A temporada 2025 da Fórmula 1 está prestes a começar, e o brasileiro Gabriel Bortoleto, que fará sua estreia como piloto titular da Sauber no Grande Prêmio da Austrália, já se vê no centro das atenções. Com apenas 20 anos, o jovem talento chega à elite do automobilismo carregando o peso de ser o primeiro brasileiro no grid desde Felipe Massa, em 2017, e os títulos consecutivos nas Fórmulas 3 e 2. No entanto, antes mesmo de acelerar no circuito de Albert Park, em Melbourne, Bortoleto foi alvo de comentários contundentes de Helmut Marko, consultor da Red Bull, que questionou sua capacidade de se destacar entre os melhores da categoria.
Bortoleto conquistou o mundo do esporte a motor com uma ascensão meteórica. Em 2023, em sua temporada de estreia na Fórmula 3, ele venceu o campeonato com duas vitórias, mostrando consistência e habilidade estratégica. No ano seguinte, na Fórmula 2, repetiu o feito, novamente como novato, superando adversários experientes como Isack Hadjar, protegido de Marko, para levantar o troféu com apenas duas vitórias. Apesar desses feitos impressionantes, o austríaco, conhecido por sua visão afiada na descoberta de talentos como Max Verstappen e Sebastian Vettel, classificou o brasileiro como um “piloto de classe B”, apontando a falta de “velocidade pura” como um limitador em seu potencial.
Com o GP da Austrália marcado para os dias 13 a 16 de março, o palco está montado para a estreia de Bortoleto na Fórmula 1. A prova em Melbourne, que retorna como abertura da temporada pela primeira vez desde 2019, será um teste crucial para o piloto da Sauber, que divide a garagem com o experiente Nico Hülkenberg. Enquanto o brasileiro se prepara para enfrentar os desafios de um grid repleto de novatos e veteranos, as críticas de Marko já acendem o debate sobre o que ele pode entregar em sua temporada de estreia.
Ascensão relâmpago de Bortoleto no automobilismo
Gabriel Bortoleto começou sua trajetória no kart aos sete anos, em São Paulo, e rapidamente se destacou como um talento promissor. Após anos competindo no Brasil e na Europa, onde foi vice-campeão do Mundial de Kart WSK e do Troféu Andrea Margutti, ele deu o salto para os monopostos em 2020, na Fórmula 4 Italiana. Sua carreira ganhou impulso em 2022, na Fórmula Regional Europeia (FRECA), onde venceu corridas na Bélgica e na Espanha, chamando a atenção de equipes maiores. Foi nesse período que o bicampeão Fernando Alonso, seu mentor, passou a gerenciar sua carreira, ajudando-o a garantir uma vaga na Fórmula 3 com a Trident em 2023.
Na temporada de estreia na F3, Bortoleto impressionou ao vencer logo na primeira etapa, no Bahrein, e novamente na Austrália, consolidando-se como um piloto consistente e estrategicamente brilhante. O título veio com apenas duas vitórias, mas sua regularidade o colocou à frente de adversários mais agressivos. Em 2024, já na Fórmula 2 pela equipe Invicta, ele repetiu o feito, vencendo duas vezes e superando Isack Hadjar na última corrida, em Abu Dhabi, para garantir o campeonato. Esses resultados o levaram à Sauber, onde assinou um contrato plurianual que o manterá no grid até, pelo menos, 2026, quando a equipe se tornará Audi.
A transição para a Fórmula 1 aconteceu rapidamente. Após o título da F2, Bortoleto participou de testes de pós-temporada em Abu Dhabi, em dezembro de 2024, pilotando o carro da Sauber pela primeira vez. Ele completou 130 voltas e marcou o 18º tempo geral, com 1min24s738, ficando atrás de Hülkenberg, mas mostrando adaptação ao novo ambiente. Agora, com a temporada 2025 às portas, o brasileiro tem a chance de provar seu valor em um cenário muito mais competitivo.
Críticas de Marko colocam pressão sobre o brasileiro
Helmut Marko não mediu palavras ao avaliar Gabriel Bortoleto às vésperas de sua estreia na Fórmula 1. Em entrevista à emissora austríaca ServusTV, o consultor da Red Bull afirmou que o brasileiro é um piloto inteligente e constante, capaz de trazer o carro de volta aos boxes sem problemas, mas carece da velocidade bruta necessária para ser um destaque na categoria máxima. Marko chegou a minimizar os feitos de Bortoleto nas categorias de base, apontando que ele venceu a Fórmula 3 com “apenas uma vitória” — um erro factual, já que foram duas — e a Fórmula 2 com duas, sugerindo que esses números refletem falta de domínio.
A declaração de Marko gerou repercussão imediata no mundo da Fórmula 1. Enquanto elogiava outros novatos, como Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, e Oliver Bearman, da Haas, classificando-os como pilotos de “classe A” com potencial de elite, o austríaco colocou Bortoleto em uma categoria inferior. Ele também defendeu Isack Hadjar, vice-campeão da F2 em 2024, afirmando que o francês perdeu o título por detalhes técnicos e mantém um talento superior ao do brasileiro. A rivalidade entre Bortoleto e Hadjar, que se enfrentaram na final da F2 em Abu Dhabi, parece ter influenciado a visão de Marko, que viu seu pupilo ser superado na pista.
Apesar das críticas, Bortoleto tem defensores no paddock. Nico Hülkenberg, seu companheiro de equipe na Sauber, elogiou a velocidade e a postura do brasileiro, destacando que já mantém uma relação “muito boa” com ele. Outro ex-piloto da Fórmula 1, cuja identidade não foi especificada, também aposta que Bortoleto tem condições de superar Hülkenberg em sua temporada de estreia, apontando que o jovem “tem o que é preciso” para se destacar. Essas opiniões contrastam com a análise de Marko e sugerem que o brasileiro pode surpreender em Melbourne.
Preparação intensa para o GP da Austrália
Com a estreia na Fórmula 1 se aproximando, Gabriel Bortoleto intensificou sua preparação com a Sauber. Desde o anúncio de sua contratação, em novembro de 2024, o brasileiro tem passado semanas na sede da equipe, na Suíça, trabalhando no simulador e alinhando sua comunicação com os engenheiros. Ele destacou a importância de construir um bom relacionamento com o time antes do início da temporada, especialmente em um ano de transição para a Sauber, que encerrará sua história em 2025 antes de se transformar em Audi. A parceria com Hülkenberg, um veterano com mais de 200 corridas na categoria, também é vista como uma oportunidade de aprendizado.
O circuito de Albert Park, em Melbourne, será o primeiro desafio oficial de Bortoleto na Fórmula 1. Com 5,278 quilômetros de extensão, a pista é conhecida por suas curvas rápidas e trechos técnicos, exigindo precisão e adaptação dos pilotos. A programação do GP da Austrália começa na quinta-feira, 13 de março, com o primeiro treino livre às 22h30 (horário de Brasília). O segundo treino está marcado para a madrugada de sexta-feira, às 2h, enquanto o terceiro treino e a classificação ocorrem na sexta e no sábado, nos mesmos horários. A corrida, no domingo, dia 16, terá largada à 1h, prometendo emoção para os fãs brasileiros que acompanharão a estreia de seu novo representante.
A temporada 2025 da Fórmula 1 contará com 24 etapas, e o GP da Austrália será apenas o ponto de partida para Bortoleto. Além dele, outros novatos como Antonelli, Bearman, Hadjar e Jack Doohan, da Alpine, também estrearão como titulares, renovando o grid da categoria. Enquanto isso, a Sauber busca melhorar seu desempenho após anos de resultados modestos, e a dupla formada por Bortoleto e Hülkenberg é vista como uma aposta promissora para o futuro da equipe.
Calendário do GP da Austrália e o que esperar
O Grande Prêmio da Austrália marca o início de uma temporada cheia de expectativas na Fórmula 1. Para os fãs brasileiros, a presença de Gabriel Bortoleto no grid é o grande destaque, mas o fim de semana em Melbourne também trará outras histórias para acompanhar. Confira os horários da programação, ajustados ao fuso horário de Brasília:
- Quinta-feira, 13 de março: Treino Livre 1 às 22h30
- Sexta-feira, 14 de março: Treino Livre 2 às 2h
- Sexta-feira, 14 de março: Treino Livre 3 às 22h30
- Sábado, 15 de março: Classificação às 2h
- Domingo, 16 de março: Corrida às 1h
Além da Fórmula 1, o fim de semana contará com as etapas de abertura da Fórmula 2 e da Fórmula 3, trazendo mais ação ao circuito de Albert Park. Na F2, pilotos como Leonardo Fornaroli, atual campeão da F3, e Pepe Martí estarão entre os destaques, enquanto na F3 o brasileiro Rafael Câmara, da Academia Ferrari, fará sua estreia pela Trident.
Foco na pista para responder às críticas
Diante das palavras de Helmut Marko, Gabriel Bortoleto terá em Melbourne a primeira oportunidade de mostrar seu potencial na Fórmula 1. Embora as críticas do consultor da Red Bull tenham colocado uma sombra sobre sua chegada, o brasileiro já demonstrou resiliência em sua carreira. Sua vitória em Monza na Fórmula 2, largando do fundo do grid, e a virada sobre Hadjar em Abu Dhabi são exemplos de sua capacidade de superar adversidades. Na Sauber, ele terá um carro que, embora não esteja entre os mais competitivos, pode oferecer chances de pontuar em um grid imprevisível.
A temporada 2025 também será marcada por mudanças no regulamento. O ponto extra pela volta mais rápida, em vigor entre 2019 e 2024, foi extinto, e uma nova regra define que, em caso de impossibilidade de realizar a classificação, o grid será formado pela ordem do Mundial de Pilotos, e não pelos treinos livres. Essas alterações podem influenciar as estratégias das equipes, especialmente para um novato como Bortoleto, que precisará se adaptar rapidamente ao ritmo da Fórmula 1.
O apoio de Fernando Alonso, que o acompanha desde a FRECA, também será um trunfo. O espanhol, hoje na Aston Martin, já declarou que Bortoleto “fez história” com seus títulos e segue sendo uma figura influente em sua trajetória. Com essa retaguarda e o talento já exibido nas categorias de base, o brasileiro chega à Austrália determinado a provar que pode ir além da classificação de “piloto B” imposta por Marko.
Números que definem a carreira de Bortoleto
Os feitos de Gabriel Bortoleto nas categorias de base falam por si só e mostram por que ele é uma aposta de peso para a Fórmula 1. Aqui estão algumas estatísticas que resumem sua jornada até agora:
- 113 corridas disputadas em monopostos
- 9 vitórias, incluindo 2 na F3 e 2 na F2
- 10 pole positions conquistadas
- 7 voltas mais rápidas registradas
- 24 pódios acumulados
Esses números, aliados aos títulos de 2023 e 2024, mostram um piloto que combina consistência com momentos de brilho, mesmo que não tenha o volume de vitórias de outros campeões das categorias inferiores.
Expectativas altas para um ano de estreias
A temporada 2025 da Fórmula 1 promete ser uma das mais movimentadas dos últimos anos, com cinco novatos no grid e grandes trocas entre equipes. Lewis Hamilton na Ferrari, Carlos Sainz na Williams e Esteban Ocon na Haas são algumas das mudanças que agitam o cenário, enquanto Max Verstappen segue como referência na Red Bull, agora ao lado de Liam Lawson. Para Bortoleto, o desafio é se estabelecer em uma Sauber que vive um momento de transição, mas que tem planos ambiciosos com a entrada da Audi em 2026.
Melbourne será apenas o primeiro capítulo dessa história. O GP do Brasil, marcado para 9 de novembro em Interlagos, será outro momento especial, com a torcida brasileira pronta para apoiar seu novo representante. Até lá, Bortoleto terá 24 corridas para mostrar que sua velocidade e inteligência podem calar as críticas e colocá-lo entre os grandes nomes da Fórmula 1.

A temporada 2025 da Fórmula 1 está prestes a começar, e o brasileiro Gabriel Bortoleto, que fará sua estreia como piloto titular da Sauber no Grande Prêmio da Austrália, já se vê no centro das atenções. Com apenas 20 anos, o jovem talento chega à elite do automobilismo carregando o peso de ser o primeiro brasileiro no grid desde Felipe Massa, em 2017, e os títulos consecutivos nas Fórmulas 3 e 2. No entanto, antes mesmo de acelerar no circuito de Albert Park, em Melbourne, Bortoleto foi alvo de comentários contundentes de Helmut Marko, consultor da Red Bull, que questionou sua capacidade de se destacar entre os melhores da categoria.
Bortoleto conquistou o mundo do esporte a motor com uma ascensão meteórica. Em 2023, em sua temporada de estreia na Fórmula 3, ele venceu o campeonato com duas vitórias, mostrando consistência e habilidade estratégica. No ano seguinte, na Fórmula 2, repetiu o feito, novamente como novato, superando adversários experientes como Isack Hadjar, protegido de Marko, para levantar o troféu com apenas duas vitórias. Apesar desses feitos impressionantes, o austríaco, conhecido por sua visão afiada na descoberta de talentos como Max Verstappen e Sebastian Vettel, classificou o brasileiro como um “piloto de classe B”, apontando a falta de “velocidade pura” como um limitador em seu potencial.
Com o GP da Austrália marcado para os dias 13 a 16 de março, o palco está montado para a estreia de Bortoleto na Fórmula 1. A prova em Melbourne, que retorna como abertura da temporada pela primeira vez desde 2019, será um teste crucial para o piloto da Sauber, que divide a garagem com o experiente Nico Hülkenberg. Enquanto o brasileiro se prepara para enfrentar os desafios de um grid repleto de novatos e veteranos, as críticas de Marko já acendem o debate sobre o que ele pode entregar em sua temporada de estreia.
Ascensão relâmpago de Bortoleto no automobilismo
Gabriel Bortoleto começou sua trajetória no kart aos sete anos, em São Paulo, e rapidamente se destacou como um talento promissor. Após anos competindo no Brasil e na Europa, onde foi vice-campeão do Mundial de Kart WSK e do Troféu Andrea Margutti, ele deu o salto para os monopostos em 2020, na Fórmula 4 Italiana. Sua carreira ganhou impulso em 2022, na Fórmula Regional Europeia (FRECA), onde venceu corridas na Bélgica e na Espanha, chamando a atenção de equipes maiores. Foi nesse período que o bicampeão Fernando Alonso, seu mentor, passou a gerenciar sua carreira, ajudando-o a garantir uma vaga na Fórmula 3 com a Trident em 2023.
Na temporada de estreia na F3, Bortoleto impressionou ao vencer logo na primeira etapa, no Bahrein, e novamente na Austrália, consolidando-se como um piloto consistente e estrategicamente brilhante. O título veio com apenas duas vitórias, mas sua regularidade o colocou à frente de adversários mais agressivos. Em 2024, já na Fórmula 2 pela equipe Invicta, ele repetiu o feito, vencendo duas vezes e superando Isack Hadjar na última corrida, em Abu Dhabi, para garantir o campeonato. Esses resultados o levaram à Sauber, onde assinou um contrato plurianual que o manterá no grid até, pelo menos, 2026, quando a equipe se tornará Audi.
A transição para a Fórmula 1 aconteceu rapidamente. Após o título da F2, Bortoleto participou de testes de pós-temporada em Abu Dhabi, em dezembro de 2024, pilotando o carro da Sauber pela primeira vez. Ele completou 130 voltas e marcou o 18º tempo geral, com 1min24s738, ficando atrás de Hülkenberg, mas mostrando adaptação ao novo ambiente. Agora, com a temporada 2025 às portas, o brasileiro tem a chance de provar seu valor em um cenário muito mais competitivo.
Críticas de Marko colocam pressão sobre o brasileiro
Helmut Marko não mediu palavras ao avaliar Gabriel Bortoleto às vésperas de sua estreia na Fórmula 1. Em entrevista à emissora austríaca ServusTV, o consultor da Red Bull afirmou que o brasileiro é um piloto inteligente e constante, capaz de trazer o carro de volta aos boxes sem problemas, mas carece da velocidade bruta necessária para ser um destaque na categoria máxima. Marko chegou a minimizar os feitos de Bortoleto nas categorias de base, apontando que ele venceu a Fórmula 3 com “apenas uma vitória” — um erro factual, já que foram duas — e a Fórmula 2 com duas, sugerindo que esses números refletem falta de domínio.
A declaração de Marko gerou repercussão imediata no mundo da Fórmula 1. Enquanto elogiava outros novatos, como Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, e Oliver Bearman, da Haas, classificando-os como pilotos de “classe A” com potencial de elite, o austríaco colocou Bortoleto em uma categoria inferior. Ele também defendeu Isack Hadjar, vice-campeão da F2 em 2024, afirmando que o francês perdeu o título por detalhes técnicos e mantém um talento superior ao do brasileiro. A rivalidade entre Bortoleto e Hadjar, que se enfrentaram na final da F2 em Abu Dhabi, parece ter influenciado a visão de Marko, que viu seu pupilo ser superado na pista.
Apesar das críticas, Bortoleto tem defensores no paddock. Nico Hülkenberg, seu companheiro de equipe na Sauber, elogiou a velocidade e a postura do brasileiro, destacando que já mantém uma relação “muito boa” com ele. Outro ex-piloto da Fórmula 1, cuja identidade não foi especificada, também aposta que Bortoleto tem condições de superar Hülkenberg em sua temporada de estreia, apontando que o jovem “tem o que é preciso” para se destacar. Essas opiniões contrastam com a análise de Marko e sugerem que o brasileiro pode surpreender em Melbourne.
Preparação intensa para o GP da Austrália
Com a estreia na Fórmula 1 se aproximando, Gabriel Bortoleto intensificou sua preparação com a Sauber. Desde o anúncio de sua contratação, em novembro de 2024, o brasileiro tem passado semanas na sede da equipe, na Suíça, trabalhando no simulador e alinhando sua comunicação com os engenheiros. Ele destacou a importância de construir um bom relacionamento com o time antes do início da temporada, especialmente em um ano de transição para a Sauber, que encerrará sua história em 2025 antes de se transformar em Audi. A parceria com Hülkenberg, um veterano com mais de 200 corridas na categoria, também é vista como uma oportunidade de aprendizado.
O circuito de Albert Park, em Melbourne, será o primeiro desafio oficial de Bortoleto na Fórmula 1. Com 5,278 quilômetros de extensão, a pista é conhecida por suas curvas rápidas e trechos técnicos, exigindo precisão e adaptação dos pilotos. A programação do GP da Austrália começa na quinta-feira, 13 de março, com o primeiro treino livre às 22h30 (horário de Brasília). O segundo treino está marcado para a madrugada de sexta-feira, às 2h, enquanto o terceiro treino e a classificação ocorrem na sexta e no sábado, nos mesmos horários. A corrida, no domingo, dia 16, terá largada à 1h, prometendo emoção para os fãs brasileiros que acompanharão a estreia de seu novo representante.
A temporada 2025 da Fórmula 1 contará com 24 etapas, e o GP da Austrália será apenas o ponto de partida para Bortoleto. Além dele, outros novatos como Antonelli, Bearman, Hadjar e Jack Doohan, da Alpine, também estrearão como titulares, renovando o grid da categoria. Enquanto isso, a Sauber busca melhorar seu desempenho após anos de resultados modestos, e a dupla formada por Bortoleto e Hülkenberg é vista como uma aposta promissora para o futuro da equipe.
Calendário do GP da Austrália e o que esperar
O Grande Prêmio da Austrália marca o início de uma temporada cheia de expectativas na Fórmula 1. Para os fãs brasileiros, a presença de Gabriel Bortoleto no grid é o grande destaque, mas o fim de semana em Melbourne também trará outras histórias para acompanhar. Confira os horários da programação, ajustados ao fuso horário de Brasília:
- Quinta-feira, 13 de março: Treino Livre 1 às 22h30
- Sexta-feira, 14 de março: Treino Livre 2 às 2h
- Sexta-feira, 14 de março: Treino Livre 3 às 22h30
- Sábado, 15 de março: Classificação às 2h
- Domingo, 16 de março: Corrida às 1h
Além da Fórmula 1, o fim de semana contará com as etapas de abertura da Fórmula 2 e da Fórmula 3, trazendo mais ação ao circuito de Albert Park. Na F2, pilotos como Leonardo Fornaroli, atual campeão da F3, e Pepe Martí estarão entre os destaques, enquanto na F3 o brasileiro Rafael Câmara, da Academia Ferrari, fará sua estreia pela Trident.
Foco na pista para responder às críticas
Diante das palavras de Helmut Marko, Gabriel Bortoleto terá em Melbourne a primeira oportunidade de mostrar seu potencial na Fórmula 1. Embora as críticas do consultor da Red Bull tenham colocado uma sombra sobre sua chegada, o brasileiro já demonstrou resiliência em sua carreira. Sua vitória em Monza na Fórmula 2, largando do fundo do grid, e a virada sobre Hadjar em Abu Dhabi são exemplos de sua capacidade de superar adversidades. Na Sauber, ele terá um carro que, embora não esteja entre os mais competitivos, pode oferecer chances de pontuar em um grid imprevisível.
A temporada 2025 também será marcada por mudanças no regulamento. O ponto extra pela volta mais rápida, em vigor entre 2019 e 2024, foi extinto, e uma nova regra define que, em caso de impossibilidade de realizar a classificação, o grid será formado pela ordem do Mundial de Pilotos, e não pelos treinos livres. Essas alterações podem influenciar as estratégias das equipes, especialmente para um novato como Bortoleto, que precisará se adaptar rapidamente ao ritmo da Fórmula 1.
O apoio de Fernando Alonso, que o acompanha desde a FRECA, também será um trunfo. O espanhol, hoje na Aston Martin, já declarou que Bortoleto “fez história” com seus títulos e segue sendo uma figura influente em sua trajetória. Com essa retaguarda e o talento já exibido nas categorias de base, o brasileiro chega à Austrália determinado a provar que pode ir além da classificação de “piloto B” imposta por Marko.
Números que definem a carreira de Bortoleto
Os feitos de Gabriel Bortoleto nas categorias de base falam por si só e mostram por que ele é uma aposta de peso para a Fórmula 1. Aqui estão algumas estatísticas que resumem sua jornada até agora:
- 113 corridas disputadas em monopostos
- 9 vitórias, incluindo 2 na F3 e 2 na F2
- 10 pole positions conquistadas
- 7 voltas mais rápidas registradas
- 24 pódios acumulados
Esses números, aliados aos títulos de 2023 e 2024, mostram um piloto que combina consistência com momentos de brilho, mesmo que não tenha o volume de vitórias de outros campeões das categorias inferiores.
Expectativas altas para um ano de estreias
A temporada 2025 da Fórmula 1 promete ser uma das mais movimentadas dos últimos anos, com cinco novatos no grid e grandes trocas entre equipes. Lewis Hamilton na Ferrari, Carlos Sainz na Williams e Esteban Ocon na Haas são algumas das mudanças que agitam o cenário, enquanto Max Verstappen segue como referência na Red Bull, agora ao lado de Liam Lawson. Para Bortoleto, o desafio é se estabelecer em uma Sauber que vive um momento de transição, mas que tem planos ambiciosos com a entrada da Audi em 2026.
Melbourne será apenas o primeiro capítulo dessa história. O GP do Brasil, marcado para 9 de novembro em Interlagos, será outro momento especial, com a torcida brasileira pronta para apoiar seu novo representante. Até lá, Bortoleto terá 24 corridas para mostrar que sua velocidade e inteligência podem calar as críticas e colocá-lo entre os grandes nomes da Fórmula 1.
