passado e o presente em constante embate nos bastidores.

Curiosidades sobre o departamento médico rubro-negro

O histórico do departamento médico do Flamengo é repleto de episódios marcantes. Confira alguns fatos que ajudam a entender sua relevância:

  • José Luiz Runco participou de quatro Copas do Mundo com a Seleção Brasileira, sendo peça-chave no título de 2002.
  • Márcio Tannure introduziu as câmaras hiperbáricas no clube, sendo o Flamengo o primeiro no Brasil a adotar a tecnologia.
  • Fernando Sassaki, atual chefe médico do time profissional, trabalhava na base desde 2018 antes de ser promovido.
  • A demissão em massa de janeiro de 2025 foi a maior reestruturação do departamento em décadas.

Esses pontos mostram como o setor médico do clube sempre esteve no centro das atenções, seja por inovações, seja por controvérsias.

O que vem pela frente no Ninho do Urubu

Com a temporada em andamento, o Flamengo não tem tempo a perder. A pré-temporada nos Estados Unidos, iniciada em 10 de janeiro, e os primeiros jogos oficiais colocam o novo departamento médico sob pressão imediata. A final do Carioca, possivelmente contra o Fluminense, é o próximo grande teste, e a condição física do elenco será decisiva para o sucesso da equipe comandada por Filipe Luís.

A gestão de BAP, que assumiu com a promessa de um clube mais eficiente, enfrenta o desafio de provar que as mudanças valeram a pena. A provocação de Tannure, embora pontual, reflete um sentimento de desconfiança que a diretoria precisará dissipar com resultados práticos. Enquanto isso, Runco e sua equipe trabalham para implementar sua visão, buscando equilibrar tradição e modernidade em um dos clubes mais exigentes do futebol brasileiro.

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