Breaking
13 Mar 2025, Thu

1 morto e 170 mil imóveis sem luz em dia de caos

temporal em sao paulo


Uma tempestade devastadora atingiu a capital paulista na tarde desta quarta-feira, 12 de março, deixando um rastro de destruição que incluiu a morte de um taxista, mais de 170 mil imóveis sem energia e dezenas de árvores caídas em diversas regiões da cidade. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) colocou todas as zonas de São Paulo em estado de atenção para alagamentos, enquanto a Defesa Civil emitiu alertas severos para as áreas Norte, Leste, Oeste e central, diante de chuvas intensas acompanhadas de granizo e rajadas de vento que chegaram a ultrapassar 60 km/h. A Zona Oeste foi a mais afetada, com registros de desabamentos e veículos soterrados por árvores, enquanto o Centro enfrentou apagões e ruas alagadas, especialmente na região comercial da 25 de Março. O Corpo de Bombeiros contabilizou mais de 150 chamados relacionados a quedas de árvores, evidenciando a força do temporal que transformou a rotina da maior metrópole do país em um cenário de transtornos.

O taxista, cuja identidade não foi revelada, perdeu a vida no centro histórico da cidade quando uma árvore caiu sobre seu carro, atingindo também a fiação elétrica e deixando duas passageiras ilesas. Vídeos capturaram o momento exato do incidente, que ocorreu por volta das 17h, em meio a um temporal que escureceu o céu e trouxe granizo a bairros como Pinheiros, Butantã e Itaquera. A combinação de calor intenso, com temperaturas próximas de 32°C registradas antes da chuva, e a entrada de uma frente de umidade vinda do litoral foi apontada como o gatilho para as condições extremas. A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, informou que às 17h30 pelo menos 173,7 mil imóveis estavam sem luz, com equipes mobilizadas para restabelecer o serviço em meio a relatos de postes danificados e ruas bloqueadas.

São Paulo, que em 2024 já enfrentou eventos climáticos severos com mais de 2 milhões de pessoas afetadas por apagões em outubro, viu o temporal de março reacender preocupações com a infraestrutura urbana. Moradores relataram cenas de caos, como granizo cobrindo ruas na Zona Oeste e alagamentos que transformaram vias próximas à 25 de Março em verdadeiros rios. O comércio local, um dos maiores polos da capital, sofreu com quedas de energia e prejuízos materiais, enquanto o trânsito paralisou em várias regiões devido a árvores caídas e pontos de alagamento. A seguir, os detalhes do que aconteceu e os impactos que ainda desafiam a cidade após a tempestade.

arvore-cai-em-higienopolis
arvore-cai-em-higienopolis

Estragos nas regiões mais atingidas

Zona Oeste lidera os danos: desabamentos e árvores caídas

A Zona Oeste concentrou os maiores estragos causados pelo temporal, com destaque para os bairros de Pinheiros e Butantã. Em Pinheiros, árvores caíram sobre carros e fiação elétrica, enquanto na Rua Artur de Azevedo o teto de um restaurante desabou parcialmente, atingindo dois veículos estacionados. Cinco equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atender a ocorrência, que por sorte não deixou feridos. O CGE registrou 22,4 mm de chuva em Vila Madalena até as 18h20, um dos maiores índices do dia, acompanhado de granizo às 17h20, o que agravou os danos em uma área já conhecida por sua vulnerabilidade a ventos fortes. Rajadas de 34,5 km/h foram medidas no Butantã às 17h, contribuindo para o cenário de destruição que incluiu postes derrubados e ruas bloqueadas.

Centro em colapso: morte e apagão na 25 de Março

No coração da capital, o centro histórico virou palco de uma tragédia com a morte do taxista na Rua Senador Queiroz, onde uma árvore colidiu com seu veículo às 17h. O incidente, registrado em vídeo, também afetou a rede elétrica, intensificando o apagão que atingiu a região da 25 de Março. A União de Lojistas local relatou que diversas ruas comerciais ficaram sem energia, enquanto alagamentos nas vias próximas dificultaram o acesso e causaram prejuízos a comerciantes. O CGE mediu 23,2 mm de chuva na Sé até as 18h20, o maior acumulado do dia, e rajadas de 61,6 km/h às 17h10, evidenciando a força do temporal que paralisou uma das áreas mais movimentadas da cidade.

Condições climáticas e resposta emergencial

Cronologia do temporal: como o dia virou caos

O avanço da chuva em São Paulo seguiu um padrão que surpreendeu pela rapidez e intensidade. Veja os principais momentos:

  • Manhã: Sol predominou com temperaturas subindo até 32°C, criando um ambiente abafado e úmido.
  • 16h: Nuvens carregadas começaram a se formar, com os primeiros registros de granizo no Butantã às 16h50.
  • 17h: Temporal se intensificou, com rajadas de vento acima de 60 km/h e estado de atenção decretado para toda a cidade.
  • 17h30: Pico do apagão, com 173,7 mil imóveis sem energia; granizo atingiu Pinheiros e Itaquera.
  • 18h20: Chuva começou a perder força, mas deixou 150 chamados ao Corpo de Bombeiros por quedas de árvores.

Esse cronograma reflete a transição de um dia quente para um cenário de destruição em poucas horas, impulsionado por uma frente de umidade que encontrou o calor acumulado na capital.

Rajadas e granizo: os números por trás da tempestade

As rajadas de vento foram um dos fatores mais críticos do temporal, com velocidades impressionantes registradas pelo CGE. No Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte, os ventos atingiram 61 km/h às 17h03 e 55,5 km/h às 17h, enquanto em Santana-Carandiru chegaram a 62,9 km/h às 17h20. A chuva de granizo, embora localizada, trouxe transtornos adicionais, com registros confirmados em Butantã às 16h50, Pinheiros às 17h20 e Itaquera às 17h39. Os maiores índices pluviométricos até as 18h20 incluíram 23,2 mm na Sé, 18,6 mm no Butantã e 17,6 mm em Aricanduva/Vila Formosa, números que explicam os alagamentos e a sobrecarga na infraestrutura urbana da cidade.

Impactos e medidas em andamento

Infraestrutura sob pressão: energia e trânsito afetados

A tempestade expôs fragilidades na infraestrutura de São Paulo, com mais de 170 mil imóveis sem energia elétrica às 17h30, segundo a Enel. A concessionária mobilizou equipes para reparar postes e linhas danificadas, mas a extensão dos prejuízos, com fiação atingida por árvores e rajadas, dificultou a resposta imediata. O trânsito também sofreu, especialmente na região da 25 de Março, onde alagamentos transformaram ruas em rios, e em Pinheiros, onde árvores bloqueadas paralisaram vias importantes. O Corpo de Bombeiros registrou 150 chamados para quedas de árvores, além de um desabamento e uma enchente, destacando a pressão sobre os serviços emergenciais em um dia de caos generalizado.

Danos materiais: comércio e residências atingidos

Além da morte do taxista, os danos materiais foram extensos. Na Zona Oeste, o desabamento do teto de um restaurante na Rua Artur de Azevedo deixou dois carros danificados, enquanto em Higienópolis, no Centro, outra árvore caiu sobre um veículo sem causar vítimas. A região da 25 de Março enfrentou prejuízos no comércio, com lojas afetadas por alagamentos e falta de energia, um golpe duro para um polo que movimenta milhões diariamente. Moradores relataram granizo acumulado em calçadas e danos a telhados, especialmente em áreas como Butantã e Itaquera, onde a chuva foi mais intensa, refletindo o impacto direto nas residências e no dia a dia da população.

Esforços de recuperação: bombeiros e Defesa Civil em ação

A resposta ao temporal envolveu um esforço conjunto de Bombeiros e Defesa Civil, que atuaram rapidamente para atender às demandas da população. Mais de 150 ocorrências de quedas de árvores mobilizaram equipes por toda a Grande São Paulo, com cinco viaturas destacadas para o desabamento em Pinheiros. A Defesa Civil emitiu alertas severos antes e durante a chuva, orientando moradores a evitar áreas de risco e fiação exposta. A Enel, por sua vez, informou que segue trabalhando para restabelecer a energia, priorizando regiões mais afetadas como a Zona Oeste e o Centro, enquanto a prefeitura monitora os pontos de alagamento para evitar novos transtornos nas próximas horas.



Uma tempestade devastadora atingiu a capital paulista na tarde desta quarta-feira, 12 de março, deixando um rastro de destruição que incluiu a morte de um taxista, mais de 170 mil imóveis sem energia e dezenas de árvores caídas em diversas regiões da cidade. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) colocou todas as zonas de São Paulo em estado de atenção para alagamentos, enquanto a Defesa Civil emitiu alertas severos para as áreas Norte, Leste, Oeste e central, diante de chuvas intensas acompanhadas de granizo e rajadas de vento que chegaram a ultrapassar 60 km/h. A Zona Oeste foi a mais afetada, com registros de desabamentos e veículos soterrados por árvores, enquanto o Centro enfrentou apagões e ruas alagadas, especialmente na região comercial da 25 de Março. O Corpo de Bombeiros contabilizou mais de 150 chamados relacionados a quedas de árvores, evidenciando a força do temporal que transformou a rotina da maior metrópole do país em um cenário de transtornos.

O taxista, cuja identidade não foi revelada, perdeu a vida no centro histórico da cidade quando uma árvore caiu sobre seu carro, atingindo também a fiação elétrica e deixando duas passageiras ilesas. Vídeos capturaram o momento exato do incidente, que ocorreu por volta das 17h, em meio a um temporal que escureceu o céu e trouxe granizo a bairros como Pinheiros, Butantã e Itaquera. A combinação de calor intenso, com temperaturas próximas de 32°C registradas antes da chuva, e a entrada de uma frente de umidade vinda do litoral foi apontada como o gatilho para as condições extremas. A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, informou que às 17h30 pelo menos 173,7 mil imóveis estavam sem luz, com equipes mobilizadas para restabelecer o serviço em meio a relatos de postes danificados e ruas bloqueadas.

São Paulo, que em 2024 já enfrentou eventos climáticos severos com mais de 2 milhões de pessoas afetadas por apagões em outubro, viu o temporal de março reacender preocupações com a infraestrutura urbana. Moradores relataram cenas de caos, como granizo cobrindo ruas na Zona Oeste e alagamentos que transformaram vias próximas à 25 de Março em verdadeiros rios. O comércio local, um dos maiores polos da capital, sofreu com quedas de energia e prejuízos materiais, enquanto o trânsito paralisou em várias regiões devido a árvores caídas e pontos de alagamento. A seguir, os detalhes do que aconteceu e os impactos que ainda desafiam a cidade após a tempestade.

arvore-cai-em-higienopolis
arvore-cai-em-higienopolis

Estragos nas regiões mais atingidas

Zona Oeste lidera os danos: desabamentos e árvores caídas

A Zona Oeste concentrou os maiores estragos causados pelo temporal, com destaque para os bairros de Pinheiros e Butantã. Em Pinheiros, árvores caíram sobre carros e fiação elétrica, enquanto na Rua Artur de Azevedo o teto de um restaurante desabou parcialmente, atingindo dois veículos estacionados. Cinco equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atender a ocorrência, que por sorte não deixou feridos. O CGE registrou 22,4 mm de chuva em Vila Madalena até as 18h20, um dos maiores índices do dia, acompanhado de granizo às 17h20, o que agravou os danos em uma área já conhecida por sua vulnerabilidade a ventos fortes. Rajadas de 34,5 km/h foram medidas no Butantã às 17h, contribuindo para o cenário de destruição que incluiu postes derrubados e ruas bloqueadas.

Centro em colapso: morte e apagão na 25 de Março

No coração da capital, o centro histórico virou palco de uma tragédia com a morte do taxista na Rua Senador Queiroz, onde uma árvore colidiu com seu veículo às 17h. O incidente, registrado em vídeo, também afetou a rede elétrica, intensificando o apagão que atingiu a região da 25 de Março. A União de Lojistas local relatou que diversas ruas comerciais ficaram sem energia, enquanto alagamentos nas vias próximas dificultaram o acesso e causaram prejuízos a comerciantes. O CGE mediu 23,2 mm de chuva na Sé até as 18h20, o maior acumulado do dia, e rajadas de 61,6 km/h às 17h10, evidenciando a força do temporal que paralisou uma das áreas mais movimentadas da cidade.

