A educação no Brasil ganhou um reforço significativo com o programa Pé-de-Meia, iniciativa do governo federal que busca incentivar a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio. Em 28 de fevereiro de 2025, o Ministério da Educação (MEC) publicou a portaria oficial com o cronograma detalhado dos pagamentos para o próximo ano, trazendo valores que podem chegar a R$ 3.200 por aluno, dependendo de critérios como matrícula, frequência e participação em exames nacionais. Voltado para jovens de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), o programa dispensa inscrições manuais e utiliza informações fornecidas por estados, Distrito Federal e municípios sobre os alunos das redes públicas. Com isso, o governo espera reduzir a evasão escolar e ampliar o acesso à educação entre os mais vulneráveis.
O programa abrange tanto o ensino médio regular quanto a Educação de Jovens e Adultos (EJA), oferecendo auxílios distintos para cada modalidade. Para o ensino médio regular, os benefícios incluem um depósito inicial de R$ 200 pela matrícula, até R$ 1.800 divididos em nove parcelas de R$ 200 pelo cumprimento da frequência mínima de 80% das aulas, além de R$ 1.000 pela conclusão de cada série e um bônus de R$ 200 para quem realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já para a EJA, os valores são ajustados, com R$ 900 distribuídos em quatro parcelas de R$ 225, mantendo a mesma lógica de apoio financeiro.
A publicação do calendário trouxe alívio para estudantes e famílias que dependem desse suporte. Os pagamentos começam em março de 2025 e se estendem até fevereiro de 2026, contemplando diferentes etapas do ano letivo. A iniciativa reflete um esforço do governo para enfrentar os desafios históricos da educação pública no país, como a desigualdade de oportunidades e os altos índices de abandono escolar, que afetam especialmente os jovens em situação de pobreza.
Como funciona o programa Pé-de-meia
O Pé-de-Meia se destaca pela simplicidade de acesso e pela estrutura de incentivos financeiros. Estudantes não precisam se inscrever diretamente: a identificação é automática, baseada nos dados do CadÚnico e nas matrículas das redes públicas de ensino. Isso garante que o benefício chegue aos alunos elegíveis sem entraves burocráticos. Para o ensino médio regular, o auxílio-matrícula de R$ 200 é pago uma vez ao ano, mesmo que o estudante mude de escola, mas há restrições: quem repetir uma série só receberá esse valor novamente uma vez por série. Já na EJA, o mesmo valor é depositado semestralmente, acompanhando o ritmo desse modelo educacional.
A frequência escolar é outro pilar essencial do programa. No ensino médio regular, os R$ 1.800 são liberados em nove parcelas ao longo do ano, desde que o aluno mantenha pelo menos 80% de presença mensal ou alcance essa média anual. Para a EJA, o valor total de R$ 900 é dividido em quatro parcelas de R$ 225, seguindo o mesmo critério de assiduidade. Esses requisitos visam estimular a regularidade nas aulas, um fator crítico para o sucesso acadêmico e a redução da evasão.
Além disso, o programa recompensa o esforço ao final de cada etapa. Alunos aprovados em cada série do ensino médio regular recebem R$ 1.000, enquanto os da EJA ganham o mesmo valor por semestre concluído com sucesso. Para os estudantes do 3º ano do ensino médio, um incentivo extra de R$ 200 é oferecido àqueles que se inscreverem e comparecerem aos dois dias de prova do Enem, reforçando a importância desse exame como porta de entrada para o ensino superior.
Calendário detalhado dos pagamentos em 2025
Organizar as finanças será mais fácil para os beneficiários do Pé-de-Meia com o cronograma divulgado pelo MEC. Os pagamentos foram planejados para acompanhar o calendário escolar, garantindo suporte contínuo aos estudantes. Confira as principais datas:
- Auxílio-matrícula (R$ 200):
- Ensino médio regular e EJA (1º semestre): 31 de março a 7 de abril de 2025.
- EJA (2º semestre): 22 a 29 de setembro de 2025.
- Auxílio-frequência (ensino médio regular, R$ 200 por parcela):
- 1ª parcela: 23 a 30 de abril de 2025.
- 2ª parcela: 26 de maio a 2 de junho de 2025.
- 3ª parcela: 23 a 30 de junho de 2025.
- 4ª parcela: 21 a 28 de julho de 2025.
- 5ª parcela: 22 a 29 de setembro de 2025.
- 6ª parcela: 20 a 27 de outubro de 2025.
- 7ª parcela: 25 de novembro a 2 de dezembro de 2025.
- 8ª parcela: 22 a 30 de dezembro de 2025.
- 9ª parcela: 2 a 9 de fevereiro de 2026.
- Auxílio-frequência (EJA, R$ 225 por parcela):
- 1º semestre: 23 a 30 de abril; 26 de maio a 2 de junho; 23 a 30 de junho; 21 a 28 de julho de 2025.
- 2º semestre: 22 a 29 de setembro; 20 a 27 de outubro; 25 de novembro a 2 de dezembro; 22 a 30 de dezembro de 2025.
Esse cronograma detalhado permite que famílias planejem melhor seus gastos, especialmente em períodos críticos do ano, como o início do semestre ou as festas de fim de ano.
Benefícios extras para estudantes
Além dos valores fixos, o Pé-de-Meia oferece incentivos adicionais que ampliam seu impacto. O depósito de R$ 1.000 pela conclusão de cada série do ensino médio regular será pago em parcela única entre 26 de fevereiro e 5 de março de 2026, contemplando os aprovados em 2025. Para a EJA, o pagamento ocorre em duas etapas: entre 18 e 25 de agosto de 2025 para o primeiro semestre e entre 26 de fevereiro e 5 de março de 2026 para o segundo semestre. Esses valores reconhecem o esforço dos alunos que superam os desafios de um ano letivo.
Outro destaque é o bônus de R$ 200 destinado aos estudantes do 3º ano do ensino médio que participarem do Enem. O pagamento, previsto para o mesmo período de 26 de fevereiro a 5 de março de 2026, depende da inscrição e da presença nos dois dias de prova. Esse incentivo busca preparar os jovens para o vestibular, ampliando suas chances de ingresso em universidades ou cursos técnicos.
Para garantir o recebimento desses benefícios, os alunos precisam cumprir requisitos como participar do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) ou de exames estaduais e municipais, quando aplicável. Essas medidas reforçam a conexão entre o suporte financeiro e o desempenho educacional.
Impactos esperados na educação brasileira
Implementado como uma estratégia de combate à evasão escolar, o Pé-de-Meia chega em um momento crucial para o Brasil. Dados históricos mostram que cerca de 11% dos jovens entre 15 e 17 anos abandonam os estudos antes de concluir o ensino médio, percentual que sobe em regiões mais pobres. O programa, ao oferecer até R$ 3.200 por estudante ao longo do ano, atua como um suporte financeiro que alivia pressões econômicas, como a necessidade de trabalhar para ajudar a família, um dos principais motivos de desistência.
A iniciativa também dialoga com metas nacionais de educação. O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê a universalização do acesso ao ensino médio até 2024, mas os desafios persistem. Com o Pé-de-Meia, o governo espera não apenas aumentar a matrícula, mas também garantir a permanência e a conclusão dos estudos. Em 2024, o programa já alcançou mais de 2,5 milhões de estudantes, e a expectativa é que esse número cresça em 2025 com a ampliação da divulgação e da adesão das redes públicas.
Educadores apontam que o impacto vai além dos números. O incentivo financeiro pode melhorar a autoestima dos alunos, fortalecer o vínculo com a escola e incentivar a busca por melhores oportunidades no futuro. Em comunidades vulneráveis, onde muitos jovens abandonam os estudos por falta de perspectivas, o Pé-de-Meia surge como uma ferramenta de transformação social.
Variações entre ensino médio regular e EJA
Embora o Pé-de-Meia contemple tanto o ensino médio regular quanto a EJA, as diferenças entre as modalidades refletem as necessidades específicas de cada público. No ensino médio regular, voltado majoritariamente para adolescentes, o programa oferece um suporte mais robusto, com até R$ 3.200 ao ano, considerando matrícula, frequência, conclusão e Enem. Já na EJA, destinada a adultos que retornam à escola, o valor máximo por semestre é de R$ 1.125 (R$ 200 de matrícula, R$ 900 de frequência e R$ 1.000 de conclusão), totalizando R$ 2.250 no ano para quem cursa os dois semestres.
Essa distinção reconhece as particularidades dos estudantes da EJA, que muitas vezes conciliam estudos com trabalho e responsabilidades familiares. O calendário de pagamentos também é ajustado: enquanto o ensino médio regular segue um fluxo anual contínuo, a EJA tem depósitos semestrais, alinhados aos períodos letivos mais curtos dessa modalidade.
Ambas as categorias, porém, compartilham o objetivo de reduzir desigualdades. A flexibilidade do programa permite atender públicos diversos, desde jovens em idade escolar até adultos que buscam uma segunda chance na educação, ampliando o alcance das políticas públicas.

A educação no Brasil ganhou um reforço significativo com o programa Pé-de-Meia, iniciativa do governo federal que busca incentivar a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio. Em 28 de fevereiro de 2025, o Ministério da Educação (MEC) publicou a portaria oficial com o cronograma detalhado dos pagamentos para o próximo ano, trazendo valores que podem chegar a R$ 3.200 por aluno, dependendo de critérios como matrícula, frequência e participação em exames nacionais. Voltado para jovens de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), o programa dispensa inscrições manuais e utiliza informações fornecidas por estados, Distrito Federal e municípios sobre os alunos das redes públicas. Com isso, o governo espera reduzir a evasão escolar e ampliar o acesso à educação entre os mais vulneráveis.
O programa abrange tanto o ensino médio regular quanto a Educação de Jovens e Adultos (EJA), oferecendo auxílios distintos para cada modalidade. Para o ensino médio regular, os benefícios incluem um depósito inicial de R$ 200 pela matrícula, até R$ 1.800 divididos em nove parcelas de R$ 200 pelo cumprimento da frequência mínima de 80% das aulas, além de R$ 1.000 pela conclusão de cada série e um bônus de R$ 200 para quem realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já para a EJA, os valores são ajustados, com R$ 900 distribuídos em quatro parcelas de R$ 225, mantendo a mesma lógica de apoio financeiro.
A publicação do calendário trouxe alívio para estudantes e famílias que dependem desse suporte. Os pagamentos começam em março de 2025 e se estendem até fevereiro de 2026, contemplando diferentes etapas do ano letivo. A iniciativa reflete um esforço do governo para enfrentar os desafios históricos da educação pública no país, como a desigualdade de oportunidades e os altos índices de abandono escolar, que afetam especialmente os jovens em situação de pobreza.
Como funciona o programa Pé-de-meia
O Pé-de-Meia se destaca pela simplicidade de acesso e pela estrutura de incentivos financeiros. Estudantes não precisam se inscrever diretamente: a identificação é automática, baseada nos dados do CadÚnico e nas matrículas das redes públicas de ensino. Isso garante que o benefício chegue aos alunos elegíveis sem entraves burocráticos. Para o ensino médio regular, o auxílio-matrícula de R$ 200 é pago uma vez ao ano, mesmo que o estudante mude de escola, mas há restrições: quem repetir uma série só receberá esse valor novamente uma vez por série. Já na EJA, o mesmo valor é depositado semestralmente, acompanhando o ritmo desse modelo educacional.
A frequência escolar é outro pilar essencial do programa. No ensino médio regular, os R$ 1.800 são liberados em nove parcelas ao longo do ano, desde que o aluno mantenha pelo menos 80% de presença mensal ou alcance essa média anual. Para a EJA, o valor total de R$ 900 é dividido em quatro parcelas de R$ 225, seguindo o mesmo critério de assiduidade. Esses requisitos visam estimular a regularidade nas aulas, um fator crítico para o sucesso acadêmico e a redução da evasão.
Além disso, o programa recompensa o esforço ao final de cada etapa. Alunos aprovados em cada série do ensino médio regular recebem R$ 1.000, enquanto os da EJA ganham o mesmo valor por semestre concluído com sucesso. Para os estudantes do 3º ano do ensino médio, um incentivo extra de R$ 200 é oferecido àqueles que se inscreverem e comparecerem aos dois dias de prova do Enem, reforçando a importância desse exame como porta de entrada para o ensino superior.
Calendário detalhado dos pagamentos em 2025
Organizar as finanças será mais fácil para os beneficiários do Pé-de-Meia com o cronograma divulgado pelo MEC. Os pagamentos foram planejados para acompanhar o calendário escolar, garantindo suporte contínuo aos estudantes. Confira as principais datas:
- Auxílio-matrícula (R$ 200):
- Ensino médio regular e EJA (1º semestre): 31 de março a 7 de abril de 2025.
- EJA (2º semestre): 22 a 29 de setembro de 2025.
- Auxílio-frequência (ensino médio regular, R$ 200 por parcela):
- 1ª parcela: 23 a 30 de abril de 2025.
- 2ª parcela: 26 de maio a 2 de junho de 2025.
- 3ª parcela: 23 a 30 de junho de 2025.
- 4ª parcela: 21 a 28 de julho de 2025.
- 5ª parcela: 22 a 29 de setembro de 2025.
- 6ª parcela: 20 a 27 de outubro de 2025.
- 7ª parcela: 25 de novembro a 2 de dezembro de 2025.
- 8ª parcela: 22 a 30 de dezembro de 2025.
- 9ª parcela: 2 a 9 de fevereiro de 2026.
- Auxílio-frequência (EJA, R$ 225 por parcela):
- 1º semestre: 23 a 30 de abril; 26 de maio a 2 de junho; 23 a 30 de junho; 21 a 28 de julho de 2025.
- 2º semestre: 22 a 29 de setembro; 20 a 27 de outubro; 25 de novembro a 2 de dezembro; 22 a 30 de dezembro de 2025.
Esse cronograma detalhado permite que famílias planejem melhor seus gastos, especialmente em períodos críticos do ano, como o início do semestre ou as festas de fim de ano.
Benefícios extras para estudantes
Além dos valores fixos, o Pé-de-Meia oferece incentivos adicionais que ampliam seu impacto. O depósito de R$ 1.000 pela conclusão de cada série do ensino médio regular será pago em parcela única entre 26 de fevereiro e 5 de março de 2026, contemplando os aprovados em 2025. Para a EJA, o pagamento ocorre em duas etapas: entre 18 e 25 de agosto de 2025 para o primeiro semestre e entre 26 de fevereiro e 5 de março de 2026 para o segundo semestre. Esses valores reconhecem o esforço dos alunos que superam os desafios de um ano letivo.
Outro destaque é o bônus de R$ 200 destinado aos estudantes do 3º ano do ensino médio que participarem do Enem. O pagamento, previsto para o mesmo período de 26 de fevereiro a 5 de março de 2026, depende da inscrição e da presença nos dois dias de prova. Esse incentivo busca preparar os jovens para o vestibular, ampliando suas chances de ingresso em universidades ou cursos técnicos.
Para garantir o recebimento desses benefícios, os alunos precisam cumprir requisitos como participar do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) ou de exames estaduais e municipais, quando aplicável. Essas medidas reforçam a conexão entre o suporte financeiro e o desempenho educacional.
Impactos esperados na educação brasileira
Implementado como uma estratégia de combate à evasão escolar, o Pé-de-Meia chega em um momento crucial para o Brasil. Dados históricos mostram que cerca de 11% dos jovens entre 15 e 17 anos abandonam os estudos antes de concluir o ensino médio, percentual que sobe em regiões mais pobres. O programa, ao oferecer até R$ 3.200 por estudante ao longo do ano, atua como um suporte financeiro que alivia pressões econômicas, como a necessidade de trabalhar para ajudar a família, um dos principais motivos de desistência.
A iniciativa também dialoga com metas nacionais de educação. O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê a universalização do acesso ao ensino médio até 2024, mas os desafios persistem. Com o Pé-de-Meia, o governo espera não apenas aumentar a matrícula, mas também garantir a permanência e a conclusão dos estudos. Em 2024, o programa já alcançou mais de 2,5 milhões de estudantes, e a expectativa é que esse número cresça em 2025 com a ampliação da divulgação e da adesão das redes públicas.
Educadores apontam que o impacto vai além dos números. O incentivo financeiro pode melhorar a autoestima dos alunos, fortalecer o vínculo com a escola e incentivar a busca por melhores oportunidades no futuro. Em comunidades vulneráveis, onde muitos jovens abandonam os estudos por falta de perspectivas, o Pé-de-Meia surge como uma ferramenta de transformação social.
Variações entre ensino médio regular e EJA
Embora o Pé-de-Meia contemple tanto o ensino médio regular quanto a EJA, as diferenças entre as modalidades refletem as necessidades específicas de cada público. No ensino médio regular, voltado majoritariamente para adolescentes, o programa oferece um suporte mais robusto, com até R$ 3.200 ao ano, considerando matrícula, frequência, conclusão e Enem. Já na EJA, destinada a adultos que retornam à escola, o valor máximo por semestre é de R$ 1.125 (R$ 200 de matrícula, R$ 900 de frequência e R$ 1.000 de conclusão), totalizando R$ 2.250 no ano para quem cursa os dois semestres.
Essa distinção reconhece as particularidades dos estudantes da EJA, que muitas vezes conciliam estudos com trabalho e responsabilidades familiares. O calendário de pagamentos também é ajustado: enquanto o ensino médio regular segue um fluxo anual contínuo, a EJA tem depósitos semestrais, alinhados aos períodos letivos mais curtos dessa modalidade.
Ambas as categorias, porém, compartilham o objetivo de reduzir desigualdades. A flexibilidade do programa permite atender públicos diversos, desde jovens em idade escolar até adultos que buscam uma segunda chance na educação, ampliando o alcance das políticas públicas.
