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12 Mar 2025, Wed

mais de 325 mil famílias podem perder benefício em março

bolsa familia divulgação


Os pagamentos do Bolsa Família para março de 2025 estão prestes a começar, mas nem todas as famílias cadastradas no programa social do Governo Federal terão o benefício garantido. Com um novo ciclo de fiscalização iniciado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), mais de 20 milhões de famílias estão na folha de pagamento deste mês. Porém, irregularidades como cadastros desatualizados e descumprimento de regras podem levar ao bloqueio ou cancelamento do auxílio para milhares de beneficiários. Em janeiro deste ano, 325 mil famílias já foram retiradas do programa, enquanto o governo prevê um corte de R$ 2 bilhões no orçamento anual, intensificando a revisão dos cadastros.

A partir de 18 de março, os depósitos começam a ser liberados conforme o calendário oficial, seguindo o último dígito do Número de Inscrição Social (NIS). Famílias unipessoais recebem R$ 600, enquanto valores adicionais, como o Benefício Primeira Infância de R$ 150, são pagos para crianças de até 6 anos. Apesar disso, o MDS alerta que a falta de atualização no Cadastro Único (CadÚnico), renda acima do limite de R$ 218 por pessoa e o não cumprimento de exigências como frequência escolar podem interromper os repasses. A consulta aos valores estará disponível a partir de 11 de março nos aplicativos Bolsa Família e Caixa Tem.

Em 2024, a fiscalização já resultou na exclusão de 1,3 milhão de famílias, número bem superior aos 590 mil desligamentos de 2023. Com o novo CadÚnico em vigor, o governo busca maior controle sobre os dados informados, o que pode ampliar ainda mais os cortes. Para evitar problemas, os beneficiários tiveram até 7 de fevereiro para atualizar suas informações, mas muitos ainda correm o risco de perder o auxílio neste mês.

Fiscalização intensificada ameaça continuidade do benefício

A cada ano, o Bolsa Família passa por ajustes para garantir que os recursos cheguem às famílias que realmente precisam. Em 2025, o MDS anunciou que a fiscalização será ainda mais rigorosa, especialmente com a implementação do novo sistema do CadÚnico. Esse mecanismo exige que os dados sejam revisados pelo menos a cada dois anos, sob pena de bloqueio ou cancelamento do benefício. Em janeiro, o programa incluiu 110 mil novas famílias, mas o saldo líquido foi negativo devido às 325 mil exclusões registradas no mesmo período.

Entre os motivos mais comuns para a perda do benefício estão a falta de atualização cadastral e a renda familiar superior ao limite estipulado. O programa estabelece que a renda per capita não pode ultrapassar R$ 218, valor que equivale a meio salário mínimo em 2025. Além disso, o acompanhamento de saúde e educação é essencial: crianças e adolescentes devem manter frequência escolar mínima de 85%, gestantes precisam realizar o pré-natal e a carteira de vacinação deve estar em dia. Irregularidades como informações falsas também podem levar ao desligamento imediato.

O impacto da fiscalização é visível nos números recentes. Em 2024, o total de 1,3 milhão de famílias excluídas reflete o esforço do governo para eliminar cadastros indevidos. Comparado aos 590 mil desligamentos de 2023, o aumento é significativo e indica uma tendência de maior controle. Para março, o MDS ainda não divulgou uma estimativa oficial de quantas famílias podem ser afetadas, mas o histórico sugere que o número pode ser expressivo, especialmente após o corte orçamentário de R$ 2 bilhões anunciado para este ano.

Como evitar o bloqueio do Bolsa Família

Manter o Bolsa Família exige atenção constante às exigências do programa. Famílias que não atualizaram o CadÚnico até o prazo de 7 de fevereiro correm risco iminente de interrupção nos pagamentos. O cadastro desatualizado é o principal motivo de bloqueio, mas outras condições também são monitoradas de perto. Crianças entre 7 e 18 anos, por exemplo, precisam estar matriculadas e frequentando as aulas regularmente, enquanto bebês de até 6 meses geram um benefício extra de R$ 50, desde que os cuidados médicos sejam comprovados.