Condições climáticas e resposta emergencial

Cronologia do temporal: como o dia virou caos

O avanço da chuva em São Paulo seguiu um padrão que surpreendeu pela rapidez e intensidade. Veja os principais momentos:

  • Manhã: Sol predominou com temperaturas subindo até 32°C, criando um ambiente abafado e úmido.
  • 16h: Nuvens carregadas começaram a se formar, com os primeiros registros de granizo no Butantã às 16h50.
  • 17h: Temporal se intensificou, com rajadas de vento acima de 60 km/h e estado de atenção decretado para toda a cidade.
  • 17h30: Pico do apagão, com 173,7 mil imóveis sem energia; granizo atingiu Pinheiros e Itaquera.
  • 18h20: Chuva começou a perder força, mas deixou 150 chamados ao Corpo de Bombeiros por quedas de árvores.

Esse cronograma reflete a transição de um dia quente para um cenário de destruição em poucas horas, impulsionado por uma frente de umidade que encontrou o calor acumulado na capital.

Rajadas e granizo: os números por trás da tempestade

As rajadas de vento foram um dos fatores mais críticos do temporal, com velocidades impressionantes registradas pelo CGE. No Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte, os ventos atingiram 61 km/h às 17h03 e 55,5 km/h às 17h, enquanto em Santana-Carandiru chegaram a 62,9 km/h às 17h20. A chuva de granizo, embora localizada, trouxe transtornos adicionais, com registros confirmados em Butantã às 16h50, Pinheiros às 17h20 e Itaquera às 17h39. Os maiores índices pluviométricos até as 18h20 incluíram 23,2 mm na Sé, 18,6 mm no Butantã e 17,6 mm em Aricanduva/Vila Formosa, números que explicam os alagamentos e a sobrecarga na infraestrutura urbana da cidade.

Impactos e medidas em andamento

Infraestrutura sob pressão: energia e trânsito afetados

A tempestade expôs fragilidades na infraestrutura de São Paulo, com mais de 170 mil imóveis sem energia elétrica às 17h30, segundo a Enel. A concessionária mobilizou equipes para reparar postes e linhas danificadas, mas a extensão dos prejuízos, com fiação atingida por árvores e rajadas, dificultou a resposta imediata. O trânsito também sofreu, especialmente na região da 25 de Março, onde alagamentos transformaram ruas em rios, e em Pinheiros, onde árvores bloqueadas paralisaram vias importantes. O Corpo de Bombeiros registrou 150 chamados para quedas de árvores, além de um desabamento e uma enchente, destacando a pressão sobre os serviços emergenciais em um dia de caos generalizado.

Danos materiais: comércio e residências atingidos

Além da morte do taxista, os danos materiais foram extensos. Na Zona Oeste, o desabamento do teto de um restaurante na Rua Artur de Azevedo deixou dois carros danificados, enquanto em Higienópolis, no Centro, outra árvore caiu sobre um veículo sem causar vítimas. A região da 25 de Março enfrentou prejuízos no comércio, com lojas afetadas por alagamentos e falta de energia, um golpe duro para um polo que movimenta milhões diariamente. Moradores relataram granizo acumulado em calçadas e danos a telhados, especialmente em áreas como Butantã e Itaquera, onde a chuva foi mais intensa, refletindo o impacto direto nas residências e no dia a dia da população.

Esforços de recuperação: bombeiros e Defesa Civil em ação

A resposta ao temporal envolveu um esforço conjunto de Bombeiros e Defesa Civil, que atuaram rapidamente para atender às demandas da população. Mais de 150 ocorrências de quedas de árvores mobilizaram equipes por toda a Grande São Paulo, com cinco viaturas destacadas para o desabamento em Pinheiros. A Defesa Civil emitiu alertas severos antes e durante a chuva, orientando moradores a evitar áreas de risco e fiação exposta. A Enel, por sua vez, informou que segue trabalhando para restabelecer a energia, priorizando regiões mais afetadas como a Zona Oeste e o Centro, enquanto a prefeitura monitora os pontos de alagamento para evitar novos transtornos nas próximas horas.



Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *