Breaking
12 Mar 2025, Wed

Bitcoin despenca abaixo de US$ 80 mil e acende alerta de novo inverno cripto em 28 de fevereiro

Bitcoin


O Bitcoin (BTC) viveu um dia de turbulência nesta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, ao registrar uma queda superior a 8% nas últimas 24 horas, atingindo o menor patamar desde 10 de novembro de 2024. Por volta das 6h15, a criptomoeda era negociada a cerca de US$ 79 mil, acumulando perdas de 7,8% em relação ao mesmo horário do dia anterior e ampliando o recuo de mais de 27% desde sua máxima histórica de US$ 109 mil, alcançada em 20 de janeiro, durante a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O movimento brusco não afetou apenas o Bitcoin, mas todo o mercado cripto, que perdeu US$ 235 bilhões em valor de mercado em um único dia, segundo dados recentes. Analistas apontam que a combinação de incertezas macroeconômicas, como as novas tarifas comerciais americanas, e a fraqueza nos mercados tradicionais têm pressionado os ativos digitais, reacendendo temores de um novo “inverno cripto” semelhante ao de 2022.

A queda vertiginosa pegou muitos investidores de surpresa, especialmente após meses de otimismo impulsionado por promessas de políticas pró-cripto nos EUA. O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda em valor de mercado, recuou 9,6%, enquanto o XRP e o Cardano (ADA) registraram perdas de 9,1% e mais de 10%, respectivamente. Esse cenário de vendas massivas reflete um aumento na aversão ao risco, agravado por fatores como liquidações de posições alavancadas e saídas de capital de fundos institucionais.

Com o mercado em alerta, especialistas começam a traçar possíveis trajetórias para o Bitcoin. A perda de suportes técnicos importantes, como a faixa dos US$ 83 mil, abriu caminho para especulações sobre até onde os preços podem cair, com projeções variando entre US$ 78.800 e US$ 54.580, dependendo da intensidade da pressão vendedora nas próximas horas.

O que está por trás da queda livre do Bitcoin

A desvalorização acentuada do Bitcoin nesta sexta-feira está diretamente ligada a um ambiente econômico global instável. As tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos sobre importações do México, Canadá e China, anunciadas recentemente pela administração Trump, elevaram os temores de inflação e reduziram o apetite por ativos de risco, como criptomoedas. Essas medidas, que incluem 25% sobre produtos mexicanos e canadenses e 10% sobre bens chineses, afetaram não apenas o mercado cripto, mas também os índices acionários tradicionais. A Nvidia, gigante da tecnologia, perdeu mais de US$ 273 bilhões em valor de mercado na quinta-feira, após uma queda de 8% em suas ações, o que reforça a correlação crescente entre criptomoedas e o desempenho de empresas de tecnologia.

Outro fator que pesa sobre o Bitcoin é a ausência de ações concretas de Donald Trump em relação às promessas de campanha pró-cripto, como a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin nos EUA. Após um rali inicial impulsionado por esse otimismo, o mercado agora enfrenta uma onda de realização de lucros e desconfiança. Dados do mercado de derivativos mostram que opções de venda (put) com preço de exercício em US$ 70 mil acumulam um volume financeiro de US$ 4,9 bilhões, o segundo maior entre os contratos que vencem hoje, indicando que investidores estão se protegendo contra quedas ainda mais profundas.

Impactos no mercado cripto e os números da crise

O tombo do Bitcoin arrastou consigo o mercado de criptomoedas como um todo, que viu sua capitalização total recuar de US$ 3,31 trilhões para cerca de US$ 2,94 trilhões em menos de 24 horas. Esse movimento foi acompanhado por uma liquidação massiva de posições alavancadas, com quase US$ 1 bilhão em contratos liquidados, sendo US$ 891,5 milhões oriundos de posições compradas (long). A intensidade da queda reflete um sentimento de pânico entre os investidores, que agora questionam se o ciclo de alta iniciado em 2024 chegou ao fim.

Diferentemente de outros recuos, esta correção apresenta números mais moderados em comparação aos ciclos anteriores. Enquanto quedas de 50% ou mais eram comuns em bear markets passados, o drawdown atual do Bitcoin, de 32% desde seu pico em janeiro, sugere uma maior maturidade do mercado. Ainda assim, a velocidade do declínio preocupa. O índice Fear & Greed, que mede o sentimento do mercado cripto, caiu para 10 pontos, indicando “medo extremo”, o menor nível em oito meses.

