A declaração do Imposto de Renda é uma obrigação anual que exige atenção redobrada dos contribuintes brasileiros. Com o prazo para envio da declaração de 2025 se aproximando, previsto para começar em 17 de março e encerrar em 30 de maio, milhões de pessoas já se preparam para acertar as contas com a Receita Federal. Neste ano, o processo traz novidades, como a ampliação do acesso à declaração pré-preenchida e mudanças que prometem facilitar a vida de quem busca evitar erros e garantir a restituição o quanto antes.
Organizar-se com antecedência é essencial para não cair na malha fina, situação que retém a declaração e atrasa o recebimento do valor devido. Em 2024, cerca de 45 milhões de brasileiros entregaram o documento, e a expectativa para este ano é que o número se mantenha elevado, especialmente com as atualizações nas regras divulgadas pela Receita Federal em março de 2025. Quem deixa para a última hora ou comete falhas no preenchimento pode enfrentar multas a partir de R$ 165,74, valor que pode chegar a 20% do imposto devido.
Para ajudar os contribuintes, o processo deste ano mantém a estrutura de cinco lotes de restituição, pagos entre maio e setembro. A prioridade será dada a idosos, pessoas com deficiência, professores e quem optar pela declaração pré-preenchida ou pelo recebimento via Pix. Com isso, a Receita Federal espera agilizar o pagamento e incentivar o uso de ferramentas digitais que reduzem inconsistências.
Prepare-se com antecedência para evitar problemas
A preparação para a declaração do Imposto de Renda começa bem antes do prazo oficial. Empresas e instituições financeiras tinham até 28 de fevereiro para fornecer os informes de rendimentos referentes a 2024, documentos essenciais para o preenchimento correto. Sem essas informações, o contribuinte corre o risco de omitir dados, uma das principais causas de retenção na malha fina.
Reunir comprovantes de despesas dedutíveis, como gastos com saúde e educação, também é um passo crucial. Esses documentos ajudam a reduzir o valor do imposto a pagar ou a aumentar a restituição, mas precisam ser organizados com cuidado. Em 2024, por exemplo, despesas médicas sem limite de dedução foram responsáveis por boa parte das declarações retidas, devido a erros ou falta de recibos.
Além disso, a Receita Federal recomenda que os contribuintes verifiquem os dados pessoais, como CPF e informações bancárias, para evitar problemas no envio ou no depósito da restituição. Atualizações cadastrais podem ser feitas diretamente no site do órgão, garantindo que o processo ocorra sem imprevistos.
Entenda quem precisa declarar em 2025
Saber se você está obrigado a declarar é o primeiro passo para cumprir a exigência fiscal. Em 2025, devem prestar contas aqueles que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 em 2024, valor ajustado pela Receita Federal neste ano. Isso inclui salários, aposentadorias, aluguéis e prestações de serviço como autônomo.
Outras situações também tornam a declaração obrigatória. Quem teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, como poupança e FGTS, acima de R$ 200 mil, precisa enviar o documento. Operações em bolsa de valores com vendas superiores a R$ 40 mil ou com ganhos sujeitos a imposto, posse de bens acima de R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2024 e novos residentes no Brasil até essa data estão igualmente incluídos.
Para quem vendeu um imóvel residencial e reinvestiu o valor em outro dentro de 180 dias, a isenção do imposto sobre o ganho de capital exige a entrega da declaração. Atividade rural com receita bruta superior a R$ 153.199,50 ou intenção de compensar prejuízos anteriores também entram na lista de obrigatoriedades.
Como funciona o calendário de restituição
O pagamento da restituição segue um cronograma bem definido pela Receita Federal. Em 2025, os cinco lotes começam em 30 de maio e terminam em 30 de setembro, com datas específicas para cada grupo de contribuintes. Veja como ficou o calendário deste ano:
- 30 de maio: Primeiro lote, prioritário para idosos acima de 80 anos, pessoas com deficiência e quem usou a declaração pré-preenchida ou Pix.
- 30 de junho: Segundo lote, com mais contribuintes prioritários.
- 31 de julho: Terceiro lote, ampliando o alcance.
- 29 de agosto: Quarto lote, incluindo mais declarantes.
- 30 de setembro: Último lote, para os demais.
Quem entrega a declaração nos primeiros dias tem maior chance de receber a restituição logo no início, especialmente se estiver nas categorias prioritárias. O valor devolvido é corrigido pela taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano, o que garante uma atualização até o momento do pagamento.
Aproveite as deduções para maximizar a restituição
Aproveitar as deduções permitidas é uma estratégia eficaz para reduzir o imposto devido ou aumentar o valor a ser restituído. Em 2025, os limites permanecem semelhantes aos do ano anterior, caso não haja alterações. Despesas médicas, por exemplo, não têm teto, mas exigem comprovantes detalhados, como recibos e notas fiscais.
Gastos com educação têm um limite anual de R$ 3.561,50 por pessoa, enquanto a dedução por dependente é de R$ 2.275,08, equivalente a R$ 189,59 por mês. O desconto simplificado, ou desconto-padrão, fica em R$ 16.754,34, ideal para quem não tem muitas despesas dedutíveis. Aposentados e pensionistas com mais de 65 anos contam com uma cota extra de isenção de R$ 24.751,74, somando o valor anual e o 13º salário.
Organizar esses documentos com antecedência evita erros comuns, como informar valores incorretos ou deduzir gastos não permitidos. A Receita Federal alerta que inconsistências nessas áreas são responsáveis por grande parte das retenções na malha fina.
Evite os erros mais comuns no preenchimento
Preencher a declaração com atenção é fundamental para escapar de problemas. Omissão de rendimentos, seja do titular ou de dependentes, lidera a lista de falhas que levam à malha fina. Isso acontece quando o contribuinte esquece de declarar um trabalho eventual ou informa valores diferentes dos enviados pelas fontes pagadoras.
Despesas médicas mal documentadas ou deduções indevidas, como gastos não reconhecidos pela legislação, também são armadilhas frequentes. Outro erro recorrente envolve a pensão alimentícia: só é possível deduzi-la se houver acordo formalizado por sentença judicial ou registro em cartório. Conferir cada informação antes do envio é a melhor forma de evitar atrasos na restituição.
Dicas práticas para uma declaração tranquila
Facilitar o processo de declaração exige algumas ações simples, mas eficazes. Aqui estão cinco dicas para garantir que tudo corra bem:
- Organize os documentos com antecedência, separando informes de rendimentos e comprovantes.
- Use a declaração pré-preenchida, disponível a partir de 1º de abril, mas revise todos os dados.
- Atualize informações pessoais, como CPF e conta bancária, no sistema da Receita.
- Escolha o modelo de tributação mais vantajoso, comparando o simplificado e o completo.
- Envie a declaração nos primeiros dias para receber a restituição mais cedo.
Essas medidas ajudam a reduzir o risco de erros e agilizam o processo, especialmente para quem depende da restituição para ajustar o orçamento.
Conheça as novidades da declaração deste ano
Neste ano, a Receita Federal trouxe mudanças que impactam diretamente os contribuintes. A declaração pré-preenchida, que agiliza o preenchimento com dados já enviados pelas fontes, estará disponível a partir de 1º de abril, duas semanas após o início do prazo. Isso exige paciência de quem quer usá-la, mas promete maior precisão.
Outra novidade é a prioridade para quem opta pelo Pix como forma de receber a restituição, desde que a chave esteja vinculada ao CPF. Novos códigos de preenchimento foram introduzidos, facilitando a inclusão de bens no exterior e trusts, além da obrigatoriedade do CPF para todos os dependentes, sem exceção. Essas atualizações visam modernizar o sistema e reduzir inconsistências.
Fique atento aos prazos e prioridades
Cumprir o prazo de 17 de março a 30 de maio é essencial para evitar multas e garantir a restituição no cronograma previsto. Quem perde a data limite paga penalidades que variam de 1% a 20% do imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74. A entrega antecipada, além de evitar transtornos, coloca o contribuinte na frente da fila de restituição.
Idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência, professores e moradores de áreas afetadas por desastres naturais têm prioridade legal no recebimento. A inclusão de quem usa a declaração pré-preenchida ou Pix na lista de prioridades é um incentivo para adoção dessas ferramentas, que já mostraram resultados positivos em anos anteriores.

A declaração do Imposto de Renda é uma obrigação anual que exige atenção redobrada dos contribuintes brasileiros. Com o prazo para envio da declaração de 2025 se aproximando, previsto para começar em 17 de março e encerrar em 30 de maio, milhões de pessoas já se preparam para acertar as contas com a Receita Federal. Neste ano, o processo traz novidades, como a ampliação do acesso à declaração pré-preenchida e mudanças que prometem facilitar a vida de quem busca evitar erros e garantir a restituição o quanto antes.
Organizar-se com antecedência é essencial para não cair na malha fina, situação que retém a declaração e atrasa o recebimento do valor devido. Em 2024, cerca de 45 milhões de brasileiros entregaram o documento, e a expectativa para este ano é que o número se mantenha elevado, especialmente com as atualizações nas regras divulgadas pela Receita Federal em março de 2025. Quem deixa para a última hora ou comete falhas no preenchimento pode enfrentar multas a partir de R$ 165,74, valor que pode chegar a 20% do imposto devido.
Para ajudar os contribuintes, o processo deste ano mantém a estrutura de cinco lotes de restituição, pagos entre maio e setembro. A prioridade será dada a idosos, pessoas com deficiência, professores e quem optar pela declaração pré-preenchida ou pelo recebimento via Pix. Com isso, a Receita Federal espera agilizar o pagamento e incentivar o uso de ferramentas digitais que reduzem inconsistências.
Prepare-se com antecedência para evitar problemas
A preparação para a declaração do Imposto de Renda começa bem antes do prazo oficial. Empresas e instituições financeiras tinham até 28 de fevereiro para fornecer os informes de rendimentos referentes a 2024, documentos essenciais para o preenchimento correto. Sem essas informações, o contribuinte corre o risco de omitir dados, uma das principais causas de retenção na malha fina.
Reunir comprovantes de despesas dedutíveis, como gastos com saúde e educação, também é um passo crucial. Esses documentos ajudam a reduzir o valor do imposto a pagar ou a aumentar a restituição, mas precisam ser organizados com cuidado. Em 2024, por exemplo, despesas médicas sem limite de dedução foram responsáveis por boa parte das declarações retidas, devido a erros ou falta de recibos.
Além disso, a Receita Federal recomenda que os contribuintes verifiquem os dados pessoais, como CPF e informações bancárias, para evitar problemas no envio ou no depósito da restituição. Atualizações cadastrais podem ser feitas diretamente no site do órgão, garantindo que o processo ocorra sem imprevistos.
Entenda quem precisa declarar em 2025
Saber se você está obrigado a declarar é o primeiro passo para cumprir a exigência fiscal. Em 2025, devem prestar contas aqueles que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 em 2024, valor ajustado pela Receita Federal neste ano. Isso inclui salários, aposentadorias, aluguéis e prestações de serviço como autônomo.
Outras situações também tornam a declaração obrigatória. Quem teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, como poupança e FGTS, acima de R$ 200 mil, precisa enviar o documento. Operações em bolsa de valores com vendas superiores a R$ 40 mil ou com ganhos sujeitos a imposto, posse de bens acima de R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2024 e novos residentes no Brasil até essa data estão igualmente incluídos.
Para quem vendeu um imóvel residencial e reinvestiu o valor em outro dentro de 180 dias, a isenção do imposto sobre o ganho de capital exige a entrega da declaração. Atividade rural com receita bruta superior a R$ 153.199,50 ou intenção de compensar prejuízos anteriores também entram na lista de obrigatoriedades.
Como funciona o calendário de restituição
O pagamento da restituição segue um cronograma bem definido pela Receita Federal. Em 2025, os cinco lotes começam em 30 de maio e terminam em 30 de setembro, com datas específicas para cada grupo de contribuintes. Veja como ficou o calendário deste ano:
- 30 de maio: Primeiro lote, prioritário para idosos acima de 80 anos, pessoas com deficiência e quem usou a declaração pré-preenchida ou Pix.
- 30 de junho: Segundo lote, com mais contribuintes prioritários.
- 31 de julho: Terceiro lote, ampliando o alcance.
- 29 de agosto: Quarto lote, incluindo mais declarantes.
- 30 de setembro: Último lote, para os demais.
Quem entrega a declaração nos primeiros dias tem maior chance de receber a restituição logo no início, especialmente se estiver nas categorias prioritárias. O valor devolvido é corrigido pela taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano, o que garante uma atualização até o momento do pagamento.
Aproveite as deduções para maximizar a restituição
Aproveitar as deduções permitidas é uma estratégia eficaz para reduzir o imposto devido ou aumentar o valor a ser restituído. Em 2025, os limites permanecem semelhantes aos do ano anterior, caso não haja alterações. Despesas médicas, por exemplo, não têm teto, mas exigem comprovantes detalhados, como recibos e notas fiscais.
Gastos com educação têm um limite anual de R$ 3.561,50 por pessoa, enquanto a dedução por dependente é de R$ 2.275,08, equivalente a R$ 189,59 por mês. O desconto simplificado, ou desconto-padrão, fica em R$ 16.754,34, ideal para quem não tem muitas despesas dedutíveis. Aposentados e pensionistas com mais de 65 anos contam com uma cota extra de isenção de R$ 24.751,74, somando o valor anual e o 13º salário.
Organizar esses documentos com antecedência evita erros comuns, como informar valores incorretos ou deduzir gastos não permitidos. A Receita Federal alerta que inconsistências nessas áreas são responsáveis por grande parte das retenções na malha fina.
Evite os erros mais comuns no preenchimento
Preencher a declaração com atenção é fundamental para escapar de problemas. Omissão de rendimentos, seja do titular ou de dependentes, lidera a lista de falhas que levam à malha fina. Isso acontece quando o contribuinte esquece de declarar um trabalho eventual ou informa valores diferentes dos enviados pelas fontes pagadoras.
Despesas médicas mal documentadas ou deduções indevidas, como gastos não reconhecidos pela legislação, também são armadilhas frequentes. Outro erro recorrente envolve a pensão alimentícia: só é possível deduzi-la se houver acordo formalizado por sentença judicial ou registro em cartório. Conferir cada informação antes do envio é a melhor forma de evitar atrasos na restituição.
Dicas práticas para uma declaração tranquila
Facilitar o processo de declaração exige algumas ações simples, mas eficazes. Aqui estão cinco dicas para garantir que tudo corra bem:
- Organize os documentos com antecedência, separando informes de rendimentos e comprovantes.
- Use a declaração pré-preenchida, disponível a partir de 1º de abril, mas revise todos os dados.
- Atualize informações pessoais, como CPF e conta bancária, no sistema da Receita.
- Escolha o modelo de tributação mais vantajoso, comparando o simplificado e o completo.
- Envie a declaração nos primeiros dias para receber a restituição mais cedo.
Essas medidas ajudam a reduzir o risco de erros e agilizam o processo, especialmente para quem depende da restituição para ajustar o orçamento.
Conheça as novidades da declaração deste ano
Neste ano, a Receita Federal trouxe mudanças que impactam diretamente os contribuintes. A declaração pré-preenchida, que agiliza o preenchimento com dados já enviados pelas fontes, estará disponível a partir de 1º de abril, duas semanas após o início do prazo. Isso exige paciência de quem quer usá-la, mas promete maior precisão.
Outra novidade é a prioridade para quem opta pelo Pix como forma de receber a restituição, desde que a chave esteja vinculada ao CPF. Novos códigos de preenchimento foram introduzidos, facilitando a inclusão de bens no exterior e trusts, além da obrigatoriedade do CPF para todos os dependentes, sem exceção. Essas atualizações visam modernizar o sistema e reduzir inconsistências.
Fique atento aos prazos e prioridades
Cumprir o prazo de 17 de março a 30 de maio é essencial para evitar multas e garantir a restituição no cronograma previsto. Quem perde a data limite paga penalidades que variam de 1% a 20% do imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74. A entrega antecipada, além de evitar transtornos, coloca o contribuinte na frente da fila de restituição.
Idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência, professores e moradores de áreas afetadas por desastres naturais têm prioridade legal no recebimento. A inclusão de quem usa a declaração pré-preenchida ou Pix na lista de prioridades é um incentivo para adoção dessas ferramentas, que já mostraram resultados positivos em anos anteriores.
