São Paulo amanheceu sob os reflexos de um temporal que varreu a capital e a região metropolitana na quarta-feira, deixando um rastro de destruição e transtornos. Com uma morte confirmada, 63 vias interditadas e 74 mil imóveis sem energia elétrica até o início da manhã desta quinta-feira, 13 de março, a cidade enfrenta mais um dia de alerta amarelo para chuvas intensas, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A combinação de ventos fortes, com rajadas que alcançaram 101 km/h, e precipitações volumosas transformou ruas em rios, derrubou árvores e comprometeu serviços essenciais, expondo a vulnerabilidade da maior metrópole do país diante de eventos climáticos extremos. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) aponta que a instabilidade deve persistir, com novas pancadas de chuva previstas para a tarde e risco elevado de alagamentos.
A Defesa Civil estadual mantém a população em alerta, enquanto o Corpo de Bombeiros e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) trabalham para mitigar os impactos. Na quarta-feira, foram registrados 217 chamados relacionados a quedas de árvores, um dos principais fatores de risco durante o temporal. Um taxista, vítima fatal na região da Sé, foi atingido por uma árvore que não resistiu à força dos ventos, elevando para 23 o número de mortes causadas por chuvas no estado desde o início do verão. A previsão do Climatempo indica que uma nova frente fria pode chegar ao litoral paulista no fim de semana, trazendo mais instabilidade e uma queda nas temperaturas.
Registros apontam que a zona oeste da capital foi a mais afetada, com a Avenida Sumaré entre as vias que sofreram interrupções. Até o momento, 42 semáforos estão apagados devido à falta de energia, dificultando ainda mais o trânsito em uma cidade já marcada por congestionamentos históricos. A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de eletricidade, informou que equipes estão mobilizadas para restabelecer o serviço, mas não há previsão exata para a normalização total.
Chuvas intensas agravam cenário na capital paulista
A sequência de eventos climáticos extremos tem colocado São Paulo em uma situação crítica. Na quarta-feira, o temporal derrubou mais de 150 árvores só na capital, enquanto o congestionamento atingiu níveis alarmantes, com vias bloqueadas por alagamentos e quedas de fiação elétrica. A CET informou que 63 ruas permaneciam interditadas na manhã desta quinta-feira, dificultando a locomoção de milhões de moradores. A zona oeste, especialmente os bairros de Pinheiros e Butantã, concentrou os maiores estragos, com calçadas destruídas e veículos danificados por troncos arrancados pela força do vento.
Dados do Inmet confirmam que as rajadas alcançaram velocidade recorde para o período, intensificando os danos. Além da morte na Sé, outras ocorrências graves foram evitadas por pouco, como no caso de residências atingidas por galhos em áreas residenciais. A Defesa Civil orienta que a população evite áreas próximas a árvores e fiação elétrica durante os próximos dias, já que o alerta amarelo permanece válido até domingo, dia 16.
Alagamentos e falta de energia: os números do caos
O impacto das chuvas vai além das vias interditadas. Até as 10h desta quinta-feira, 74 mil imóveis na capital e região metropolitana estavam sem energia elétrica, segundo a Enel. Na capital, o número chegava a 63 mil, afetando desde residências até comércios e serviços públicos. A interrupção no fornecimento começou na tarde de quarta-feira, quando o temporal derrubou postes e comprometeu a rede elétrica, e persiste como um dos principais desafios para as autoridades.
O Corpo de Bombeiros relatou um dia intenso de trabalho, com mais de 200 ocorrências atendidas em poucas horas. Entre os chamados, destacam-se os relacionados a enchentes em pontos críticos da cidade, como a Marginal Tietê e a Avenida Pompéia, que já acumulam histórico de alagamentos em temporais anteriores. A previsão de novas pancadas de chuva na tarde desta quinta-feira mantém as equipes em estado de prontidão, enquanto os moradores lidam com os prejuízos acumulados.
Como o temporal transformou a rotina de São Paulo
Com o céu nublado e a temperatura máxima prevista em 28º C, a quinta-feira começou com uma sensação de incerteza na capital paulista. O temporal da véspera não só interrompeu o funcionamento de serviços essenciais, mas também alterou a rotina de quem depende do transporte público e das vias urbanas. Estações de metrô e trem, como as da Linha 1-Azul, enfrentaram transtornos na quarta-feira, com trechos alagados e ativação do sistema Paese, que disponibiliza ônibus emergenciais. Nesta manhã, a operação foi parcialmente normalizada, mas os reflexos ainda são sentidos.
Nas ruas, motoristas e pedestres precisaram redobrar a atenção. A queda de 42 semáforos, conforme informado pela CET, gerou pontos de lentidão e risco de acidentes. Bairros como Pirituba, na zona norte, e Santo Amaro, na zona sul, registraram alagamentos que bloquearam acessos importantes, forçando desvios e atrasos. Para os comerciantes, a falta de energia elétrica trouxe prejuízos adicionais, com estoques perdidos e vendas interrompidas em diversas regiões.
Cronologia dos temporais: um verão de recordes
O verão tem sido marcado por chuvas intensas e eventos climáticos extremos em São Paulo. Desde dezembro, o estado acumula 23 mortes relacionadas a temporais, sendo seis delas na capital. A sequência de tragédias inclui casos como o do taxista na Sé e outros incidentes em cidades da região metropolitana, como Franco da Rocha, onde enchentes desalojaram famílias no início de fevereiro. O mês de janeiro também foi palco de um temporal histórico, com 1.025 quilômetros de congestionamento e mais de 200 pontos de alagamento.
Abaixo, um panorama dos principais eventos deste verão:
- Dezembro: início da Operação Chuvas da Defesa Civil, com 16 mortes registradas até o fim do mês.
- Janeiro: chuva recorde provoca 219 alagamentos e deixa 27 mil imóveis sem energia na capital.
- Fevereiro: deslizamentos em São Bernardo do Campo e enchentes em Caieiras afetam centenas de moradores.
- Março: temporal desta semana eleva o alerta para o fim de semana, com previsão de nova frente fria.
Os números refletem um padrão de agravamento, com o solo encharcado e a infraestrutura urbana sob pressão constante.
Medidas de segurança para enfrentar as chuvas
Diante da previsão de mais chuva, autoridades reforçam orientações à população. A Defesa Civil destaca a importância de medidas preventivas para minimizar riscos durante temporais. Entre as recomendações estão evitar áreas de risco, como encostas e margens de rios, e buscar abrigo em locais seguros. O CGE prevê que as pancadas desta quinta-feira podem vir acompanhadas de rajadas de vento, mantendo o potencial para novos alagamentos.
Algumas dicas práticas incluem:
- Evitar contato com a rede elétrica durante chuvas fortes.
- Não atravessar áreas alagadas, mesmo de carro, devido ao risco de correntezas.
- Monitorar alertas enviados por SMS pela Defesa Civil.
- Planejar deslocamentos para evitar vias congestionadas ou bloqueadas.
A colaboração entre Bombeiros, CET e equipes da Enel segue intensa, mas a normalização depende das condições climáticas dos próximos dias.
Previsão do tempo: o que esperar até domingo
O Climatempo aponta que a instabilidade em São Paulo está longe de acabar. A frente fria que atingiu o estado na quarta-feira continua influenciando o clima, com áreas de chuva se deslocando lentamente pelas zonas oeste e sul da capital nesta quinta-feira. A tarde deve registrar pancadas moderadas a fortes, com possibilidade de granizo em pontos isolados. A temperatura, que começou o dia em 19º C, não deve ultrapassar os 28º C, mantendo o clima abafado típico de março.
Para o fim de semana, uma nova frente fria se aproxima do litoral paulista, prometendo queda nas temperaturas e mais precipitações. Na sexta-feira, o céu permanece nublado, com máximas em torno de 26º C e risco de alagamentos persistente. No sábado e domingo, a previsão indica volumes maiores de chuva, especialmente na faixa leste do estado, o que pode agravar a situação em áreas já castigadas, como a Marginal Tietê e o ABC Paulista.
Impactos acumulados desafiam infraestrutura urbana
A repetição de temporais expõe os limites da infraestrutura de São Paulo. Os 63 mil imóveis sem energia na capital nesta quinta-feira são apenas uma fração dos 173 mil afetados na Grande São Paulo na noite anterior. A Enel informou que 2.400 profissionais estão mobilizados para reparos, mas a extensão dos danos dificulta uma solução rápida. Postes derrubados, transformadores queimados e redes sobrecarregadas compõem o cenário enfrentado pela concessionária.
Na esfera pública, a CET mantém 322 agentes nas ruas, apoiados por viaturas e motos, para gerenciar o tráfego. Os 63 pontos de interdição registrados até o momento refletem a dificuldade de escoar a água em uma cidade com histórico de drenagem insuficiente. A Avenida Sumaré, por exemplo, ficou intransitável por horas após a queda de uma árvore de grande porte, um problema recorrente em temporais anteriores.
Bombeiros e Defesa Civil em ação contínua
O trabalho do Corpo de Bombeiros tem sido essencial para conter os danos. Na quarta-feira, as 217 ocorrências de quedas de árvores mobilizaram equipes em toda a região metropolitana, com destaque para resgates em áreas urbanas densas. Um dos casos mais graves foi o do taxista na Sé, onde a rápida ação não foi suficiente para evitar a tragédia. Outros chamados incluíram salvamentos em enchentes e retirada de escombros em bairros como Jaçanã e Cachoeirinha.
A Defesa Civil, por sua vez, mantém um monitoramento rigoroso. Desde o início da manhã desta quinta-feira, alertas foram enviados por SMS a moradores de áreas vulneráveis, como as zonas norte e leste da capital. A previsão de continuidade das chuvas até domingo reforça a necessidade de vigilância, especialmente em regiões próximas a córregos e rios, que podem transbordar com o aumento do volume de água.

São Paulo amanheceu sob os reflexos de um temporal que varreu a capital e a região metropolitana na quarta-feira, deixando um rastro de destruição e transtornos. Com uma morte confirmada, 63 vias interditadas e 74 mil imóveis sem energia elétrica até o início da manhã desta quinta-feira, 13 de março, a cidade enfrenta mais um dia de alerta amarelo para chuvas intensas, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A combinação de ventos fortes, com rajadas que alcançaram 101 km/h, e precipitações volumosas transformou ruas em rios, derrubou árvores e comprometeu serviços essenciais, expondo a vulnerabilidade da maior metrópole do país diante de eventos climáticos extremos. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) aponta que a instabilidade deve persistir, com novas pancadas de chuva previstas para a tarde e risco elevado de alagamentos.
A Defesa Civil estadual mantém a população em alerta, enquanto o Corpo de Bombeiros e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) trabalham para mitigar os impactos. Na quarta-feira, foram registrados 217 chamados relacionados a quedas de árvores, um dos principais fatores de risco durante o temporal. Um taxista, vítima fatal na região da Sé, foi atingido por uma árvore que não resistiu à força dos ventos, elevando para 23 o número de mortes causadas por chuvas no estado desde o início do verão. A previsão do Climatempo indica que uma nova frente fria pode chegar ao litoral paulista no fim de semana, trazendo mais instabilidade e uma queda nas temperaturas.
Registros apontam que a zona oeste da capital foi a mais afetada, com a Avenida Sumaré entre as vias que sofreram interrupções. Até o momento, 42 semáforos estão apagados devido à falta de energia, dificultando ainda mais o trânsito em uma cidade já marcada por congestionamentos históricos. A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de eletricidade, informou que equipes estão mobilizadas para restabelecer o serviço, mas não há previsão exata para a normalização total.
Chuvas intensas agravam cenário na capital paulista
A sequência de eventos climáticos extremos tem colocado São Paulo em uma situação crítica. Na quarta-feira, o temporal derrubou mais de 150 árvores só na capital, enquanto o congestionamento atingiu níveis alarmantes, com vias bloqueadas por alagamentos e quedas de fiação elétrica. A CET informou que 63 ruas permaneciam interditadas na manhã desta quinta-feira, dificultando a locomoção de milhões de moradores. A zona oeste, especialmente os bairros de Pinheiros e Butantã, concentrou os maiores estragos, com calçadas destruídas e veículos danificados por troncos arrancados pela força do vento.
Dados do Inmet confirmam que as rajadas alcançaram velocidade recorde para o período, intensificando os danos. Além da morte na Sé, outras ocorrências graves foram evitadas por pouco, como no caso de residências atingidas por galhos em áreas residenciais. A Defesa Civil orienta que a população evite áreas próximas a árvores e fiação elétrica durante os próximos dias, já que o alerta amarelo permanece válido até domingo, dia 16.
Alagamentos e falta de energia: os números do caos
O impacto das chuvas vai além das vias interditadas. Até as 10h desta quinta-feira, 74 mil imóveis na capital e região metropolitana estavam sem energia elétrica, segundo a Enel. Na capital, o número chegava a 63 mil, afetando desde residências até comércios e serviços públicos. A interrupção no fornecimento começou na tarde de quarta-feira, quando o temporal derrubou postes e comprometeu a rede elétrica, e persiste como um dos principais desafios para as autoridades.
O Corpo de Bombeiros relatou um dia intenso de trabalho, com mais de 200 ocorrências atendidas em poucas horas. Entre os chamados, destacam-se os relacionados a enchentes em pontos críticos da cidade, como a Marginal Tietê e a Avenida Pompéia, que já acumulam histórico de alagamentos em temporais anteriores. A previsão de novas pancadas de chuva na tarde desta quinta-feira mantém as equipes em estado de prontidão, enquanto os moradores lidam com os prejuízos acumulados.
Como o temporal transformou a rotina de São Paulo
Com o céu nublado e a temperatura máxima prevista em 28º C, a quinta-feira começou com uma sensação de incerteza na capital paulista. O temporal da véspera não só interrompeu o funcionamento de serviços essenciais, mas também alterou a rotina de quem depende do transporte público e das vias urbanas. Estações de metrô e trem, como as da Linha 1-Azul, enfrentaram transtornos na quarta-feira, com trechos alagados e ativação do sistema Paese, que disponibiliza ônibus emergenciais. Nesta manhã, a operação foi parcialmente normalizada, mas os reflexos ainda são sentidos.
Nas ruas, motoristas e pedestres precisaram redobrar a atenção. A queda de 42 semáforos, conforme informado pela CET, gerou pontos de lentidão e risco de acidentes. Bairros como Pirituba, na zona norte, e Santo Amaro, na zona sul, registraram alagamentos que bloquearam acessos importantes, forçando desvios e atrasos. Para os comerciantes, a falta de energia elétrica trouxe prejuízos adicionais, com estoques perdidos e vendas interrompidas em diversas regiões.
Cronologia dos temporais: um verão de recordes
O verão tem sido marcado por chuvas intensas e eventos climáticos extremos em São Paulo. Desde dezembro, o estado acumula 23 mortes relacionadas a temporais, sendo seis delas na capital. A sequência de tragédias inclui casos como o do taxista na Sé e outros incidentes em cidades da região metropolitana, como Franco da Rocha, onde enchentes desalojaram famílias no início de fevereiro. O mês de janeiro também foi palco de um temporal histórico, com 1.025 quilômetros de congestionamento e mais de 200 pontos de alagamento.
Abaixo, um panorama dos principais eventos deste verão:
- Dezembro: início da Operação Chuvas da Defesa Civil, com 16 mortes registradas até o fim do mês.
- Janeiro: chuva recorde provoca 219 alagamentos e deixa 27 mil imóveis sem energia na capital.
- Fevereiro: deslizamentos em São Bernardo do Campo e enchentes em Caieiras afetam centenas de moradores.
- Março: temporal desta semana eleva o alerta para o fim de semana, com previsão de nova frente fria.
Os números refletem um padrão de agravamento, com o solo encharcado e a infraestrutura urbana sob pressão constante.
Medidas de segurança para enfrentar as chuvas
Diante da previsão de mais chuva, autoridades reforçam orientações à população. A Defesa Civil destaca a importância de medidas preventivas para minimizar riscos durante temporais. Entre as recomendações estão evitar áreas de risco, como encostas e margens de rios, e buscar abrigo em locais seguros. O CGE prevê que as pancadas desta quinta-feira podem vir acompanhadas de rajadas de vento, mantendo o potencial para novos alagamentos.
Algumas dicas práticas incluem:
- Evitar contato com a rede elétrica durante chuvas fortes.
- Não atravessar áreas alagadas, mesmo de carro, devido ao risco de correntezas.
- Monitorar alertas enviados por SMS pela Defesa Civil.
- Planejar deslocamentos para evitar vias congestionadas ou bloqueadas.
A colaboração entre Bombeiros, CET e equipes da Enel segue intensa, mas a normalização depende das condições climáticas dos próximos dias.
Previsão do tempo: o que esperar até domingo
O Climatempo aponta que a instabilidade em São Paulo está longe de acabar. A frente fria que atingiu o estado na quarta-feira continua influenciando o clima, com áreas de chuva se deslocando lentamente pelas zonas oeste e sul da capital nesta quinta-feira. A tarde deve registrar pancadas moderadas a fortes, com possibilidade de granizo em pontos isolados. A temperatura, que começou o dia em 19º C, não deve ultrapassar os 28º C, mantendo o clima abafado típico de março.
Para o fim de semana, uma nova frente fria se aproxima do litoral paulista, prometendo queda nas temperaturas e mais precipitações. Na sexta-feira, o céu permanece nublado, com máximas em torno de 26º C e risco de alagamentos persistente. No sábado e domingo, a previsão indica volumes maiores de chuva, especialmente na faixa leste do estado, o que pode agravar a situação em áreas já castigadas, como a Marginal Tietê e o ABC Paulista.
Impactos acumulados desafiam infraestrutura urbana
A repetição de temporais expõe os limites da infraestrutura de São Paulo. Os 63 mil imóveis sem energia na capital nesta quinta-feira são apenas uma fração dos 173 mil afetados na Grande São Paulo na noite anterior. A Enel informou que 2.400 profissionais estão mobilizados para reparos, mas a extensão dos danos dificulta uma solução rápida. Postes derrubados, transformadores queimados e redes sobrecarregadas compõem o cenário enfrentado pela concessionária.
Na esfera pública, a CET mantém 322 agentes nas ruas, apoiados por viaturas e motos, para gerenciar o tráfego. Os 63 pontos de interdição registrados até o momento refletem a dificuldade de escoar a água em uma cidade com histórico de drenagem insuficiente. A Avenida Sumaré, por exemplo, ficou intransitável por horas após a queda de uma árvore de grande porte, um problema recorrente em temporais anteriores.
Bombeiros e Defesa Civil em ação contínua
O trabalho do Corpo de Bombeiros tem sido essencial para conter os danos. Na quarta-feira, as 217 ocorrências de quedas de árvores mobilizaram equipes em toda a região metropolitana, com destaque para resgates em áreas urbanas densas. Um dos casos mais graves foi o do taxista na Sé, onde a rápida ação não foi suficiente para evitar a tragédia. Outros chamados incluíram salvamentos em enchentes e retirada de escombros em bairros como Jaçanã e Cachoeirinha.
A Defesa Civil, por sua vez, mantém um monitoramento rigoroso. Desde o início da manhã desta quinta-feira, alertas foram enviados por SMS a moradores de áreas vulneráveis, como as zonas norte e leste da capital. A previsão de continuidade das chuvas até domingo reforça a necessidade de vigilância, especialmente em regiões próximas a córregos e rios, que podem transbordar com o aumento do volume de água.