Análise técnica aponta para onde o Bitcoin pode ir

Do ponto de vista técnico, o Bitcoin perdeu suportes cruciais que sustentavam sua recuperação recente. A faixa dos US$ 83 mil, que vinha funcionando como base desde meados de fevereiro, foi rompida, abrindo espaço para uma correção mais acentuada. Analistas destacam que, se a pressão vendedora persistir, o próximo alvo pode estar entre US$ 78.800 e US$ 75.900, níveis que representam zonas de liquidez no gráfico mensal. Caso esse patamar também seja perdido, projeções mais pessimistas indicam uma possível queda até US$ 73.800, com suportes adicionais em US$ 66.500, US$ 58.800 e, em um cenário extremo, US$ 54.580.

Para os otimistas, uma reversão imediata dependeria de um aumento no volume de compras na faixa atual, entre US$ 79 mil e US$ 80 mil. Um fechamento diário acima de US$ 83 mil poderia sinalizar uma retomada da confiança, mas os fluxos de saída dos ETFs de Bitcoin, que registraram perdas líquidas de US$ 337 milhões na quinta-feira, sugerem que o apetite institucional está em baixa no momento.

Cronologia recente do Bitcoin e os próximos passos

O comportamento do Bitcoin em 2025 tem sido marcado por altos e baixos impressionantes. Após atingir sua máxima histórica de US$ 109 mil em 20 de janeiro, coincidindo com a posse de Trump, a criptomoeda manteve uma trajetória de consolidação até meados de fevereiro, quando começou a enfrentar resistência em US$ 91 mil. A queda para abaixo de US$ 90 mil, iniciada no dia 25, foi o primeiro sinal de fraqueza, culminando no tombo desta sexta-feira, 28. Os próximos dias serão decisivos, com o mercado acompanhando os vencimentos de opções e os movimentos dos grandes investidores.

Olhando adiante, o calendário do mercado cripto inclui eventos que podem influenciar o preço. O fechamento mensal de fevereiro, hoje, definirá o tom para março, enquanto os anúncios de política econômica nos EUA, esperados para a próxima semana, podem trazer mais clareza sobre as tarifas de Trump e seu impacto nos ativos de risco. Até lá, os traders monitoram de perto os níveis técnicos e os fluxos de ETFs, que passaram de motores de alta para indicadores de cautela.

Fatores que podem frear ou acelerar a queda

Diversos elementos estão em jogo no atual cenário do Bitcoin. Aqui estão alguns pontos que podem definir o rumo dos preços nas próximas horas e dias:

  • Tarifas comerciais: A continuidade das políticas protecionistas dos EUA pode manter a pressão sobre ativos especulativos.
  • ETFs de Bitcoin: Saídas adicionais de capital dos fundos negociados em bolsa podem aprofundar a correção.
  • Sentimento de mercado: Uma recuperação do índice Fear & Greed acima de 25 pontos indicaria um alívio na aversão ao risco.
  • Dados macroeconômicos: Relatórios sobre inflação e consumo nos EUA, previstos para os próximos dias, influenciarão o humor dos investidores.

A interação entre esses fatores determinará se o Bitcoin encontrará um fundo ou se a queda ganhará mais força, testando suportes ainda mais baixos.

Histórico de crises e lições do passado

O mercado cripto já passou por momentos de turbulência semelhantes. Em 2022, o chamado “inverno cripto” viu o Bitcoin despencar de US$ 69 mil, em novembro de 2021, para cerca de US$ 16 mil, em meio a falências de grandes empresas do setor, como a FTX, e ao aperto monetário global. A recuperação veio em 2023, com a criptomoeda subindo gradualmente até atingir novos picos em 2024. Comparado a esse período, o recuo atual é menos severo, mas o ritmo da queda reacende memórias de vendas em pânico. Em ciclos anteriores, suportes técnicos como os atuais US$ 78.800 e US$ 73.800 serviram como pontos de reversão, enquanto quedas mais profundas exigiram meses de consolidação antes de uma retomada.

Agora, com uma base de investidores mais diversificada e a presença de instituições, o mercado mostra sinais de resiliência, mas também de vulnerabilidade a choques externos. A perda de US$ 235 bilhões em valor de mercado em 24 horas é um lembrete de como a volatilidade permanece intrínseca às criptomoedas, mesmo após anos de amadurecimento.



O Bitcoin (BTC) viveu um dia de turbulência nesta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, ao registrar uma queda superior a 8% nas últimas 24 horas, atingindo o menor patamar desde 10 de novembro de 2024. Por volta das 6h15, a criptomoeda era negociada a cerca de US$ 79 mil, acumulando perdas de 7,8% em relação ao mesmo horário do dia anterior e ampliando o recuo de mais de 27% desde sua máxima histórica de US$ 109 mil, alcançada em 20 de janeiro, durante a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O movimento brusco não afetou apenas o Bitcoin, mas todo o mercado cripto, que perdeu US$ 235 bilhões em valor de mercado em um único dia, segundo dados recentes. Analistas apontam que a combinação de incertezas macroeconômicas, como as novas tarifas comerciais americanas, e a fraqueza nos mercados tradicionais têm pressionado os ativos digitais, reacendendo temores de um novo “inverno cripto” semelhante ao de 2022.

A queda vertiginosa pegou muitos investidores de surpresa, especialmente após meses de otimismo impulsionado por promessas de políticas pró-cripto nos EUA. O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda em valor de mercado, recuou 9,6%, enquanto o XRP e o Cardano (ADA) registraram perdas de 9,1% e mais de 10%, respectivamente. Esse cenário de vendas massivas reflete um aumento na aversão ao risco, agravado por fatores como liquidações de posições alavancadas e saídas de capital de fundos institucionais.

Com o mercado em alerta, especialistas começam a traçar possíveis trajetórias para o Bitcoin. A perda de suportes técnicos importantes, como a faixa dos US$ 83 mil, abriu caminho para especulações sobre até onde os preços podem cair, com projeções variando entre US$ 78.800 e US$ 54.580, dependendo da intensidade da pressão vendedora nas próximas horas.

O que está por trás da queda livre do Bitcoin

A desvalorização acentuada do Bitcoin nesta sexta-feira está diretamente ligada a um ambiente econômico global instável. As tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos sobre importações do México, Canadá e China, anunciadas recentemente pela administração Trump, elevaram os temores de inflação e reduziram o apetite por ativos de risco, como criptomoedas. Essas medidas, que incluem 25% sobre produtos mexicanos e canadenses e 10% sobre bens chineses, afetaram não apenas o mercado cripto, mas também os índices acionários tradicionais. A Nvidia, gigante da tecnologia, perdeu mais de US$ 273 bilhões em valor de mercado na quinta-feira, após uma queda de 8% em suas ações, o que reforça a correlação crescente entre criptomoedas e o desempenho de empresas de tecnologia.

Outro fator que pesa sobre o Bitcoin é a ausência de ações concretas de Donald Trump em relação às promessas de campanha pró-cripto, como a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin nos EUA. Após um rali inicial impulsionado por esse otimismo, o mercado agora enfrenta uma onda de realização de lucros e desconfiança. Dados do mercado de derivativos mostram que opções de venda (put) com preço de exercício em US$ 70 mil acumulam um volume financeiro de US$ 4,9 bilhões, o segundo maior entre os contratos que vencem hoje, indicando que investidores estão se protegendo contra quedas ainda mais profundas.

Impactos no mercado cripto e os números da crise

O tombo do Bitcoin arrastou consigo o mercado de criptomoedas como um todo, que viu sua capitalização total recuar de US$ 3,31 trilhões para cerca de US$ 2,94 trilhões em menos de 24 horas. Esse movimento foi acompanhado por uma liquidação massiva de posições alavancadas, com quase US$ 1 bilhão em contratos liquidados, sendo US$ 891,5 milhões oriundos de posições compradas (long). A intensidade da queda reflete um sentimento de pânico entre os investidores, que agora questionam se o ciclo de alta iniciado em 2024 chegou ao fim.

Diferentemente de outros recuos, esta correção apresenta números mais moderados em comparação aos ciclos anteriores. Enquanto quedas de 50% ou mais eram comuns em bear markets passados, o drawdown atual do Bitcoin, de 32% desde seu pico em janeiro, sugere uma maior maturidade do mercado. Ainda assim, a velocidade do declínio preocupa. O índice Fear & Greed, que mede o sentimento do mercado cripto, caiu para 10 pontos, indicando “medo extremo”, o menor nível em oito meses.

