Lionel Messi, ícone do futebol mundial e atualmente no Inter Miami, foi acusado de racismo por Royston Drenthe, ex-jogador do Real Madrid e do Hércules, em um episódio que teria ocorrido durante a temporada 2010-11, em um duelo pela La Liga. Segundo Drenthe, o incidente aconteceu em um confronto entre Barcelona, clube que Messi defendia na época, e o Hércules, quando o argentino teria usado a expressão “preto de merda” contra ele. A denúncia, revelada em entrevista ao podcast “The Wild Project”, reacende debates sobre comportamentos discriminatórios no futebol espanhol, um tema que tem ganhado destaque nos últimos anos com casos frequentes envolvendo jogadores como Vinicius Jr., do Real Madrid. Drenthe destacou que, para ele, a injúria não foi um caso isolado, mas reflete um problema recorrente no ambiente do futebol na Espanha.
A declaração do ex-jogador holandês trouxe à tona uma discussão que vai além do campo, explorando as nuances culturais e a percepção do racismo em diferentes contextos. Ele relatou que Messi justificou o comentário como algo comum na Argentina, citando o exemplo de Ezequiel Garay, ex-companheiro de seleção, mas Drenthe rejeitou a explicação, afirmando que o impacto da injúria é diferente para quem não compartilha dessa suposta normalização. O caso, embora antigo, ganhou repercussão em um momento em que o futebol espanhol enfrenta críticas por sua abordagem em relação a episódios de discriminação racial.
No cenário atual, Messi vive uma fase de protagonismo na MLS, liderando o Inter Miami em sua busca por títulos, mas a acusação coloca um holofote inesperado sobre o passado do craque. Drenthe, por sua vez, usou a entrevista para contextualizar sua experiência e expressar preocupação com o racismo no futebol espanhol, mencionando como isso o afeta até hoje, especialmente em relação à sua filha. A notícia, que emergiu em fevereiro de 2025, já provoca debates entre torcedores e reacende a cobrança por medidas mais eficazes contra o preconceito no esporte.
Messi is disgustingly racist and his fans are even more racist #SayNoToRacism https://t.co/025cx6HW8S pic.twitter.com/MffQl6nwsf
— Faizan (CR7🐐 x RM👑) (@Faizanvlogzz) February 28, 2025
Escalada de denúncias reacende polêmica
Royston Drenthe chegou ao Real Madrid em 2007 como uma promessa do futebol holandês, após ser eleito o melhor jogador da Eurocopa Sub-21 daquele ano, conquistada pela seleção de seu país. Sua passagem pelo clube merengue, porém, foi marcada por poucas oportunidades e uma trajetória que não correspondeu às expectativas iniciais. Após deixar Madri, ele atuou por equipes como Everton, Reading e Murcia, encerrando a carreira em 2023. Foi durante seu período no Hércules, na temporada 2010-11, que o embate com Messi teria ocorrido. Na partida contra o Barcelona, válida pela La Liga, Drenthe alega ter sido alvo do insulto racial, um momento que, segundo ele, ficou marcado em sua memória.
O ex-jogador descreveu o episódio com detalhes, enfatizando a naturalidade com que Messi teria tratado a situação. “Ele me disse que era normal na Argentina, que chamavam Garay assim”, relatou Drenthe, reforçando que, para ele, a justificativa não minimizava o peso da ofensa. A diferença cultural apontada pelo argentino, na visão do holandês, não apaga o impacto de ouvir tais palavras de um adversário em um contexto competitivo. O relato ganhou força por se conectar a um padrão de comportamento que Drenthe enxerga como persistente no futebol espanhol, ainda que ele próprio afirme não ter enfrentado outros episódios semelhantes em sua carreira.
Contexto do racismo no futebol espanhol
Casos de racismo no futebol espanhol não são novidade, e os últimos anos têm mostrado um aumento na visibilidade dessas ocorrências. Vinicius Jr., atacante do Real Madrid, é o exemplo mais emblemático, tendo sofrido mais de 20 episódios de discriminação desde que chegou ao clube em 2018. Um levantamento da La Liga aponta que o brasileiro foi alvo de insultos em estádios como os do Barcelona, Mallorca, Atlético de Madrid e Valencia, com o caso mais grave registrado em maio de 2023, no Mestalla, quando torcedores do Valencia o chamaram de “macaco”. Esse incidente resultou na primeira condenação penal por racismo em estádios na Espanha, com três torcedores sentenciados a oito meses de prisão e banidos por dois anos de jogos da competição.
Drenthe, ao abordar sua experiência, reforçou essa percepção de um problema sistêmico. “É algo que continua acontecendo demais na Espanha”, declarou, contrastando com sua vivência na Holanda, onde nasceu e diz não ter enfrentado racismo. A denúncia contra Messi, mesmo sendo um caso isolado em sua trajetória, alimenta a narrativa de que o futebol espanhol ainda precisa avançar na identificação e punição de atitudes discriminatórias, seja por parte de torcedores ou, como neste caso, entre os próprios atletas.
Episódios que moldaram o debate
O racismo no futebol espanhol tem uma longa história, com episódios que vão desde insultos em arquibancadas até gestos em campo. Para entender o peso da acusação contra Messi, é importante revisitar alguns momentos-chave:
- 2006: Samuel Eto’o, então no Barcelona, quase abandonou uma partida contra o Zaragoza após ouvir sons de macaco da torcida adversária. O camaronês chegou a pegar a bola e se dirigir aos vestiários, sendo contido por colegas e pelo árbitro.
- 2010-11: O confronto entre Hércules e Barcelona, citado por Drenthe, entra agora na lista de casos relatados, embora sem registros oficiais na época, o que reflete a dificuldade de documentação de incidentes entre jogadores.
- 2023: Vinicius Jr. enfrenta o auge dos ataques racistas no Mestalla, levando à paralisação do jogo entre Valencia e Real Madrid. A reação do brasileiro, apontando os responsáveis na arquibancada, gerou uma onda global de apoio e pressão por mudanças na La Liga.
- 2024: Três casos em um único sábado, envolvendo Marcos Acuña, Quique Flores (ambos do Sevilla) e Cheikh Sarr (Rayo Majadahonda), mostram que o problema persiste, com Vinicius cobrando punições mais duras.
Esses eventos ilustram como o racismo se manifesta de diferentes formas no futebol espanhol, seja por torcedores, como no caso de Vinicius, ou em interações entre jogadores, como alegado por Drenthe. A cronologia revela um padrão que desafia as autoridades esportivas a agir com mais rigor.
Reação e silêncio diante da denúncia
Até o momento, Messi não se pronunciou sobre as acusações de Drenthe, mantendo o silêncio que costuma adotar em situações polêmicas fora de campo. O argentino, que deixou o Barcelona em 2021 para jogar pelo Paris Saint-Germain e, posteriormente, pelo Inter Miami, tem sua imagem associada a feitos esportivos extraordinários, como a conquista da Copa do Mundo de 2022, e raramente é ligado a controvérsias desse tipo. A ausência de uma resposta oficial mantém o caso em aberto, enquanto torcedores e analistas especulam sobre os desdobramentos.
Já Drenthe, aposentado desde 2023, usou o espaço do podcast para trazer luz a uma questão pessoal que, segundo ele, vai além do episódio com Messi. Sua preocupação com o impacto do racismo na próxima geração, como sua filha, adiciona uma camada emocional ao relato, sugerindo que a denúncia não busca apenas expor o argentino, mas também alertar para um problema mais amplo no futebol espanhol.
Debate reacendido no futebol mundial
A acusação contra Messi surge em um momento delicado para o futebol espanhol, que enfrenta críticas constantes por sua abordagem ao racismo. Em 2024, Vinicius Jr. chegou a sugerir que a Espanha deveria perder o direito de sediar a Copa do Mundo de 2030 caso não houvesse avanços no combate à discriminação, uma declaração que gerou reações de figuras como o prefeito de Madri, José Luis Martínez Almeida, e do companheiro de Real Madrid, Dani Carvajal. O caso de Drenthe reforça essa pressão, trazendo um nome de peso como Messi ao centro da discussão e questionando a responsabilidade individual dos atletas em um esporte coletivo.
No âmbito jurídico, o código penal espanhol classifica o racismo como crime de ódio, com penas que podem chegar a quatro anos de prisão. No entanto, a La Liga, responsável pela organização do campeonato, não tem poder direto para punir os envolvidos, dependendo de investigações policiais e decisões judiciais. O caso de Vinicius no Mestalla, que resultou em condenações, é visto como um marco, mas a lentidão em outros processos e a falta de punições exemplares continuam sendo alvos de crítica.
O que dizem os números
Dados recentes mostram a gravidade do problema no futebol espanhol. Um levantamento da La Liga identificou 21 casos de ataques racistas contra Vinicius Jr. desde sua chegada ao Real Madrid, com apenas uma fração resultando em punições concretas. Outros jogadores, como Marcos Acuña e Cheikh Sarr, também engrossam as estatísticas, evidenciando que os incidentes não se limitam a grandes estrelas. A persistência desses números contrasta com as campanhas de conscientização promovidas pela liga, que ainda não conseguiram erradicar o problema nas arquibancadas e nos gramados.
Drenthe, ao relatar sua experiência, coloca mais um elemento nesse cenário: o racismo entre jogadores. Embora menos documentado que os insultos vindos das torcidas, o caso sugere que o problema pode estar enraizado também na cultura do esporte em si, desafiando a ideia de que se trata apenas de um comportamento isolado de torcedores. A denúncia, mesmo referindo-se a um evento de 14 anos atrás, mantém o futebol espanhol sob escrutínio internacional.

Lionel Messi, ícone do futebol mundial e atualmente no Inter Miami, foi acusado de racismo por Royston Drenthe, ex-jogador do Real Madrid e do Hércules, em um episódio que teria ocorrido durante a temporada 2010-11, em um duelo pela La Liga. Segundo Drenthe, o incidente aconteceu em um confronto entre Barcelona, clube que Messi defendia na época, e o Hércules, quando o argentino teria usado a expressão “preto de merda” contra ele. A denúncia, revelada em entrevista ao podcast “The Wild Project”, reacende debates sobre comportamentos discriminatórios no futebol espanhol, um tema que tem ganhado destaque nos últimos anos com casos frequentes envolvendo jogadores como Vinicius Jr., do Real Madrid. Drenthe destacou que, para ele, a injúria não foi um caso isolado, mas reflete um problema recorrente no ambiente do futebol na Espanha.
A declaração do ex-jogador holandês trouxe à tona uma discussão que vai além do campo, explorando as nuances culturais e a percepção do racismo em diferentes contextos. Ele relatou que Messi justificou o comentário como algo comum na Argentina, citando o exemplo de Ezequiel Garay, ex-companheiro de seleção, mas Drenthe rejeitou a explicação, afirmando que o impacto da injúria é diferente para quem não compartilha dessa suposta normalização. O caso, embora antigo, ganhou repercussão em um momento em que o futebol espanhol enfrenta críticas por sua abordagem em relação a episódios de discriminação racial.
No cenário atual, Messi vive uma fase de protagonismo na MLS, liderando o Inter Miami em sua busca por títulos, mas a acusação coloca um holofote inesperado sobre o passado do craque. Drenthe, por sua vez, usou a entrevista para contextualizar sua experiência e expressar preocupação com o racismo no futebol espanhol, mencionando como isso o afeta até hoje, especialmente em relação à sua filha. A notícia, que emergiu em fevereiro de 2025, já provoca debates entre torcedores e reacende a cobrança por medidas mais eficazes contra o preconceito no esporte.
Messi is disgustingly racist and his fans are even more racist #SayNoToRacism https://t.co/025cx6HW8S pic.twitter.com/MffQl6nwsf
— Faizan (CR7🐐 x RM👑) (@Faizanvlogzz) February 28, 2025
Escalada de denúncias reacende polêmica
Royston Drenthe chegou ao Real Madrid em 2007 como uma promessa do futebol holandês, após ser eleito o melhor jogador da Eurocopa Sub-21 daquele ano, conquistada pela seleção de seu país. Sua passagem pelo clube merengue, porém, foi marcada por poucas oportunidades e uma trajetória que não correspondeu às expectativas iniciais. Após deixar Madri, ele atuou por equipes como Everton, Reading e Murcia, encerrando a carreira em 2023. Foi durante seu período no Hércules, na temporada 2010-11, que o embate com Messi teria ocorrido. Na partida contra o Barcelona, válida pela La Liga, Drenthe alega ter sido alvo do insulto racial, um momento que, segundo ele, ficou marcado em sua memória.
O ex-jogador descreveu o episódio com detalhes, enfatizando a naturalidade com que Messi teria tratado a situação. “Ele me disse que era normal na Argentina, que chamavam Garay assim”, relatou Drenthe, reforçando que, para ele, a justificativa não minimizava o peso da ofensa. A diferença cultural apontada pelo argentino, na visão do holandês, não apaga o impacto de ouvir tais palavras de um adversário em um contexto competitivo. O relato ganhou força por se conectar a um padrão de comportamento que Drenthe enxerga como persistente no futebol espanhol, ainda que ele próprio afirme não ter enfrentado outros episódios semelhantes em sua carreira.
Contexto do racismo no futebol espanhol
Casos de racismo no futebol espanhol não são novidade, e os últimos anos têm mostrado um aumento na visibilidade dessas ocorrências. Vinicius Jr., atacante do Real Madrid, é o exemplo mais emblemático, tendo sofrido mais de 20 episódios de discriminação desde que chegou ao clube em 2018. Um levantamento da La Liga aponta que o brasileiro foi alvo de insultos em estádios como os do Barcelona, Mallorca, Atlético de Madrid e Valencia, com o caso mais grave registrado em maio de 2023, no Mestalla, quando torcedores do Valencia o chamaram de “macaco”. Esse incidente resultou na primeira condenação penal por racismo em estádios na Espanha, com três torcedores sentenciados a oito meses de prisão e banidos por dois anos de jogos da competição.
Drenthe, ao abordar sua experiência, reforçou essa percepção de um problema sistêmico. “É algo que continua acontecendo demais na Espanha”, declarou, contrastando com sua vivência na Holanda, onde nasceu e diz não ter enfrentado racismo. A denúncia contra Messi, mesmo sendo um caso isolado em sua trajetória, alimenta a narrativa de que o futebol espanhol ainda precisa avançar na identificação e punição de atitudes discriminatórias, seja por parte de torcedores ou, como neste caso, entre os próprios atletas.
Episódios que moldaram o debate
O racismo no futebol espanhol tem uma longa história, com episódios que vão desde insultos em arquibancadas até gestos em campo. Para entender o peso da acusação contra Messi, é importante revisitar alguns momentos-chave:
- 2006: Samuel Eto’o, então no Barcelona, quase abandonou uma partida contra o Zaragoza após ouvir sons de macaco da torcida adversária. O camaronês chegou a pegar a bola e se dirigir aos vestiários, sendo contido por colegas e pelo árbitro.
- 2010-11: O confronto entre Hércules e Barcelona, citado por Drenthe, entra agora na lista de casos relatados, embora sem registros oficiais na época, o que reflete a dificuldade de documentação de incidentes entre jogadores.
- 2023: Vinicius Jr. enfrenta o auge dos ataques racistas no Mestalla, levando à paralisação do jogo entre Valencia e Real Madrid. A reação do brasileiro, apontando os responsáveis na arquibancada, gerou uma onda global de apoio e pressão por mudanças na La Liga.
- 2024: Três casos em um único sábado, envolvendo Marcos Acuña, Quique Flores (ambos do Sevilla) e Cheikh Sarr (Rayo Majadahonda), mostram que o problema persiste, com Vinicius cobrando punições mais duras.
Esses eventos ilustram como o racismo se manifesta de diferentes formas no futebol espanhol, seja por torcedores, como no caso de Vinicius, ou em interações entre jogadores, como alegado por Drenthe. A cronologia revela um padrão que desafia as autoridades esportivas a agir com mais rigor.
Reação e silêncio diante da denúncia
Até o momento, Messi não se pronunciou sobre as acusações de Drenthe, mantendo o silêncio que costuma adotar em situações polêmicas fora de campo. O argentino, que deixou o Barcelona em 2021 para jogar pelo Paris Saint-Germain e, posteriormente, pelo Inter Miami, tem sua imagem associada a feitos esportivos extraordinários, como a conquista da Copa do Mundo de 2022, e raramente é ligado a controvérsias desse tipo. A ausência de uma resposta oficial mantém o caso em aberto, enquanto torcedores e analistas especulam sobre os desdobramentos.
Já Drenthe, aposentado desde 2023, usou o espaço do podcast para trazer luz a uma questão pessoal que, segundo ele, vai além do episódio com Messi. Sua preocupação com o impacto do racismo na próxima geração, como sua filha, adiciona uma camada emocional ao relato, sugerindo que a denúncia não busca apenas expor o argentino, mas também alertar para um problema mais amplo no futebol espanhol.
Debate reacendido no futebol mundial
A acusação contra Messi surge em um momento delicado para o futebol espanhol, que enfrenta críticas constantes por sua abordagem ao racismo. Em 2024, Vinicius Jr. chegou a sugerir que a Espanha deveria perder o direito de sediar a Copa do Mundo de 2030 caso não houvesse avanços no combate à discriminação, uma declaração que gerou reações de figuras como o prefeito de Madri, José Luis Martínez Almeida, e do companheiro de Real Madrid, Dani Carvajal. O caso de Drenthe reforça essa pressão, trazendo um nome de peso como Messi ao centro da discussão e questionando a responsabilidade individual dos atletas em um esporte coletivo.
No âmbito jurídico, o código penal espanhol classifica o racismo como crime de ódio, com penas que podem chegar a quatro anos de prisão. No entanto, a La Liga, responsável pela organização do campeonato, não tem poder direto para punir os envolvidos, dependendo de investigações policiais e decisões judiciais. O caso de Vinicius no Mestalla, que resultou em condenações, é visto como um marco, mas a lentidão em outros processos e a falta de punições exemplares continuam sendo alvos de crítica.
O que dizem os números
Dados recentes mostram a gravidade do problema no futebol espanhol. Um levantamento da La Liga identificou 21 casos de ataques racistas contra Vinicius Jr. desde sua chegada ao Real Madrid, com apenas uma fração resultando em punições concretas. Outros jogadores, como Marcos Acuña e Cheikh Sarr, também engrossam as estatísticas, evidenciando que os incidentes não se limitam a grandes estrelas. A persistência desses números contrasta com as campanhas de conscientização promovidas pela liga, que ainda não conseguiram erradicar o problema nas arquibancadas e nos gramados.
Drenthe, ao relatar sua experiência, coloca mais um elemento nesse cenário: o racismo entre jogadores. Embora menos documentado que os insultos vindos das torcidas, o caso sugere que o problema pode estar enraizado também na cultura do esporte em si, desafiando a ideia de que se trata apenas de um comportamento isolado de torcedores. A denúncia, mesmo referindo-se a um evento de 14 anos atrás, mantém o futebol espanhol sob escrutínio internacional.