O processo para resolver pendências é simples, mas demanda agilidade. Beneficiários notificados devem comparecer ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de sua cidade com documentos pessoais e comprovantes atualizados. Lá, é possível corrigir inconsistências, como mudança de endereço ou renda, e solicitar a reativação do benefício. Se a regularização for concluída a tempo, os valores bloqueados podem ser pagos retroativamente, dependendo do tipo de notificação recebida.

Os tipos de notificações variam conforme a gravidade da irregularidade. Um alerta permite que o pagamento ocorra normalmente, mas serve como advertência. O bloqueio impede o repasse no mês da infração, enquanto a suspensão pode durar até dois meses, sem retroativos. Já o cancelamento exige um novo cadastro, o que pode levar semanas ou meses para ser aprovado. Por isso, a recomendação é agir rapidamente ao identificar qualquer problema no status do benefício.

Valores e regras do Bolsa Família em março

Os pagamentos de março seguem uma estrutura fixa, ajustada à composição de cada família. Confira os principais valores vigentes:

  • Famílias unipessoais (sem filhos): R$ 600 mensais;
  • Benefício Primeira Infância: R$ 150 por criança de 0 a 6 anos;
  • Benefício Variável Familiar: R$ 50 por jovem de 7 a 18 anos ou gestante;
  • Benefício Variável Nutriz: R$ 50 por bebê de até 6 meses.

Esses valores são depositados entre 18 e 31 de março, conforme o final do NIS. Em casos de emergência, como municípios em estado de calamidade pública, o pagamento pode ser antecipado para o dia 18, independentemente do dígito. A Caixa Econômica Federal também prevê a possibilidade de liberar os depósitos no sábado anterior para finais de NIS que cairiam na segunda-feira, beneficiando quem tem NIS 5 e 0 neste mês.

Além disso, o programa mantém regras claras para evitar fraudes. Fornecer informações falsas ao governo é uma das infrações mais graves, resultando em cancelamento imediato. Em 2024, casos desse tipo contribuíram para o aumento no número de exclusões, evidenciando a prioridade do MDS em coibir irregularidades.

Calendário de pagamentos detalhado

O cronograma de março é organizado para facilitar o acesso ao benefício. Os depósitos ocorrem ao longo de dez dias úteis, começando no dia 18 e terminando no dia 31. Veja as datas completas:

  • NIS final 1: 18 de março (terça-feira);
  • NIS final 2: 19 de março (quarta-feira);
  • NIS final 3: 20 de março (quinta-feira);
  • NIS final 4: 21 de março (sexta-feira);
  • NIS final 5: 24 de março (segunda-feira);
  • NIS final 6: 25 de março (terça-feira);
  • NIS final 7: 26 de março (quarta-feira);
  • NIS final 8: 27 de março (quinta-feira);
  • NIS final 9: 28 de março (sexta-feira);
  • NIS final 0: 31 de março (segunda-feira).

Famílias em cidades com estado de emergência reconhecido pelo Governo Federal podem receber o valor no primeiro dia do calendário, desde que a solicitação seja aprovada. A medida visa atender rapidamente populações afetadas por desastres naturais ou crises humanitárias, como enchentes e secas.

Impacto do corte de R$ 2 bilhões no programa

Anunciado para 2025, o corte de R$ 2 bilhões no orçamento do Bolsa Família reflete os desafios fiscais enfrentados pelo Governo Federal. Apesar de manter mais de 20 milhões de famílias na folha de pagamento, o programa precisará ajustar sua operação para lidar com a redução de recursos. Em janeiro, a inclusão de 110 mil novos beneficiários foi ofuscada pela exclusão de 325 mil, um indicativo de que a prioridade está na revisão rigorosa dos cadastros existentes.

A redução orçamentária também pode limitar a capacidade de ampliar o programa em um cenário de aumento da pobreza. Em 2024, o MDS já havia intensificado a fiscalização, resultando na saída de 1,3 milhão de famílias que ultrapassaram o limite de renda ou apresentaram irregularidades. Para março, a expectativa é que o novo CadÚnico traga maior precisão na identificação de beneficiários, mas o corte financeiro pode gerar filas maiores nos CRAS e atrasos na análise de novos cadastros.

Enquanto isso, os beneficiários atuais precisam estar atentos às exigências. A frequência escolar, o acompanhamento médico e a atualização cadastral são monitorados de perto, e qualquer descumprimento pode resultar em notificações. O MDS reforça que o objetivo é garantir a eficiência do programa, direcionando os recursos às famílias em situação de vulnerabilidade real.



Os pagamentos do Bolsa Família para março de 2025 estão prestes a começar, mas nem todas as famílias cadastradas no programa social do Governo Federal terão o benefício garantido. Com um novo ciclo de fiscalização iniciado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), mais de 20 milhões de famílias estão na folha de pagamento deste mês. Porém, irregularidades como cadastros desatualizados e descumprimento de regras podem levar ao bloqueio ou cancelamento do auxílio para milhares de beneficiários. Em janeiro deste ano, 325 mil famílias já foram retiradas do programa, enquanto o governo prevê um corte de R$ 2 bilhões no orçamento anual, intensificando a revisão dos cadastros.

A partir de 18 de março, os depósitos começam a ser liberados conforme o calendário oficial, seguindo o último dígito do Número de Inscrição Social (NIS). Famílias unipessoais recebem R$ 600, enquanto valores adicionais, como o Benefício Primeira Infância de R$ 150, são pagos para crianças de até 6 anos. Apesar disso, o MDS alerta que a falta de atualização no Cadastro Único (CadÚnico), renda acima do limite de R$ 218 por pessoa e o não cumprimento de exigências como frequência escolar podem interromper os repasses. A consulta aos valores estará disponível a partir de 11 de março nos aplicativos Bolsa Família e Caixa Tem.

Em 2024, a fiscalização já resultou na exclusão de 1,3 milhão de famílias, número bem superior aos 590 mil desligamentos de 2023. Com o novo CadÚnico em vigor, o governo busca maior controle sobre os dados informados, o que pode ampliar ainda mais os cortes. Para evitar problemas, os beneficiários tiveram até 7 de fevereiro para atualizar suas informações, mas muitos ainda correm o risco de perder o auxílio neste mês.

Fiscalização intensificada ameaça continuidade do benefício

A cada ano, o Bolsa Família passa por ajustes para garantir que os recursos cheguem às famílias que realmente precisam. Em 2025, o MDS anunciou que a fiscalização será ainda mais rigorosa, especialmente com a implementação do novo sistema do CadÚnico. Esse mecanismo exige que os dados sejam revisados pelo menos a cada dois anos, sob pena de bloqueio ou cancelamento do benefício. Em janeiro, o programa incluiu 110 mil novas famílias, mas o saldo líquido foi negativo devido às 325 mil exclusões registradas no mesmo período.

Entre os motivos mais comuns para a perda do benefício estão a falta de atualização cadastral e a renda familiar superior ao limite estipulado. O programa estabelece que a renda per capita não pode ultrapassar R$ 218, valor que equivale a meio salário mínimo em 2025. Além disso, o acompanhamento de saúde e educação é essencial: crianças e adolescentes devem manter frequência escolar mínima de 85%, gestantes precisam realizar o pré-natal e a carteira de vacinação deve estar em dia. Irregularidades como informações falsas também podem levar ao desligamento imediato.

O impacto da fiscalização é visível nos números recentes. Em 2024, o total de 1,3 milhão de famílias excluídas reflete o esforço do governo para eliminar cadastros indevidos. Comparado aos 590 mil desligamentos de 2023, o aumento é significativo e indica uma tendência de maior controle. Para março, o MDS ainda não divulgou uma estimativa oficial de quantas famílias podem ser afetadas, mas o histórico sugere que o número pode ser expressivo, especialmente após o corte orçamentário de R$ 2 bilhões anunciado para este ano.

Como evitar o bloqueio do Bolsa Família

Manter o Bolsa Família exige atenção constante às exigências do programa. Famílias que não atualizaram o CadÚnico até o prazo de 7 de fevereiro correm risco iminente de interrupção nos pagamentos. O cadastro desatualizado é o principal motivo de bloqueio, mas outras condições também são monitoradas de perto. Crianças entre 7 e 18 anos, por exemplo, precisam estar matriculadas e frequentando as aulas regularmente, enquanto bebês de até 6 meses geram um benefício extra de R$ 50, desde que os cuidados médicos sejam comprovados.

O processo para resolver pendências é simples, mas demanda agilidade. Beneficiários notificados devem comparecer ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de sua cidade com documentos pessoais e comprovantes atualizados. Lá, é possível corrigir inconsistências, como mudança de endereço ou renda, e solicitar a reativação do benefício. Se a regularização for concluída a tempo, os valores bloqueados podem ser pagos retroativamente, dependendo do tipo de notificação recebida.

Os tipos de notificações variam conforme a gravidade da irregularidade. Um alerta permite que o pagamento ocorra normalmente, mas serve como advertência. O bloqueio impede o repasse no mês da infração, enquanto a suspensão pode durar até dois meses, sem retroativos. Já o cancelamento exige um novo cadastro, o que pode levar semanas ou meses para ser aprovado. Por isso, a recomendação é agir rapidamente ao identificar qualquer problema no status do benefício.

Valores e regras do Bolsa Família em março

Os pagamentos de março seguem uma estrutura fixa, ajustada à composição de cada família. Confira os principais valores vigentes:

  • Famílias unipessoais (sem filhos): R$ 600 mensais;
  • Benefício Primeira Infância: R$ 150 por criança de 0 a 6 anos;
  • Benefício Variável Familiar: R$ 50 por jovem de 7 a 18 anos ou gestante;
  • Benefício Variável Nutriz: R$ 50 por bebê de até 6 meses.

Esses valores são depositados entre 18 e 31 de março, conforme o final do NIS. Em casos de emergência, como municípios em estado de calamidade pública, o pagamento pode ser antecipado para o dia 18, independentemente do dígito. A Caixa Econômica Federal também prevê a possibilidade de liberar os depósitos no sábado anterior para finais de NIS que cairiam na segunda-feira, beneficiando quem tem NIS 5 e 0 neste mês.

Além disso, o programa mantém regras claras para evitar fraudes. Fornecer informações falsas ao governo é uma das infrações mais graves, resultando em cancelamento imediato. Em 2024, casos desse tipo contribuíram para o aumento no número de exclusões, evidenciando a prioridade do MDS em coibir irregularidades.

Calendário de pagamentos detalhado

O cronograma de março é organizado para facilitar o acesso ao benefício. Os depósitos ocorrem ao longo de dez dias úteis, começando no dia 18 e terminando no dia 31. Veja as datas completas:

  • NIS final 1: 18 de março (terça-feira);
  • NIS final 2: 19 de março (quarta-feira);
  • NIS final 3: 20 de março (quinta-feira);
  • NIS final 4: 21 de março (sexta-feira);
  • NIS final 5: 24 de março (segunda-feira);
  • NIS final 6: 25 de março (terça-feira);
  • NIS final 7: 26 de março (quarta-feira);
  • NIS final 8: 27 de março (quinta-feira);
  • NIS final 9: 28 de março (sexta-feira);
  • NIS final 0: 31 de março (segunda-feira).

Famílias em cidades com estado de emergência reconhecido pelo Governo Federal podem receber o valor no primeiro dia do calendário, desde que a solicitação seja aprovada. A medida visa atender rapidamente populações afetadas por desastres naturais ou crises humanitárias, como enchentes e secas.

Impacto do corte de R$ 2 bilhões no programa

Anunciado para 2025, o corte de R$ 2 bilhões no orçamento do Bolsa Família reflete os desafios fiscais enfrentados pelo Governo Federal. Apesar de manter mais de 20 milhões de famílias na folha de pagamento, o programa precisará ajustar sua operação para lidar com a redução de recursos. Em janeiro, a inclusão de 110 mil novos beneficiários foi ofuscada pela exclusão de 325 mil, um indicativo de que a prioridade está na revisão rigorosa dos cadastros existentes.

A redução orçamentária também pode limitar a capacidade de ampliar o programa em um cenário de aumento da pobreza. Em 2024, o MDS já havia intensificado a fiscalização, resultando na saída de 1,3 milhão de famílias que ultrapassaram o limite de renda ou apresentaram irregularidades. Para março, a expectativa é que o novo CadÚnico traga maior precisão na identificação de beneficiários, mas o corte financeiro pode gerar filas maiores nos CRAS e atrasos na análise de novos cadastros.

Enquanto isso, os beneficiários atuais precisam estar atentos às exigências. A frequência escolar, o acompanhamento médico e a atualização cadastral são monitorados de perto, e qualquer descumprimento pode resultar em notificações. O MDS reforça que o objetivo é garantir a eficiência do programa, direcionando os recursos às famílias em situação de vulnerabilidade real.



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