Análise técnica aponta para onde o Bitcoin pode ir

Do ponto de vista técnico, o Bitcoin perdeu suportes cruciais que sustentavam sua recuperação recente. A faixa dos US$ 83 mil, que vinha funcionando como base desde meados de fevereiro, foi rompida, abrindo espaço para uma correção mais acentuada. Analistas destacam que, se a pressão vendedora persistir, o próximo alvo pode estar entre US$ 78.800 e US$ 75.900, níveis que representam zonas de liquidez no gráfico mensal. Caso esse patamar também seja perdido, projeções mais pessimistas indicam uma possível queda até US$ 73.800, com suportes adicionais em US$ 66.500, US$ 58.800 e, em um cenário extremo, US$ 54.580.

Para os otimistas, uma reversão imediata dependeria de um aumento no volume de compras na faixa atual, entre US$ 79 mil e US$ 80 mil. Um fechamento diário acima de US$ 83 mil poderia sinalizar uma retomada da confiança, mas os fluxos de saída dos ETFs de Bitcoin, que registraram perdas líquidas de US$ 337 milhões na quinta-feira, sugerem que o apetite institucional está em baixa no momento.

Cronologia recente do Bitcoin e os próximos passos

O comportamento do Bitcoin em 2025 tem sido marcado por altos e baixos impressionantes. Após atingir sua máxima histórica de US$ 109 mil em 20 de janeiro, coincidindo com a posse de Trump, a criptomoeda manteve uma trajetória de consolidação até meados de fevereiro, quando começou a enfrentar resistência em US$ 91 mil. A queda para abaixo de US$ 90 mil, iniciada no dia 25, foi o primeiro sinal de fraqueza, culminando no tombo desta sexta-feira, 28. Os próximos dias serão decisivos, com o mercado acompanhando os vencimentos de opções e os movimentos dos grandes investidores.

Olhando adiante, o calendário do mercado cripto inclui eventos que podem influenciar o preço. O fechamento mensal de fevereiro, hoje, definirá o tom para março, enquanto os anúncios de política econômica nos EUA, esperados para a próxima semana, podem trazer mais clareza sobre as tarifas de Trump e seu impacto nos ativos de risco. Até lá, os traders monitoram de perto os níveis técnicos e os fluxos de ETFs, que passaram de motores de alta para indicadores de cautela.

Fatores que podem frear ou acelerar a queda

Diversos elementos estão em jogo no atual cenário do Bitcoin. Aqui estão alguns pontos que podem definir o rumo dos preços nas próximas horas e dias:

  • Tarifas comerciais: A continuidade das políticas protecionistas dos EUA pode manter a pressão sobre ativos especulativos.
  • ETFs de Bitcoin: Saídas adicionais de capital dos fundos negociados em bolsa podem aprofundar a correção.
  • Sentimento de mercado: Uma recuperação do índice Fear & Greed acima de 25 pontos indicaria um alívio na aversão ao risco.
  • Dados macroeconômicos: Relatórios sobre inflação e consumo nos EUA, previstos para os próximos dias, influenciarão o humor dos investidores.

A interação entre esses fatores determinará se o Bitcoin encontrará um fundo ou se a queda ganhará mais força, testando suportes ainda mais baixos.

Histórico de crises e lições do passado

O mercado cripto já passou por momentos de turbulência semelhantes. Em 2022, o chamado “inverno cripto” viu o Bitcoin despencar de US$ 69 mil, em novembro de 2021, para cerca de US$ 16 mil, em meio a falências de grandes empresas do setor, como a FTX, e ao aperto monetário global. A recuperação veio em 2023, com a criptomoeda subindo gradualmente até atingir novos picos em 2024. Comparado a esse período, o recuo atual é menos severo, mas o ritmo da queda reacende memórias de vendas em pânico. Em ciclos anteriores, suportes técnicos como os atuais US$ 78.800 e US$ 73.800 serviram como pontos de reversão, enquanto quedas mais profundas exigiram meses de consolidação antes de uma retomada.

Agora, com uma base de investidores mais diversificada e a presença de instituições, o mercado mostra sinais de resiliência, mas também de vulnerabilidade a choques externos. A perda de US$ 235 bilhões em valor de mercado em 24 horas é um lembrete de como a volatilidade permanece intrínseca às criptomoedas, mesmo após anos de amadurecimento.



Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *